PGR não confirma versão de Santana Lopes CARLOS RODRIGUES LIMA e FRANCISCO ALMEIDA LEITE
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PGR não confirma versão de Santana Lopes CARLOS RODRIGUES LIMA e FRANCISCO ALMEIDA LEITE
PGR não confirma versão de Santana Lopes
CARLOS RODRIGUES LIMA e FRANCISCO ALMEIDA LEITE
Investigações. Projectos urbanísticos para a zona oriental de Lisboa
Processo investiga corrupção e tráfico de influências
Foi um Pedro Santana Lopes radiante que, a meio da tarde de ontem, afirmou ao Expresso: "O senhor Procurador garantiu-me que o processo em causa não me envolve". Após esta declaração, a Procuradoria-geral da República, que tinha recusado comentar a audiência entre Santana Lopes e Pinto Monteiro, revelou outra versão da conversa entre ambos. Não tão taxativa como aquela que Santana Lopes difundiu em reacção à notícia avançada, ontem pelo DN, sobre suspeitas de corrupção e tráfico de influências em projectos urbanísticos da Câmara de Lisboa.
"O que foi dito é que corre efectivamente um processo para apurar da ilicitude ou não de projectos urbanísticos. Neste momento, o processo está na fase de levantamento de factos, não existindo arguidos, pelo que a indicação de nomes é abusiva". Traduzindo: o caso ainda está em investigação. Ao que o DN apurou, as diligências estão a ser efectuadas por uma brigada da Unidade Nacional contra a Corrupção da Polícia Judiciária (ex-Direcção Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira).
Segundo um ofício da procuradora do processo, documento que o DN consultou, estão em causa suspeitas de "corrupção e tráfico de influências" numa eventual violação do PDM de Lisboa.
A candidatura resiste
Perante a notícia de ontem, a candidatura de Pedro Santana Lopes foi muito discutida em vários círculos do PSD. O DN sabe que a direcção de Manuela Ferreira Leite mantém o nome do antigo primeiro-ministro como o indicado para concorrer em 2009 contra António Costa nas eleições para a Câmara de Lisboa.
Os argumentos que ainda abonam a favor de Santana Lopes prendem-se sobretudo com a disponibilidade e com a falta dela por parte de outros nomes eventualmente interessantes. Pedro Passos Coelho está na corrida para suceder à líder, Fernando Seara deve optar por continuar em Sintra, Nuno Morais Sarmento não está interessado, apenas para referir os casos mais conhecidos. Mais, na São Caetano à Lapa existirão mesmo estudos que dão Santana Lopes como o candidato mais forte contra Costa, a uma distância de apenas "quatro ou cinco por cento", dizem fontes ouvidas pelo DN. Com este cenário, o nome de Santana Lopes é mesmo aquele que Ferreira Leite deverá levar à reunião da Comissão Política Nacional que se irá realizar logo após a votação final global do Orçamento do Estado para 2009. Se o OE ficar fechado no dia 28 deste mês, logo no dia 2 de Dezembro o assunto será comunicado e discutido com os dirigentes da CPN, entre os quais se encontram alguns detractores e alguns defensores da candidatura.
Fontes sociais-democratas ouvidas pelo DN garantem que a ida de Santana Lopes à PGR não foi "um qualquer acto isolado". Segundo estas fontes, Santana terá pretendido dar um sinal político de que "não está fora da jogada", mesmo com este novo caso, que se vem juntar à investigação sobre alegados favorecimentos na atribuição de habitações sociais quando era presidente da CML. No âmbito desta investigação, Santana já foi constituído arguido por abuso de poder, ao mesmo tempo que a sua ex-vereadora Helena Lopes da Costa é suspeita de corrupção e falsificação de assinatura de funcionário, tal como o seu antigo chefe de gabinete, Miguel Almeida.
CARLOS RODRIGUES LIMA e FRANCISCO ALMEIDA LEITE
Investigações. Projectos urbanísticos para a zona oriental de Lisboa
Processo investiga corrupção e tráfico de influências
Foi um Pedro Santana Lopes radiante que, a meio da tarde de ontem, afirmou ao Expresso: "O senhor Procurador garantiu-me que o processo em causa não me envolve". Após esta declaração, a Procuradoria-geral da República, que tinha recusado comentar a audiência entre Santana Lopes e Pinto Monteiro, revelou outra versão da conversa entre ambos. Não tão taxativa como aquela que Santana Lopes difundiu em reacção à notícia avançada, ontem pelo DN, sobre suspeitas de corrupção e tráfico de influências em projectos urbanísticos da Câmara de Lisboa.
"O que foi dito é que corre efectivamente um processo para apurar da ilicitude ou não de projectos urbanísticos. Neste momento, o processo está na fase de levantamento de factos, não existindo arguidos, pelo que a indicação de nomes é abusiva". Traduzindo: o caso ainda está em investigação. Ao que o DN apurou, as diligências estão a ser efectuadas por uma brigada da Unidade Nacional contra a Corrupção da Polícia Judiciária (ex-Direcção Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira).
Segundo um ofício da procuradora do processo, documento que o DN consultou, estão em causa suspeitas de "corrupção e tráfico de influências" numa eventual violação do PDM de Lisboa.
A candidatura resiste
Perante a notícia de ontem, a candidatura de Pedro Santana Lopes foi muito discutida em vários círculos do PSD. O DN sabe que a direcção de Manuela Ferreira Leite mantém o nome do antigo primeiro-ministro como o indicado para concorrer em 2009 contra António Costa nas eleições para a Câmara de Lisboa.
Os argumentos que ainda abonam a favor de Santana Lopes prendem-se sobretudo com a disponibilidade e com a falta dela por parte de outros nomes eventualmente interessantes. Pedro Passos Coelho está na corrida para suceder à líder, Fernando Seara deve optar por continuar em Sintra, Nuno Morais Sarmento não está interessado, apenas para referir os casos mais conhecidos. Mais, na São Caetano à Lapa existirão mesmo estudos que dão Santana Lopes como o candidato mais forte contra Costa, a uma distância de apenas "quatro ou cinco por cento", dizem fontes ouvidas pelo DN. Com este cenário, o nome de Santana Lopes é mesmo aquele que Ferreira Leite deverá levar à reunião da Comissão Política Nacional que se irá realizar logo após a votação final global do Orçamento do Estado para 2009. Se o OE ficar fechado no dia 28 deste mês, logo no dia 2 de Dezembro o assunto será comunicado e discutido com os dirigentes da CPN, entre os quais se encontram alguns detractores e alguns defensores da candidatura.
Fontes sociais-democratas ouvidas pelo DN garantem que a ida de Santana Lopes à PGR não foi "um qualquer acto isolado". Segundo estas fontes, Santana terá pretendido dar um sinal político de que "não está fora da jogada", mesmo com este novo caso, que se vem juntar à investigação sobre alegados favorecimentos na atribuição de habitações sociais quando era presidente da CML. No âmbito desta investigação, Santana já foi constituído arguido por abuso de poder, ao mesmo tempo que a sua ex-vereadora Helena Lopes da Costa é suspeita de corrupção e falsificação de assinatura de funcionário, tal como o seu antigo chefe de gabinete, Miguel Almeida.
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