Instabilidade no Norte da África expulsa britânicos e leva mais franceses à guerra
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
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Instabilidade no Norte da África expulsa britânicos e leva mais franceses à guerra
Instabilidade no Norte da África expulsa britânicos e leva mais franceses à guerra
24/1/2013 15:17
Por Redação, com agências internacionais - de Londres, Benghazi e Bamako
Soldado francês sobe em um dos tanques que rumam para o norte do Mali
O governo britânico anunciou, nesta quinta-feira, que uma ameaça
“específica e iminente” estava em curso e os cidadãos ingleses e de
outras nacionalidades ocidentais deveriam deixar a cidade líbia de
Benghazi o quanto antes. Em nota, o gabinete de Relações Exteriores
pediu que os britânicos deixassem tudo para trás e saíssem de lá com
urgência, sem dar mais detalhes sobre a natureza do perigo. Um ataque
contra a missão dos EUA na cidade em setembro do ano passado matou
quatro norte-americanos, incluindo o embaixador dos EUA, como parte de
uma onda de violência visando diplomatas estrangeiros, militares e
policiais.
“Estamos cientes de uma ameaça específica e iminente aos ocidentais
em Benghazi, e insistimos a todos os cidadãos britânicos que permanecem
lá contra a nossa recomendação que saiam imediatamente”, disse o
gabinete de Relações Exteriores em um comunicado. O governo não ofereceu
mais detalhes sobre a natureza da ameaça na cidade, berço da revolução
de 2011 que derrubou o ex-líder líbio Muammar Gaddafi.
Em guerra
A situação política e social no Norte da África deteriora-se,
rapidamente, após uma facção de um dos grupos armados islâmicos que
ocupam o norte do Mali romper com seus aliados da Al Qaeda e se dizer
disposta a negociar com o governo. Alghabass Ag Intallah, membro
graduado do grupo tuaregue Ansar al Din, anunciou que criou uma nova
organização, o Movimento Islâmico de Azawad (MIA), e está preparado para
buscar uma solução negociada para o conflito malinense.
Uma operação militar comandada pela França tenta atualmente derrotar os combatentes islâmicos que
há duas semanas iniciaram uma ofensiva-surpresa rumo à capital, Bamako,
após de dominar, em meados do ano passado, o desértico norte do país.
Forças terrestres de outros países africanos também foram mobilizadas
para apoiar as tropas da França e do Mali.
– Queremos travar nossa guerra, e não a da al Qaeda do Magreb
Islâmico (aQMI). É preciso haver um cessar-fogo para que haja diálogo –
disse Ag Intallah.
Segundo o líder insurgente, seu novo grupo, com sede em Kidal –
reduto tuaregue no nordeste do Mali, conquistado no ano passado pelo
Ansar Al Din – mantém contato com mediadores em Burkina Faso e
autoridades argelinas.
O Ansar al Din havia estabelecido uma aliança informal com a aQMI e
com um terceiro grupo, o Mujwa, para impor a lei islâmica da sharia numa
área desértica e montanhosa do tamanho do Texas. A organização criada
por Ag Intallah reivindica mais autonomia para o norte, mas não a
independência. Ainda não se sabe quantos dos combatentes deixarão as
fileiras do Ansar al Din para aderir ao novo grupo.
Negociadores internacionais tentavam desafazer a aliança islâmica, já
há algum tempo, oferecendo negociações com o Ansar al Din e os
separatistas tuaregues, com a condição de que eles se desvinculassem da
aQMI. Até então, o diálogo havia sido abandonado, após o Ansar al Din
cancelar um cessar-fogo – em meio a relatos sobre divisões entre
moderados, que buscam uma solução política, e radicais, com profundas
ligações com a al Qaeda.
Um recente atentado no campo de gás de In Amenas, na Argélia,
atribuído a outro grupo islâmico, o Batalhão de Sangue, é considerado
uma reação dos rebeldes ao apoio do governo argelino à intervenção
francesa no Mali. Nesta semana, um representante de Mokthar Belmokthar, o
guerrilheiro que comandou o ataque à usina de gás, fez ameaças via
imprensa à França, considerando o ataque ao complexo um “sucesso”.
Execuções sumárias
A resposta da França e de seus aliados contra os insurgentes
islamitas, no entanto, começa a ser alvo de uma série de acusações de
execuções sumárias. Os crimes seriam cometidos por soldados malinenses
no oeste e no centro do Mali e têm se multiplicado no 14º dia da
intervenção militar francesa contra os grupos islamitas armados que
controlam o norte do país. A Federação Internacional de Direitos Humanos
(FIDH) acusou os soldados do Exército malinense de terem praticado “uma
série de execuções sumárias” e exigiu, nesta quinta-feira, a criação
“imediata” de uma comissão de investigação independente.
