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Há reformas impossíveis de fazer

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Mensagem por Vagueante Ter Jan 15, 2013 10:13 am

Há, em Portugal reformas impossíveis, como algumas que propõe o FMI. Mas há outras, que sendo mais abstrusas do que aquelas, são reformas possíveis - como a da senhora presidente da Câmara de Palmela, que depois de 26 penosos anos de trabalho, fica com uma reforma de 1859 euros aos 47 anos de idade. Ana Teresa Vicente, socióloga de profissão e autarca desde 2001, consegue este direito por uma norma que faculta aos políticos a contagem do tempo a dobrar para efeitos de reforma (o PCP, partido a que pertence a autarca, foi e é contra a norma, mas a ideologia, já se sabe, só é útil quando convém para efeitos de obtenção de reforma).

E pronto. Havia uma raspadinha que dava 1500 euros mensais por 10 anos, mas este prémio é mais chorudo. Se Ana Teresa viver mais 40 anos, aufere do Estado um prémio de pouco menos de um milhão de euros. Bom prémio, e a que muita gente que trabalhou 40 anos e não tem nem metade (e outros que nem reformados ainda podem ser) deve deixar cheios de inveja.

E, aqui entre nós, eu penso que é devido a reformas destas que uma boa parte das outras reformas (as do FMI) são impossíveis de levar neste país. É que se o Estado diminui o seu peso, lá se vão estas e outras regalias.

Twitter: @HenriquMonteiro https://twitter.com/HenriquMonteiro

Facebook:Henrique Monteiro https://www.facebook.com/hmonteiro


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/reformas-do-fmi-reformas-de-autarcas=f778997#ixzz2I45blgef

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Mensagem por Vagueante Ter Jan 15, 2013 10:23 am

Penso que estas e outras reformas eram muito fáceis de fazer desde que houvesse verdadeiro empenho nos decisores políticos.

Neste caso, bastava que equiparassem, para efeitos de segurança social, o serviço político ao dos servidores do Estado.

Porque razão, um deputado ou um Presidente de Câmara deve ser privilegiado na contagem de tempo de serviço para efeitos de reforma?

Porque razão um político pode receber uma pensão de reforma pela sua actividade política antes de, como qualquer cidadão, atingir os 65 anos ou como agora se pretende fazer aos 66 anos?

O grande problema disto tudo é que eles legislam em causa própria e não há quem fiscalize essa legislação.

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