Dinheiro da máfia chinesa transportado de Madrid para Portugal em camionetas
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Dinheiro da máfia chinesa transportado de Madrid para Portugal em camionetas
Dinheiro da máfia chinesa transportado de Madrid para Portugal em camionetas
Polícia espanhola deteve presumível líder da organização criminosa desmantelada na passada terça-feira em Espanha. Dinheiro da máfia chinesa era transportado em camionetas e automóveis desde Madrid até Portugal, Itália, Hungria e Andorra.
Maria Luiza Rolim (www.expresso.pt)
23:25 Sexta feira, 19 de outubro de 2012
52 1
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Deixe aqui o seu comentário 13 comentários
Gao Ping, o "imperador" da máfia chinesa
Gao Ping, o "imperador" da máfia chinesa
Gao Ping, detido esta madrugada em Madrid, controlava duas dezenas de empresas e mercenários para branqueamento de dinheiro. O "imperador" da máfia chinesa, proprietário da Magee Art Gallery, foi preso no âmbito da Operação Imperador, a decorrer em Espanha. O chinês liderava três organizações criminosas cujos tentáculos estendiam-se a Portugal.
Parte do dinheiro da rede criminosa era transportado em automóveis, camionetas e contentores. Entre 2002 e 2007, segundo o Tribunal Anticorrupção espanhol, a rede chegou a enviar por este meio, para branqueamento, cerca de 9,5 milhões de euros.
O método não era utilizado somente em Espanha. Segundo a investigação, os membros da organização deslocavam-se por terra, a partir de Madrid, a outros países como Portugal, Itália (onde a rede mantinha outro esquema paralelo de branqueamento) ou Hungria.
Noutras ocasiões, o destino era diretamente Andorra, onde o dinheiro era depositado diretamente em bancos e enviado para a China através de transferências bancárias.
Para o transporte de dinheiro vivo utilizavam, ainda, contentores, enviados a partir de portos espanhóis.
De acordo com a investigação, a organização criminosa desmantelada em Espanha branqueava entre 200 a 300 milhões de euros por ano.
A polícia assegura que a máfia chinesa "distorcia" a economia espanhola.
Dono de um império mas com pouco dinheiro no banco
Gao Ping foi detido juntamente com a sua mulher, Lizhen Yang (dois irmãos dela estão também envolvidos na rede, pessoalmente ou través de sociedades). Yang tinha um papel importante na organização, e segundo o jornal "El País" o seu nome aparece em onze sociedades, alguma vezes junto com o do seu marido. Quanto aos irmãos, aparecem apenas vinculados a algumas das empresas de Gao, como a Gold City e Nuevo City Oriental.
Apesar dos sinais aparentes de riqueza - é proprietário de uma enorme mansão em Somosaguas, Madrid, de carros de luxo, uma galeria de arte, dezenas de sociedades de importação e exportação e venda de roupa -, dos contactos com políticos do mais alto nível, e de ser uma das pessoas mais poderosas da comunidade chinesa, Gao Ping não tinha praticamente dinheiro no banco. A brigada do crime organizado da Polícia espanhola tinham-no na mira há três anos.
Os investigadores descobriram que a sua rede exigia dinheiro a quase todas as lojas chinesas em Espanha, e a quase todos acabavam por pagar a Gao, quer soubessem que era para ele, quer não.
Esquema criminoso com importações e exportações
O império de Gao ergueu-se através da importação de produtos da China. A mercadoria - roupa de marca falsificada, jogos com a marca de segurança da CE e tabaco, entre outras coisas - chegava aos portos de Barcelona e Valencia em contentores.
Parte dessa mercadoria não era declarada, outra parte declarada a um valor muito inferior ao real. Depois, era vendida nas lojas de Cobo Calleja (Fuenlabrada) e outros pólos industriais, como o de Arganda del Rey, também em Madrid.
O dinheiro "sujo" obtido através dessas operações era enviado, pela rede de Gao, para a China, à marge dos trâmites legais, para pagar aos fornecedores e investir em propriedades e todo o tipo de negócio naquele país. Na China, o pai de Gao e a sua irmã encarregavam-se da gestão das remessas de dinheiro.
O branqueamento de dinheiro da rede agora desmantelada em Espanha fazia-se através de distintos métodos, grupos e trabalhadores ao serviço da organização de Gao, que por sua vez tinha uma rede empresarial formada por quinze sociedades, entre as quais a Wooden Horse Press, Novena Finca S.L., Espacio Tao, International Trade City Import-Export, a Associación de Compañías Comerciales Chinas, e, ainda, a galeria de arte Magee, através da qual dizia-se mecenas.
