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O carro da Google que não precisa de condutor foi conduzido por um cego

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Mensagem por Vitor mango Sex Mar 30, 2012 1:03 pm


O carro da Google que não precisa de condutor foi conduzido por um cego





30.03.2012 - 12:24
Por Alexandre Martins


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O carro da Google que não precisa de condutor foi conduzido por um cego  377368?tp=UH&db=IMAGENS&w=350&t=1333137483,33038

Steve Mahan perdeu 95 por cento da visão (DR)








O primeiro passageiro oficial de um
carro que não precisa de condutor é legalmente cego. Steve Mahan, um
norte-americano que perdeu 95 por cento da visão, foi convidado pela
Google a sentar-se ao volante do automóvel que a empresa começou a
desenvolver em 2010.











Quando pensamos em carros que não precisam de
pessoas para serem conduzidos, muitos de nós lembramo-nos de todo o tipo
de trocadilhos com a série dos anos 80 “Knight Rider”,
mas um vídeo divulgado esta semana pela Google vem colocar tudo na sua
devida perspectiva: Steve Mahan, um norte-americano que perdeu 95 por
cento da visão, saiu de casa, em Sillicon Valley, na Califórnia,
sentou-se no banco do condutor de um Toyota Prius coberto de sensores e
câmaras e foi encomendar comida mexicana a um restaurante na zona, antes
de passar pela lavandaria para recolher a roupa.

"Auto driving."
A voz feminina que recebeu Steve Mahan no carro experimental da Google
marcou o início da primeira viagem de um passageiro que não está
envolvido no projecto da empresa para a construção e comercialização de automóveis que se conduzem a eles próprios.

Estes
carros usados nos testes da Google – que começaram em 2010 – têm um
sensor no tejadilho, capaz de captar imagens em todas as direcções e
construir um mapa tridimensional da área, que inclui a posição de outros
veículos. À frente e atrás há sensores de proximidade (como os que
alguns carros têm para ajudar nas manobras de estacionamento). No
interior, está instalado um sistema de GPS, que inclui os limites de
velocidade de cada estrada e toda a informação geográfica que a empresa
recolhe através de serviços como o Street View. Há ainda uma câmara,
perto do espelho retrovisor, que detecta semáforos e elementos em
movimento, como bicicletas e peões.

Este tipo de tecnologia
também tem sido desenvolvido por fabricantes automóveis e em ambiente
académico, mas está ainda a vários anos de chegar ao mercado. Mesmo os
investigadores mais optimistas acham que serão necessários, pelo menos,
mais oito anos de trabalho.

Steve Mahan, o primeiro passageiro
oficial – que a Google ambiciosamente apresenta no vídeo como o
passageiro número 000000001 –, não dispensa o sentido de humor para
descrever o que se sente ao volante de um carro que não precisa de ser
conduzido: “Olha, mãe, sem mãos!”

Mais a sério, Mahan explica o
que esta tecnologia poderia mudar na vida de uma pessoa que, tal como
ele, depende de outras para estar onde lhe apetece: “Isto mudaria a
minha vida porque me daria a independência e a flexibilidade para ir aos
sítios que quero visitar e aos sítios que preciso de visitar”.



Para
quem já se interrogou sobre a legalidade da experiência da Google com
Steve Mahan, aqui fica a explicação: o detective Troy Hoefling, da
polícia de Morgan Hill – responsável pelo policiamento em Sillicon
Valley –, disse à edição online da revista norte-americana PC Magazine
que existe um vazio legal no estado da Califórnia. “Comparamos esta
situação a um adolescente de 15 anos a ter aulas de condução. Sem carta e
a aprender a conduzir com uma pessoa com carta ao seu lado, que pode
assumir o controlo do veículo numa situação de emergência”.

Em
Dezembro do ano passado, a Google garantiu um lugar no banco da frente
desta revolução nos automóveis: a empresa norte-americana viu ser-lhe
atribuída a patente de uma tecnologia que permite levar um carro de um
ponto a outro sem a intervenção do condutor.

_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Vitor mango
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