Até agora, 11 pessoas foram executadas em Sevare (650 km a nordeste
de Bamaco), no acampamento militar do Exército do Mali, acusou a
organização não-governamental que investiga há vários dias estes casos
que até agora não foram confirmados.
– Obtivemos testemunhos concordantes de fontes locais e temos as
identidades de 11 vítimas – afirmou Florent Geel, diretor de África da
FIDH, que está no Mali.
Já a ONG Human Rights Watch (HRW), que pediu o envio de observadores
da ONU, indicou que está investigando “denúncias de graves abusos
envolvendo membros do exército malinense”.
Passadas duas semanas do início da intervenção francesa, que conteve o
avanço dos grupos islamitas para o sul, o secretário-geral da ONU, Ban
Ki-moon, saudou a “valente” intervenção francesa no Mali, mas reiterou
seu temor em relação ao impacto da operação nos civis e nos direitos
humanos. A União Europeia manifestou sua “grande preocupação” com as
informações sobre possíveis execuções sumárias no Mali, segundo indicou
em Uagadugu, capital de Burkina Faso, a comissária europeia para Ajuda
Humanitária, Kristalina Georgieva.
Os franceses negam as acusações e afirmam que não há “indício algum”
de abusos contra as comunidades tuaregue e árabe por parte das forças
malinenses, ao contrário de algumas revelações da imprensa. O ministro
da Defesa, Jean-Yves Le Drian, pediu nesta quarta-feira que o comando
militar malinense mantenha uma “vigilância extrema” diante dos riscos de
abusos, já que sua “honra está em jogo”.
“O Exército deve ser irrepreensível e não vamos tolerar atos que
condenamos dos terroristas”, indicou na noite passada o Governo malinês,
em um comunicado.
Nesta quarta-feira os soldados franceses e malineses começaram a
retirar as minas das cidades recentemente conquistadas no Mali e levar
para Bamaco as armas e munições abandonadas pelos insurgentes islamitas.
As tropas de ambos os países buscavam armas em Diabali (400 km a
nordeste de Bamako), localidade retomada nesta segunda-feira dos
islamitas pelo exército malinês com o apoio de tropas francesas. Mais de
2,3 mil soldados franceses já estão mobilizados no Mali, e esse número
que vai aumentar, principalmente depois que Paris obteve, na
segunda-feira, a ajuda dos Estados Unidos no transporte de tropas e
material da França para a África Ocidental. Enquanto isso, as primeiras
unidades da Missão Internacional de Apoio ao Mali (MISMA) começaram a se
deslocar em direção ao centro do país, anunciou o chefe da diplomacia
francesa, Laurent Fabius.
A MISMA somava nesta quinta-feira, em Bamako, cerca de 1,6 mil homens
de 5,8 mil militares prometidos. O presidente da União Africana e
governante do Benin, Thomas Boni Yayi, pediu novamente nesta quarta em
Berlim o envolvimento no conflito de todos os membros da Organização do
Tratado do Atlântico Norte (Otan). Mas a chanceler Angela Merkel
descartou novamente o envio de soldados alemães ao Mali.
Em Moscou, o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, esclareceu
que a Rússia não propôs oficialmente à França contribuir com o
transporte de tropas para o Mali e se limitou a entrar em contato com
empresas privadas russas.
Já o Japão, ainda comovido com a morte de sete japoneses no ataque
contra o campo de gás na Argélia, na ação de sequestro de islamitas que
disseram agir em represália para guerra no Mali e, a exemplo dos
britânicos na Líbia, fechou temporariamente sua embaixada em Bamako,
nesta quinta-feira, devido à “degradação das condições de segurança”,
segundo um comunicado do ministério das Relações Exteriores.
Pontos importantes
• Em 2012, militantes treinados na Líbia deram
início a uma revolta dos tuaregues no norte do Mali. Em março, o governo
sofre um golpe de Estado.
• Grupos salafistas, com apoio da al Qaeda,
aproveitaram o vácuo de poder para tomar o norte do país – onde impõem
um sistema baseado nas leis islâmicas da sharia.
• Em janeiro de 2013, rebeldes armados, com ideais
bastante heterogêneos, iniciam uma ofensiva em direção ao sul do Mali, e
o presidente interino, Dioncounda Traoré, pede socorro à França.
