O dia em que o papel higiênico acabou
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O dia em que o papel higiênico acabou
O dia em que o papel higiênico acabou
Por Admin em História. Visualizado 57722 vezes desde 24 de janeiro de 2011 às 15:13:03
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Ao longo da história o ser humano passou pela escassez de muitas coisas, como o petróleo, a borracha, o café, os remédios, alimentos, etc. No entanto, uma das carências mais curiosas e estranhas que ocorreu há alguns anos foi a escassez de papel higiênico. Um fato que somente ocorreu por causa de uma brincadeira infeliz de um apresentador de televisão. |
Obviamente, o papel higiênico não existiu sempre, podemos estar bastante seguros de que o homem das cavernas não se deteve em nenhum supermercado para recolher seu pacote de rolos de papel macio e perfumado. Ainda que cabe dizer que o ser humano é o único animal que tem a destreza de se limpar após cada defecação. Por tanto estes cavernícolas utilizaram materiais como folhas e paus.
Por suposto a zona onde se vivia determinava o material escolhido. Na América colonial eram as espigas de milho que além de limpar coçavam e penteavam o "cuelho", as conchas de mexilhões foram muito populares nas regiões costeiras, bem como cascas de cocos em zonas como Havaí. Lugares menos temperados como a França, a realeza como Luis XIV utilizava a lã para maior comodidade, ao contrário na Índia e no mundo árabe era muito popular o uso da mão esquerda. Alguns historiadores consideram esta razão porque para os árabes tradicionalmente, a mão esquerda era a mão suja. Na tradição islâmica estabelece-se que se deve limpar com pedras ou torrões da terra, enxaguar com água e finalmente se secar com um pano de linho.
Quando os jornais se tornaram comuns na década de 1700, o papel se converteu no material preferido, as pessoas simplesmente penduravam-no em um prego e pronto: ali estava um fornecimento gratuito de páginas de papel absorvente.
Um uso que o progresso conseguiu diminuir no final de 1930 quando a imprensa começou a imprimir o papel brilhante recoberto de argila, já não era tão suave nem absorvente, deslizava... indubitavelmente havia chegado a hora da história do papel higiênico, ninguém podia conceber a vida sem ele.
Mas nos anos 70 ocorreu um fato que fez tremer os alicerces de meio mundo: o papel higiênico esteve a ponto de se esgotar. A crise do petróleo, com os membros árabes da OPEP à frente, tentaram estabelecer políticas de quadruplicar preços, isto produziu um pânico sem precedentes no fornecimento do ouro negro e com conseguinte uma escassez de produção de papel higiênico.
Por suposto a zona onde se vivia determinava o material escolhido. Na América colonial eram as espigas de milho que além de limpar coçavam e penteavam o "cuelho", as conchas de mexilhões foram muito populares nas regiões costeiras, bem como cascas de cocos em zonas como Havaí. Lugares menos temperados como a França, a realeza como Luis XIV utilizava a lã para maior comodidade, ao contrário na Índia e no mundo árabe era muito popular o uso da mão esquerda. Alguns historiadores consideram esta razão porque para os árabes tradicionalmente, a mão esquerda era a mão suja. Na tradição islâmica estabelece-se que se deve limpar com pedras ou torrões da terra, enxaguar com água e finalmente se secar com um pano de linho.
Quando os jornais se tornaram comuns na década de 1700, o papel se converteu no material preferido, as pessoas simplesmente penduravam-no em um prego e pronto: ali estava um fornecimento gratuito de páginas de papel absorvente.
Um uso que o progresso conseguiu diminuir no final de 1930 quando a imprensa começou a imprimir o papel brilhante recoberto de argila, já não era tão suave nem absorvente, deslizava... indubitavelmente havia chegado a hora da história do papel higiênico, ninguém podia conceber a vida sem ele.
Mas nos anos 70 ocorreu um fato que fez tremer os alicerces de meio mundo: o papel higiênico esteve a ponto de se esgotar. A crise do petróleo, com os membros árabes da OPEP à frente, tentaram estabelecer políticas de quadruplicar preços, isto produziu um pânico sem precedentes no fornecimento do ouro negro e com conseguinte uma escassez de produção de papel higiênico.
Esta escassez do essencial começou dinamitado em certa maneira com um monólogo de Johnny Carson, um apresentador de televisão e comediante que durante 30 anos foi o showman televisivo dos lares estadunidenses. Em 19 de dezembro de 1973, Harold Froehlich, representante de Wisconsin no Congresso, achou engraçado e decidiu que Carson podia acrescentar uma piada a mais no seu espetáculo do show da noite. E assim foi, em um momento de maior audiência, Carson disse:
- "Vocês sabem o que está desaparecendo das prateleiras dos supermercados? Papel higiênico!, há uma aguda escassez de papel higiênico nos Estados Unidos".
Vinte milhões de pessoas que viram o show de Carson essa noite, saíram na manhã seguinte desesperadamente em busca de provisões de rolos de papel. Ao meio dia de 20 de dezembro, praticamente todas as lojas dos Estados Unidos estavam se estoque do papel, muitas das lojas tentaram reagir ante um trabalho tão valioso, mas não puderam seguir o ritmo da demanda.
- "Vocês sabem o que está desaparecendo das prateleiras dos supermercados? Papel higiênico!, há uma aguda escassez de papel higiênico nos Estados Unidos".
Vinte milhões de pessoas que viram o show de Carson essa noite, saíram na manhã seguinte desesperadamente em busca de provisões de rolos de papel. Ao meio dia de 20 de dezembro, praticamente todas as lojas dos Estados Unidos estavam se estoque do papel, muitas das lojas tentaram reagir ante um trabalho tão valioso, mas não puderam seguir o ritmo da demanda.
Um efeito que curiosamente também alcançou países como a URSS, Grã-Bretanha, Japão e Polônia entre outros, onde as filas em busca de precioso papel eram intermináveis.
Algumas noites mais tarde, Johnny Carson explicou que não tinha escassez, que tudo foi produto de um exagero da notícia sem pensar nos precedentes. Foram necessárias três semanas para repor as prateleiras e assim pôr fim à escassez causada por uma piada televisiva que teve seu eco alarmante.
Não dá nem para imaginar o que teria ocorrido na atualidade apregoar uma falsa notícia com redes como Twitter, o mundo inteiro ficaria sem papel higiênico. Na atualidade o Egito corre perigo de ficar sem ele, ainda que sempre poderá recorrer aos métodos tradicionais. E você, está preparado para ficar sem papel higiênico?
Fonte: Leesa's Stories e Bay Paper.
Leia mais em: O dia em que o papel higiênico acabou - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=16644#ixzz2jzkdkwFz_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118271
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