Irlanda do Norte
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Irlanda do Norte
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Sobe para 56 o número de polícias feridos em confrontos
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Hoje
Um polícia ferido recebe assistência de um colega Fotografia © Catthal McNaugthon - Reuters
O número de polícias feridos nos confrontos de sexta-feira à noite em Belfast subiu para 56, divulgou hoje o Serviço de Polícia da Irlanda do Norte (PSNI), qualificando os incidentes de "anarquia inconsciente".
Dos 56 polícias feridos, cinco receberam tratamento médico num hospital e, mesmo não apresentando ferimentos graves, um deles permanece internado.
A violência explodiu depois de centenas de protestantes tentarem bloquear uma marcha de católicos nacionalistas, que se manifestavam contra a lei que permite a prisão sem um processo legal, uma das mais simbólicas e criticadas na Irlanda do Norte.
A polícia interveio e foi atacada com tijolos, pedaços de metais, paus, pedras, entre outros objetos.
Os agentes de segurança utilizaram canhões de água e armas antimotim para tentar dispersar os manifestantes.
Outras duas pessoas ficaram feridas e vários carros foram queimados.
O chefe do PSNI, Matt Baggot, assegurou hoje que o nível de violência presenciado nas ruas foi um exemplo de "anarquia inconsciente e puro vandalismo", advertindo que as prisões ficarão cheias quando os responsáveis forem identificados.
A ministra britânica para a Irlanda do Norte, Theresa Villiers, qualificou hoje de "vergonhosa" a atuação dos manifestantes que atacaram as forças de segurança e considerou que a província deu "um passo atrás", depois da boa imagem dada com a organização em junho da cimeira do G-8.
Na quinta-feira, oito polícias ficaram feridos e oito pessoas foram presas durante manifestações contra esta lei de prisão sem a necessidade de um processo legal, introduzida na província norte-irlandesa a 09 de agosto de 1971.
Em julho, várias noites de violência agitaram as ruas de Belfast, sempre derivado das tensões religiosas entre protestantes e católicos.
Tradicionalmente, as marchas protestantes são organizadas entre abril e agosto na Irlanda do Norte.
O ponto alto do evento é a parada de 12 de julho da Ordem de Orange, que assinala a vitória, em 1690, do rei protestante William III de Orange sobre o seu rival católico, James II.
A Irlanda do Norte, que é uma província do Reino Unido, vive há mais de 30 anos com a violência sectária entre católicos e protestantes, que já provocou 3.500 mortos.
Os acordos de paz assinados em 1998 conduziram a uma divisão de poder entre católicos e protestantes, mas a violência acontece ainda em determinadas ocasiões.
Tradicionalmente, as marchas protestantes são organizadas entre abril e agosto na Irlanda do Norte.
O evento tem o seu ponto alto na parada de 12 de julho, da Ordem de Orange, que assinala a vitória em 1690 do rei protestante William III de Orange sobre o seu rival católico, James II.
A Irlanda do Norte, que é uma província do Reino Unido, vive há mais de 30 anos com a violência sectária entre católicos e protestantes, que já provocou 3.500 mortos.
Os acordos de paz assinados em 1998 conduziram a uma divisão de poder entre católicos e protestantes, mas a violência acontece ainda em determinadas ocasiões.
In DN
Sobe para 56 o número de polícias feridos em confrontos
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Hoje
Um polícia ferido recebe assistência de um colega Fotografia © Catthal McNaugthon - Reuters
O número de polícias feridos nos confrontos de sexta-feira à noite em Belfast subiu para 56, divulgou hoje o Serviço de Polícia da Irlanda do Norte (PSNI), qualificando os incidentes de "anarquia inconsciente".
Dos 56 polícias feridos, cinco receberam tratamento médico num hospital e, mesmo não apresentando ferimentos graves, um deles permanece internado.
A violência explodiu depois de centenas de protestantes tentarem bloquear uma marcha de católicos nacionalistas, que se manifestavam contra a lei que permite a prisão sem um processo legal, uma das mais simbólicas e criticadas na Irlanda do Norte.
A polícia interveio e foi atacada com tijolos, pedaços de metais, paus, pedras, entre outros objetos.
Os agentes de segurança utilizaram canhões de água e armas antimotim para tentar dispersar os manifestantes.
Outras duas pessoas ficaram feridas e vários carros foram queimados.
O chefe do PSNI, Matt Baggot, assegurou hoje que o nível de violência presenciado nas ruas foi um exemplo de "anarquia inconsciente e puro vandalismo", advertindo que as prisões ficarão cheias quando os responsáveis forem identificados.
A ministra britânica para a Irlanda do Norte, Theresa Villiers, qualificou hoje de "vergonhosa" a atuação dos manifestantes que atacaram as forças de segurança e considerou que a província deu "um passo atrás", depois da boa imagem dada com a organização em junho da cimeira do G-8.
Na quinta-feira, oito polícias ficaram feridos e oito pessoas foram presas durante manifestações contra esta lei de prisão sem a necessidade de um processo legal, introduzida na província norte-irlandesa a 09 de agosto de 1971.
Em julho, várias noites de violência agitaram as ruas de Belfast, sempre derivado das tensões religiosas entre protestantes e católicos.
Tradicionalmente, as marchas protestantes são organizadas entre abril e agosto na Irlanda do Norte.
O ponto alto do evento é a parada de 12 de julho da Ordem de Orange, que assinala a vitória, em 1690, do rei protestante William III de Orange sobre o seu rival católico, James II.
A Irlanda do Norte, que é uma província do Reino Unido, vive há mais de 30 anos com a violência sectária entre católicos e protestantes, que já provocou 3.500 mortos.
Os acordos de paz assinados em 1998 conduziram a uma divisão de poder entre católicos e protestantes, mas a violência acontece ainda em determinadas ocasiões.
Tradicionalmente, as marchas protestantes são organizadas entre abril e agosto na Irlanda do Norte.
O evento tem o seu ponto alto na parada de 12 de julho, da Ordem de Orange, que assinala a vitória em 1690 do rei protestante William III de Orange sobre o seu rival católico, James II.
A Irlanda do Norte, que é uma província do Reino Unido, vive há mais de 30 anos com a violência sectária entre católicos e protestantes, que já provocou 3.500 mortos.
Os acordos de paz assinados em 1998 conduziram a uma divisão de poder entre católicos e protestantes, mas a violência acontece ainda em determinadas ocasiões.
In DN
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