Entre as 84 pessoas detidas esta semana pelas autoridades espanholas, das quais 17 já tiveram a prisão confirmada (outras 19 estavam hoje a ser ouvidas), 53 são chineses, 17 espanhóis e as restantes de outras nacionalidades.
Entre os suspeitos, está um ator porno espanhol. Nacho Vidal, apontado como colaborador da máfia chinesa para o branqueamento de dinheiro, está em liberdade condicional.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/dinheiro-da-mafia-chinesa-transportado-de-madrid-para-portugal-em-camionetas=f761159#ixzz29uqjyDBu
Polícia espanhola deteve presumível líder da organização criminosa desmantelada na passada terça-feira em Espanha. Dinheiro da máfia chinesa era transportado em camionetas e automóveis desde Madrid até Portugal, Itália, Hungria e Andorra.
Maria Luiza Rolim (www.expresso.pt)
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Gao Ping, o "imperador" da máfia chinesa
Gao Ping, o "imperador" da máfia chinesa
Gao Ping, detido esta madrugada em Madrid, controlava duas dezenas de empresas e mercenários para branqueamento de dinheiro. O "imperador" da máfia chinesa, proprietário da Magee Art Gallery, foi preso no âmbito da Operação Imperador, a decorrer em Espanha. O chinês liderava três organizações criminosas cujos tentáculos estendiam-se a Portugal.
Parte do dinheiro da rede criminosa era transportado em automóveis, camionetas e contentores. Entre 2002 e 2007, segundo o Tribunal Anticorrupção espanhol, a rede chegou a enviar por este meio, para branqueamento, cerca de 9,5 milhões de euros.
O método não era utilizado somente em Espanha. Segundo a investigação, os membros da organização deslocavam-se por terra, a partir de Madrid, a outros países como Portugal, Itália (onde a rede mantinha outro esquema paralelo de branqueamento) ou Hungria.
Noutras ocasiões, o destino era diretamente Andorra, onde o dinheiro era depositado diretamente em bancos e enviado para a China através de transferências bancárias.
Para o transporte de dinheiro vivo utilizavam, ainda, contentores, enviados a partir de portos espanhóis.
De acordo com a investigação, a organização criminosa desmantelada em Espanha branqueava entre 200 a 300 milhões de euros por ano.
A polícia assegura que a máfia chinesa "distorcia" a economia espanhola.
Dono de um império mas com pouco dinheiro no banco
Gao Ping foi detido juntamente com a sua mulher, Lizhen Yang (dois irmãos dela estão também envolvidos na rede, pessoalmente ou través de sociedades). Yang tinha um papel importante na organização, e segundo o jornal "El País" o seu nome aparece em onze sociedades, alguma vezes junto com o do seu marido. Quanto aos irmãos, aparecem apenas vinculados a algumas das empresas de Gao, como a Gold City e Nuevo City Oriental.
Apesar dos sinais aparentes de riqueza - é proprietário de uma enorme mansão em Somosaguas, Madrid, de carros de luxo, uma galeria de arte, dezenas de sociedades de importação e exportação e venda de roupa -, dos contactos com políticos do mais alto nível, e de ser uma das pessoas mais poderosas da comunidade chinesa, Gao Ping não tinha praticamente dinheiro no banco. A brigada do crime organizado da Polícia espanhola tinham-no na mira há três anos.
Os investigadores descobriram que a sua rede exigia dinheiro a quase todas as lojas chinesas em Espanha, e a quase todos acabavam por pagar a Gao, quer soubessem que era para ele, quer não.
Esquema criminoso com importações e exportações
O império de Gao ergueu-se através da importação de produtos da China. A mercadoria - roupa de marca falsificada, jogos com a marca de segurança da CE e tabaco, entre outras coisas - chegava aos portos de Barcelona e Valencia em contentores.
Parte dessa mercadoria não era declarada, outra parte declarada a um valor muito inferior ao real. Depois, era vendida nas lojas de Cobo Calleja (Fuenlabrada) e outros pólos industriais, como o de Arganda del Rey, também em Madrid.
O dinheiro "sujo" obtido através dessas operações era enviado, pela rede de Gao, para a China, à marge dos trâmites legais, para pagar aos fornecedores e investir em propriedades e todo o tipo de negócio naquele país. Na China, o pai de Gao e a sua irmã encarregavam-se da gestão das remessas de dinheiro.
O branqueamento de dinheiro da rede agora desmantelada em Espanha fazia-se através de distintos métodos, grupos e trabalhadores ao serviço da organização de Gao, que por sua vez tinha uma rede empresarial formada por quinze sociedades, entre as quais a Wooden Horse Press, Novena Finca S.L., Espacio Tao, International Trade City Import-Export, a Associación de Compañías Comerciales Chinas, e, ainda, a galeria de arte Magee, através da qual dizia-se mecenas.
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