• Com o aval das Nações Unidas, François Hollande manda
tropas francesas e tem início as operações aéreas contra os salafistas,
numa guerra declarada contra os islamitas.
24/1/2013 15:17
Por Redação, com agências internacionais - de Londres, Benghazi e Bamako
Soldado francês sobe em um dos tanques que rumam para o norte do Mali
O governo britânico anunciou, nesta quinta-feira, que uma ameaça
“específica e iminente” estava em curso e os cidadãos ingleses e de
outras nacionalidades ocidentais deveriam deixar a cidade líbia de
Benghazi o quanto antes. Em nota, o gabinete de Relações Exteriores
pediu que os britânicos deixassem tudo para trás e saíssem de lá com
urgência, sem dar mais detalhes sobre a natureza do perigo. Um ataque
contra a missão dos EUA na cidade em setembro do ano passado matou
quatro norte-americanos, incluindo o embaixador dos EUA, como parte de
uma onda de violência visando diplomatas estrangeiros, militares e
policiais.
“Estamos cientes de uma ameaça específica e iminente aos ocidentais
em Benghazi, e insistimos a todos os cidadãos britânicos que permanecem
lá contra a nossa recomendação que saiam imediatamente”, disse o
gabinete de Relações Exteriores em um comunicado. O governo não ofereceu
mais detalhes sobre a natureza da ameaça na cidade, berço da revolução
de 2011 que derrubou o ex-líder líbio Muammar Gaddafi.
Em guerra
A situação política e social no Norte da África deteriora-se,
rapidamente, após uma facção de um dos grupos armados islâmicos que
ocupam o norte do Mali romper com seus aliados da Al Qaeda e se dizer
disposta a negociar com o governo. Alghabass Ag Intallah, membro
graduado do grupo tuaregue Ansar al Din, anunciou que criou uma nova
organização, o Movimento Islâmico de Azawad (MIA), e está preparado para
buscar uma solução negociada para o conflito malinense.
Uma operação militar comandada pela França tenta atualmente derrotar os combatentes islâmicos que
há duas semanas iniciaram uma ofensiva-surpresa rumo à capital, Bamako,
após de dominar, em meados do ano passado, o desértico norte do país.
Forças terrestres de outros países africanos também foram mobilizadas
para apoiar as tropas da França e do Mali.
– Queremos travar nossa guerra, e não a da al Qaeda do Magreb
Islâmico (aQMI). É preciso haver um cessar-fogo para que haja diálogo –
disse Ag Intallah.
Segundo o líder insurgente, seu novo grupo, com sede em Kidal –
reduto tuaregue no nordeste do Mali, conquistado no ano passado pelo
Ansar Al Din – mantém contato com mediadores em Burkina Faso e
autoridades argelinas.
O Ansar al Din havia estabelecido uma aliança informal com a aQMI e
com um terceiro grupo, o Mujwa, para impor a lei islâmica da sharia numa
área desértica e montanhosa do tamanho do Texas. A organização criada
por Ag Intallah reivindica mais autonomia para o norte, mas não a
independência. Ainda não se sabe quantos dos combatentes deixarão as
fileiras do Ansar al Din para aderir ao novo grupo.
Negociadores internacionais tentavam desafazer a aliança islâmica, já
há algum tempo, oferecendo negociações com o Ansar al Din e os
separatistas tuaregues, com a condição de que eles se desvinculassem da
aQMI. Até então, o diálogo havia sido abandonado, após o Ansar al Din
cancelar um cessar-fogo – em meio a relatos sobre divisões entre
moderados, que buscam uma solução política, e radicais, com profundas
ligações com a al Qaeda.
Um recente atentado no campo de gás de In Amenas, na Argélia,
atribuído a outro grupo islâmico, o Batalhão de Sangue, é considerado
uma reação dos rebeldes ao apoio do governo argelino à intervenção
francesa no Mali. Nesta semana, um representante de Mokthar Belmokthar, o
guerrilheiro que comandou o ataque à usina de gás, fez ameaças via
imprensa à França, considerando o ataque ao complexo um “sucesso”.
Execuções sumárias
A resposta da França e de seus aliados contra os insurgentes
islamitas, no entanto, começa a ser alvo de uma série de acusações de
execuções sumárias. Os crimes seriam cometidos por soldados malinenses
no oeste e no centro do Mali e têm se multiplicado no 14º dia da
intervenção militar francesa contra os grupos islamitas armados que
controlam o norte do país. A Federação Internacional de Direitos Humanos
(FIDH) acusou os soldados do Exército malinense de terem praticado “uma
série de execuções sumárias” e exigiu, nesta quinta-feira, a criação
“imediata” de uma comissão de investigação independente.
