Netanyahu adverte Kerry contra o Irã sanções alívio

Netanyahu adverte Kerry contra o Irã sanções alívio
Em meio a relatos EUA poderiam oferecer república islâmica um acordo interino, PM insiste em Teerã deve "desmontar totalmente seu programa de armas nucleares"
Nos tempos do pessoal Israel e AP 06 de novembro de 2013, 01:17 5


O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, fala durante uma reunião com a secretária de Estado dos EUA, John Kerry, em Jerusalém, quarta-feira, 6 novembro, 2013 (Crédito da foto: Miriam Alster/Flash90)

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O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu mirou direto no desejo do governo Obama para uma pausa em novas sanções contra o Irã na quarta-feira, dizendo ao secretário visita de Estado americano que só mais pressão seria convencer os iranianos a provar o seu programa nuclear é pacífico.
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"Eu acredito que, enquanto eles continuam seu objetivo de enriquecer urânio, para obter armas nucleares, a pressão deve ser mantida e até aumentada, porque eles estão aumentando o enriquecimento, e eu acredito que é possível, com uma pressão intensa - por causa do regime de sanções levou, em grande parte pelos Estados Unidos - para obter o Irã a desmantelar totalmente seu programa de armas nucleares ", disse Netanyahu ao lado de John Kerry em uma coletiva de imprensa em Jerusalém.
"Eu ficaria muito preocupado com quaisquer ofertas parciais que permitem o Irã de manter esses recursos, mas começar a reduzir as sanções, porque eu acho que isso poderia prejudicar a longevidade e durabilidade do regime de sanções", acrescentou, aludindo com relatórios recentes, segundo a qual o EUA estava disposto a prestar socorro sanções à República Islâmica, em troca de algumas concessões sobre seu programa nuclear.
A declaração de Netanyahu veio antes de uma segunda rodada de negociações nucleares entre o Irã e os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU ea Alemanha, prevista para começar em Genebra na quinta-feira.
A administração Obama diz que quer adiar a novas sanções para permitir a flexibilidade nessas negociações.
Kerry não abordou as questões das sanções durante seus comentários públicos com Netanyahu quarta-feira, mas ressaltou que os EUA não iria permitir que o Irã obtenha uma arma nuclear.
"Nosso objetivo é um Irã que tem apenas um programa nuclear pacífico, e na verdade nós temos que fazer certo - cabe a nós, a responsabilidade do mundo - para saber com certeza que é um programa pacífico e não há capacidade de produzir uma arma de destruição em massa ", disse ele. "Esse é o nosso objetivo. E como eu já disse muitas vezes, nenhum acordo é melhor do que um mau negócio. Nós não vamos fazer um mau negócio, se uma coisa pode ser feita. E nós vamos estar buscando isso com cuidado. "
De acordo com um relatório de terça-feira no London Times, o Irã poderia ser oferecido um pagamento único em dinheiro de suas receitas de petróleo congelados como parte de um plano a ser explorado para dar a República Islâmica algum alívio imediato das sanções que debilitaram sua economia.
O dinheiro viria em troca de uma completa suspensão do programa nuclear do Irã, enquanto as negociações com as potências ocidentais continuam, segundo o relatório.
Netanyahu advertiu contra qualquer tipo de alívio de sanções antes que o Irã abandone completamente o enriquecimento de urânio, uma posição que a República Islâmica tem, até agora rejeitada de imediato.
Israel vê um Irã com armas nucleares como uma ameaça existencial, e Netanyahu prometeu impedir o Irã de adquirir armas nucleares, unilateralmente, se necessário.
Em entrevista à TV israelense domingo, o subsecretário de Estado para Assuntos Políticos, Wendy Sherman, outro funcionário líder administração Obama, se dirigiu a afirmação de Netanyahu de que Israel estaria sozinho contra o Irã, se necessário. Sherman observou que a melhor solução para a questão do programa nuclear do Irã foi "uma solução pacífica e negociada" - e que Netanyahu estava bem ciente desse fato.
"Israel sabe tão bem quanto qualquer país, se não melhor do que qualquer outro país, o custo da guerra, o custo de uma ação militar", disse ela.
Netanyahu, em reunião facção Likud segunda-feira, optou por jogar a retórica inflamatória que emana do Irã nos últimos dias, antes do aniversário de 1979 tomada da embaixada americana em Teerã.