por Vitor mango Sáb Set 29, 2012 5:01 am
Um estranho esquema à Hollywood
Como um mau filme sobre Maomé incendiou o mundo muçulmano, em análise na edição de Outubro do Courrier Internacional.
9:25 Sábado, 29 de setembro de 2012 |
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ILUSTRAÇÃO DE TIOUNINE, RÚSSIA |
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Foi um "trailer" antimuçulmano no YouTube que motivou o ataque de Bengasi? Os dirigentes dos EUA apontam para os grupos jihadistas surgidos após o derrube de Kadhafi. Ou seja, embora o ataque possa não ter sido resultado direto do filme, a violência reflete as visões apocalípticas daquela obra. Produzido e promovido por uma estranha aliança de cristãos evangélicos de direita e coptas egípcios exilados, o filme "A inocência dos muçulmanos" visa desestabilizar o Egito e as presidenciais nos EUA. Como disse um consultor da obra, Steve Klein: "Sabíamos que era provável que isto acontecesse".
O misterioso Sam Bacile
A Associated Press começou por identificar um misterioso "Sam Bacile" como produtor do filme, amador e praticamente insuportável de ver. Bacile disse ser um judeu israelita e ter angariado cinco milhões de dólares (3,8 milhões de euros) junto de "100 dadores judeus". O Governo israelita não confirmou a sua identidade e, durante um dia, nenhum jornalista foi capaz de determinar se existia. A agência noticiosa norte-americana encontrou a sua morada: a casa de Nakoula Basseley Nakoula, separatista copta condenado por fraude. "Sam Bacile" era um pseudónimo de Nakoula.
Segundo um ator do filme, o elenco julgava estar a participar num épico bíblico, com o título "Guerreiro do deserto". O guião não fazia menção a Maomé, cujo nome foi dobrado na pós-produção. Até Nakoula ter sido desmascarado, a única pessoa a assumir o envolvimento no filme era Klein, vendedor de seguros e veterano do Vietname, membro do movimento islamófobo que gerou o assassino norueguês Anders Breivik.
Leia mais na edição nº200 do Courrier Internacional, já nas bancas
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