Futuro da Zona do Euro pode depender da Alemanha pagar a conta, afirma banco
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Futuro da Zona do Euro pode depender da Alemanha pagar a conta, afirma banco
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28 de maio de 2012 • 21h00 Por: Felipe Moreno
SÃO PAULO - Nem todos os problemas da Zona do Euro se resumem a economia, a região enfrenta graves entraves políticos também, de acordo com o Société Générale. A crise colocou em cheque o maior projeto político da historia do continente: a própria união monetária.
Para o Société Générale, pode ser necessário que a Alemanha coloque a mão na sua própria carteira - e pague pela "irresponsabilidade fiscal" das nações coligadas.
O país mais poderoso da Zona do Euro, porém, se recusa a realizar essa ação. "A visão germânica sempre foi de uma união monetária de estados independentes no ponto de vista fiscal, responsáveis por suas próprias finanças", afirma James Nixon, economista do banco francês. Ele destaca que essa visão difere de outros países - desejosos por uma socialização do financiamento dentro do próprio continente.
Sob a liderança mesmo que simbólica de François Hollande, novo presidente francês, surgiu um pedido para rever a prescrição de austeridade no continente. O francês pediu para que se incluam medidas de crescimento no Pacto Fiscal da Zona do Euro, que havia assinado por seu antecessor, Nicolas Sarkozy. Nixon lembra do fato de que as medidas de austeridade espanholas deverão retirar da economia mais dinheiro circulante do que o banco de infraestrutura colocará nos 27 membros da União Europeia em três.
A austeridade é vista como um remédio não apenas amargo, mas que beira o veneno. Políticas contracionistas reduzem a arrecadação dentro do país que as adotam e, por conta disso, não reduzem o déficit eficientemente. Nixon avalia que depois de austeridade bem aplicada, é necessária novas medidas. A Alemanha, porém, precisa ainda ser convencida - e não tem mostrado sinais de que possa mudar de opinião.
Medidas alternativas
Contudo, há outras medidas alternativas que podem ser avaliadas dentro da Zona do Euro. Mario Draghi, presidente do BCE (Banco Central Europeu) tem dado sinais de que gostaria que fosse aprovado o fundo de resolução bancário, para voltar a estimular o crédito por lá. Para ele, isso seria importante para voltar a fazer com que a economia real crescesse.
Outras vozes pedem para que seja acordado, no continente, uma forma de realizar-se um esquema de segurança sobre depósitos. Teme-se que uma provável saída da Grécia da Zona do Euro provoque uma forte evasão de capital no continente. Contudo, essa medida implicaria na necessidade de que dinheiro dos países fosse utilizado para recapitalizar os bancos - uma medida que "socializaria" os prejuízos.
Nixon lembra que o mercado também menciona outras duas medidas que poderiam ser tomadas pelo BCE: novas medidas de operações de refinanciamento e a reativação do programa de compra de títulos. Todavia, o primeiro só deve ser usado para resolver tensões sistémicas no continente, enquanto o segundo não faz parte dos planos da autoridade por enquanto.
O economista ressalta que outra nova medida seria a autorização para que o ESM (European Stability Mechanism) atue como banco, fato que é vista como uma forma de financiar o déficit dos países da região. "O sucesso ou fracasso do Euro será determinado por quais condições precisam ser atingidas para a Alemanha aceitar a socialização dos prejuízos entre os países do continente", finaliza Nixon.
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28 de maio de 2012 • 21h00 Por: Felipe Moreno
SÃO PAULO - Nem todos os problemas da Zona do Euro se resumem a economia, a região enfrenta graves entraves políticos também, de acordo com o Société Générale. A crise colocou em cheque o maior projeto político da historia do continente: a própria união monetária.
Para o Société Générale, pode ser necessário que a Alemanha coloque a mão na sua própria carteira - e pague pela "irresponsabilidade fiscal" das nações coligadas.
O país mais poderoso da Zona do Euro, porém, se recusa a realizar essa ação. "A visão germânica sempre foi de uma união monetária de estados independentes no ponto de vista fiscal, responsáveis por suas próprias finanças", afirma James Nixon, economista do banco francês. Ele destaca que essa visão difere de outros países - desejosos por uma socialização do financiamento dentro do próprio continente.
Sob a liderança mesmo que simbólica de François Hollande, novo presidente francês, surgiu um pedido para rever a prescrição de austeridade no continente. O francês pediu para que se incluam medidas de crescimento no Pacto Fiscal da Zona do Euro, que havia assinado por seu antecessor, Nicolas Sarkozy. Nixon lembra do fato de que as medidas de austeridade espanholas deverão retirar da economia mais dinheiro circulante do que o banco de infraestrutura colocará nos 27 membros da União Europeia em três.
A austeridade é vista como um remédio não apenas amargo, mas que beira o veneno. Políticas contracionistas reduzem a arrecadação dentro do país que as adotam e, por conta disso, não reduzem o déficit eficientemente. Nixon avalia que depois de austeridade bem aplicada, é necessária novas medidas. A Alemanha, porém, precisa ainda ser convencida - e não tem mostrado sinais de que possa mudar de opinião.
Medidas alternativas
Contudo, há outras medidas alternativas que podem ser avaliadas dentro da Zona do Euro. Mario Draghi, presidente do BCE (Banco Central Europeu) tem dado sinais de que gostaria que fosse aprovado o fundo de resolução bancário, para voltar a estimular o crédito por lá. Para ele, isso seria importante para voltar a fazer com que a economia real crescesse.
Outras vozes pedem para que seja acordado, no continente, uma forma de realizar-se um esquema de segurança sobre depósitos. Teme-se que uma provável saída da Grécia da Zona do Euro provoque uma forte evasão de capital no continente. Contudo, essa medida implicaria na necessidade de que dinheiro dos países fosse utilizado para recapitalizar os bancos - uma medida que "socializaria" os prejuízos.
Nixon lembra que o mercado também menciona outras duas medidas que poderiam ser tomadas pelo BCE: novas medidas de operações de refinanciamento e a reativação do programa de compra de títulos. Todavia, o primeiro só deve ser usado para resolver tensões sistémicas no continente, enquanto o segundo não faz parte dos planos da autoridade por enquanto.
O economista ressalta que outra nova medida seria a autorização para que o ESM (European Stability Mechanism) atue como banco, fato que é vista como uma forma de financiar o déficit dos países da região. "O sucesso ou fracasso do Euro será determinado por quais condições precisam ser atingidas para a Alemanha aceitar a socialização dos prejuízos entre os países do continente", finaliza Nixon.
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esta noticia foi copy do link que rola ai em baixo da pagina do vagueando
Todaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa a gente delira que a gente lhes copie e link as noticias e..e...mais e.... porque ...porque
Porque ?
Na net o que vende é quem tem link e muitas visitas ...o caroço vem depois nos anuncios
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