Até agora, 11 pessoas foram executadas em Sevare (650 km a nordeste
de Bamaco), no acampamento militar do Exército do Mali, acusou a
organização não-governamental que investiga há vários dias estes casos
que até agora não foram confirmados.
– Obtivemos testemunhos concordantes de fontes locais e temos as
identidades de 11 vítimas – afirmou Florent Geel, diretor de África da
FIDH, que está no Mali.
Já a ONG Human Rights Watch (HRW), que pediu o envio de observadores
da ONU, indicou que está investigando “denúncias de graves abusos
envolvendo membros do exército malinense”.
Passadas duas semanas do início da intervenção francesa, que conteve o
avanço dos grupos islamitas para o sul, o secretário-geral da ONU, Ban
Ki-moon, saudou a “valente” intervenção francesa no Mali, mas reiterou
seu temor em relação ao impacto da operação nos civis e nos direitos
humanos. A União Europeia manifestou sua “grande preocupação” com as
informações sobre possíveis execuções sumárias no Mali, segundo indicou
em Uagadugu, capital de Burkina Faso, a comissária europeia para Ajuda
Humanitária, Kristalina Georgieva.
Os franceses negam as acusações e afirmam que não há “indício algum”
de abusos contra as comunidades tuaregue e árabe por parte das forças
malinenses, ao contrário de algumas revelações da imprensa. O ministro
da Defesa, Jean-Yves Le Drian, pediu nesta quarta-feira que o comando
militar malinense mantenha uma “vigilância extrema” diante dos riscos de
abusos, já que sua “honra está em jogo”.
“O Exército deve ser irrepreensível e não vamos tolerar atos que
condenamos dos terroristas”, indicou na noite passada o Governo malinês,
em um comunicado.
Nesta quarta-feira os soldados franceses e malineses começaram a
retirar as minas das cidades recentemente conquistadas no Mali e levar
para Bamaco as armas e munições abandonadas pelos insurgentes islamitas.
As tropas de ambos os países buscavam armas em Diabali (400 km a
nordeste de Bamako), localidade retomada nesta segunda-feira dos
islamitas pelo exército malinês com o apoio de tropas francesas. Mais de
2,3 mil soldados franceses já estão mobilizados no Mali, e esse número
que vai aumentar, principalmente depois que Paris obteve, na
segunda-feira, a ajuda dos Estados Unidos no transporte de tropas e
material da França para a África Ocidental. Enquanto isso, as primeiras
unidades da Missão Internacional de Apoio ao Mali (MISMA) começaram a se
deslocar em direção ao centro do país, anunciou o chefe da diplomacia
francesa, Laurent Fabius.
A MISMA somava nesta quinta-feira, em Bamako, cerca de 1,6 mil homens
de 5,8 mil militares prometidos. O presidente da União Africana e
governante do Benin, Thomas Boni Yayi, pediu novamente nesta quarta em
Berlim o envolvimento no conflito de todos os membros da Organização do
Tratado do Atlântico Norte (Otan). Mas a chanceler Angela Merkel
descartou novamente o envio de soldados alemães ao Mali.
Em Moscou, o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, esclareceu
que a Rússia não propôs oficialmente à França contribuir com o
transporte de tropas para o Mali e se limitou a entrar em contato com
empresas privadas russas.
Já o Japão, ainda comovido com a morte de sete japoneses no ataque
contra o campo de gás na Argélia, na ação de sequestro de islamitas que
disseram agir em represália para guerra no Mali e, a exemplo dos
britânicos na Líbia, fechou temporariamente sua embaixada em Bamako,
nesta quinta-feira, devido à “degradação das condições de segurança”,
segundo um comunicado do ministério das Relações Exteriores.
Pontos importantes
• Em 2012, militantes treinados na Líbia deram
início a uma revolta dos tuaregues no norte do Mali. Em março, o governo
sofre um golpe de Estado.
• Grupos salafistas, com apoio da al Qaeda,
aproveitaram o vácuo de poder para tomar o norte do país – onde impõem
um sistema baseado nas leis islâmicas da sharia.
• Em janeiro de 2013, rebeldes armados, com ideais
bastante heterogêneos, iniciam uma ofensiva em direção ao sul do Mali, e
o presidente interino, Dioncounda Traoré, pede socorro à França.
• Com o aval das Nações Unidas, François Hollande manda
tropas francesas e tem início as operações aéreas contra os salafistas,
numa guerra declarada contra os islamitas.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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