Governo egípcio prepara dispersão de acampamentos pró-Mursi para amanhã

Governo egípcio prepara dispersão de acampamentos pró-Mursi para amanhã
Ação pode começar nas primeiras horas desta segunda-feira, dizem autoridades


Oficiais de segurança egípcios anunciaram neste domingo (11/08) que as forças policiais do país estão prestes a iniciar ação para desmontar os acampamentos dos seguidores do presidente deposto Mohamed Mursi no Cairo.

Segundo a Al Jazeera, fontes da segurança do país indicaram que a dispersão deve começar nas primeiras horas desta segunda-feira (12) e que deve ser um processo “gradual”: a ação policial envolverá, a princípio, um cerco “compreensivo” aos acampamentos, dos quais as pessoas poderão sair, mas em que não poderão entrar.

Mais cedo, uma fonte disse à Reuters que a decisão de agir ocorreu após um encontro enter o ministro do Interior e seus assessores. “As tropas de segurança do Estado se postarão ao redor dos acampamentos ao amanhecer, como um início para os procedimentos que acabarão levando à dispersão”, outra fonte informou à agência.

Agência Efe

Apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi se concentram em acampamentos no Cairo 

Além disso, a polícia afirmou estar se preparando para possíveis confrontos que podem eclodir no Cairo. Os acampamentos pró-Mursi são os principais focos de conflito entre o Exército, que derrubou o presidente, e seus apoiadores, que exigem sua imediata reintegração.

Na semana passada, o governo egípcio advertiu que sua decisão de desmantelar os acampamentos era “irreversível”. Como resposta, os partidários de Mursi afirmaram que não desistiriam de seus protestos até que o ex-presidente retomasse o poder no país. 
Leia mais

• Fim do Ramadã será marcado por protestos pró e contra governo egípcio
  
• Grupo de universitários e jornalistas deu início à deposição de Mursi no Egito
  
• Forças Armadas do Egito: salvadores da revolução ou inimigos do povo?
  
• Quais os desafios da esquerda egípcia depois da destituição de Mursi?
  

Uma fonte de Interior, citada pela agência oficial Mena, informou que serão abordados os manifestantes acampados nas praças Rabea al Adauiya e Al-Nahda, no Cairo, "de acordo com lei e de forma gradual".

O ministério destacou que, se os manifestantes responderem de forma violenta, as forças de segurança terão direito de se defender, sem dar mais detalhes. Além disso, indicou que estudarão "o uso de medidas adequadas" para assegurar-se da veracidade das informações sobre a existência de armas de fogo e de estrangeiros nesses dois acampamentos.

Em um sinal das tensões crescentes, uma breve falta de energia durante a madrugada no assentamento da praça Rabea al Adauiya gerou pânico entre os manifestantes pró-Mursi presentes, levando alguns a denunciar nas redes sociais que a ação do governo tinha começado.

A principal coalizão de apoiadores de Mursi, a Aliança Anti-Golpe, disse que dez marchas seriam realizadas na capital egípcia ainda neste domingo, “para defender a legitimidade eleitoral” do primeiro presidente eleito livremente no Egito.

O ministério destacou que, se os manifestantes responderem de forma violenta, as forças de segurança terão direito de se defender, sem dar mais detalhes. Além disso, indicou que estudarão "o uso de medidas adequadas" para assegurar-se da veracidade das informações sobre a existência de armas de fogo e de estrangeiros nesses dois acampamentos. escreveu:

Pois claro!

A democracia da Irmandade Muçulmana está bem patente, neste incitamento à violência, que só poderá gerar comportamentos violentos, cada vez maiores.

O Egipto tirou-se da água a ferver e meteu-se no óleo em ebulição, sem tempo limite de duração e que vai arrasando um país, outrora ridente e tranquilo. Aliás o resultado da "primavera árabe", em todos os países, que tiveram o azar de "levarem com ela" em cima.

 

Joao Ruiz escreveu:
Pois claro!

A democracia da Irmandade Muçulmana está bem patente, neste incitamento à violência, que só poderá gerar comportamentos violentos, cada vez maiores.

O Egipto tirou-se da água a ferver e meteu-se no óleo em ebulição, sem tempo limite de duração e que vai arrasando um país, outrora ridente e tranquilo. Aliás o resultado da "primavera árabe", em todos os países, que tiveram o azar de "levarem com ela" em cima.

 

 registe ai no seu cardapio
TODO o PODER POLITICO sentado nos livros sagrados comungam do mesmo mal

Sangue a mais ...seja eles isloes judeus cristaos ou Cristianos