"Façam desaparecer Maduro e Rosalino que não se perde nada", diz Marcelo
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"Façam desaparecer Maduro e Rosalino que não se perde nada", diz Marcelo
"Façam desaparecer Maduro e Rosalino que não se perde nada", diz Marcelo
Rebelo de Sousa comenta discursos dos governantes e a "sobranceria incompreensível" do Executivo quanto à maneira como trata os portugueses.
Anabela Natário
21:42 Domingo, 15 de setembro de 2013
Marcelo Rebelo de Sousa: "O secretário de Estado Rosalino está transformado em estrela de televisão"
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"Passos Coelho e Paulo Portas estão tão certinhos... Façam desaparecer Maduro e Rosalino durante duas semanas que não se perde nada em termos de campanha e em termos de pais", disse hoje Marcelo Rebelo de Sousa ao analisar os comportamentos dos partidos do Governo face às eleições autárquicas.
Na opinião de Marcelo, que falava no seu habitual espaço de comentário na TVI, Passos Coelho "melhorou um pouco o discurso", só teve um percalço quando a propósito do défice deu a ideia de um "governo a duas vozes".
Portas veio falar em 4,5, a ministra Maria Luís cobriu" e o primeiro-ministro, "não se percebe porquê" veio dizer que o Governo ainda não tinha decidido, a seguir surge o ministro Marque Guedes reforçando que já "falavam disso há muito tempo". "Não percebo, Passos foi mais trokista do que a troika", frisou Marcelo.
Ainda na análise ao aparecimento em público, Marcelo entende que o ministro Poiares Maduro é um dos que mais tem aparecido, "umas vezes mal e outras bem", mas deixa a meio o que anuncia, no entanto, a "estrela televisiva" é o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino.
"O secretário de Estado Rosalino está transformado em estrela de televisão e até lhe deu em comentar as reformas dos juízes do Tribunal Constitucional, o que não pode vir fazer", criticou Marcelo, dando a entender que é um mau passo para quem quer ver o Constitucional a aprovar as decisões do Governo.
"Sobranceria incompreensível" no caso dos cortes e reforma no sistema das pensões
O governo devia dar uma explicação quanto ao que o leva a querer cortar as pensões e a fazer a convergência entre os sistemas públicos e privado, acusou ainda Marcelo Rebelo de Sousa para quem o Executivo tem sido, neste processo, de "uma sobranceria incompreensível".
"A ideia de aproximar os trabalhadores do público e do privado não me convence, porque não percebo a razão. O governo que deixe de falar em convergências e venha explicar porque é que o sistema está em risco. Como é possível tomar uma medida destas sem uma explicação?"
Para Marcelo, não é preciso um "briefing", que "seria uma tragédia", mas devia de haver uma explicação, o Governo não pode "escrever duas linhas" no comunicado do Conselho de Ministras, dizendo que vai fazer a convergência das pensões, tem de explicar às pessoas a razão porque quer fazê-lo, "em democracia é assim".
O professor comentador, que se encontra em Moçambique e fez a sua intervenção via satélite, não deixou também de criticar a decisão da Comissão Nacional de Eleições (CNE) quanto à forma como os órgãos de comunicação devem fazer a cobertura da campanha eleitoral.
Marcelo diz que a CNE "decidiu mal" e quem ficou "a ganhar é quem está no poder". E por julgar não ser "uma situação nada boa para a democracia", em seu entender, a CNE já cumpriu a sua missão noutros tempos, daí que numa futura revisão da Constituição ter-se-á de "pensar duas vez se faz sentido" a comissão com uma composição partidária.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/facam-desaparecer-maduro-e-rosalino-que-nao-se-perde-nada-diz-marcelo=f830591#ixzz2f3H7gWrb
Rebelo de Sousa comenta discursos dos governantes e a "sobranceria incompreensível" do Executivo quanto à maneira como trata os portugueses.
Anabela Natário
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Marcelo Rebelo de Sousa: "O secretário de Estado Rosalino está transformado em estrela de televisão"
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"Passos Coelho e Paulo Portas estão tão certinhos... Façam desaparecer Maduro e Rosalino durante duas semanas que não se perde nada em termos de campanha e em termos de pais", disse hoje Marcelo Rebelo de Sousa ao analisar os comportamentos dos partidos do Governo face às eleições autárquicas.
Na opinião de Marcelo, que falava no seu habitual espaço de comentário na TVI, Passos Coelho "melhorou um pouco o discurso", só teve um percalço quando a propósito do défice deu a ideia de um "governo a duas vozes".
Portas veio falar em 4,5, a ministra Maria Luís cobriu" e o primeiro-ministro, "não se percebe porquê" veio dizer que o Governo ainda não tinha decidido, a seguir surge o ministro Marque Guedes reforçando que já "falavam disso há muito tempo". "Não percebo, Passos foi mais trokista do que a troika", frisou Marcelo.
Ainda na análise ao aparecimento em público, Marcelo entende que o ministro Poiares Maduro é um dos que mais tem aparecido, "umas vezes mal e outras bem", mas deixa a meio o que anuncia, no entanto, a "estrela televisiva" é o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino.
"O secretário de Estado Rosalino está transformado em estrela de televisão e até lhe deu em comentar as reformas dos juízes do Tribunal Constitucional, o que não pode vir fazer", criticou Marcelo, dando a entender que é um mau passo para quem quer ver o Constitucional a aprovar as decisões do Governo.
"Sobranceria incompreensível" no caso dos cortes e reforma no sistema das pensões
O governo devia dar uma explicação quanto ao que o leva a querer cortar as pensões e a fazer a convergência entre os sistemas públicos e privado, acusou ainda Marcelo Rebelo de Sousa para quem o Executivo tem sido, neste processo, de "uma sobranceria incompreensível".
"A ideia de aproximar os trabalhadores do público e do privado não me convence, porque não percebo a razão. O governo que deixe de falar em convergências e venha explicar porque é que o sistema está em risco. Como é possível tomar uma medida destas sem uma explicação?"
Para Marcelo, não é preciso um "briefing", que "seria uma tragédia", mas devia de haver uma explicação, o Governo não pode "escrever duas linhas" no comunicado do Conselho de Ministras, dizendo que vai fazer a convergência das pensões, tem de explicar às pessoas a razão porque quer fazê-lo, "em democracia é assim".
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