Após acordo que encerrou greve de fome, Israel liberta palestino Samer Issawi
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Após acordo que encerrou greve de fome, Israel liberta palestino Samer Issawi
Após acordo que encerrou greve de fome, Israel liberta palestino Samer Issawi
Prisioneiro pôs fim ao protesto de oito meses contra os abusos em abril, depois de ter perdido mais da metade do peso
Israel libertou nesta segunda-feira (23/12) o prisioneiro palestino Samer Issawi, conhecido pela greve de fome que durou oito meses enquanto era mantido sob custódia do governo israelense.
No mês de abril, em acordo com as autoridades israelenses, Issawi encerrou a greve de fome que quase o matou — o prisioneiro perdeu mais da metade do peso. A promessa era de que Issawi fosse libertado ainda em 2013.
Segundo relatos de familiares, forças israelenses cercaram a casa de Issawi e de alguns parentes na manhã de hoje proibindo que fossem realizadas celebrações pela libertação de Issawi.
Agência Efe
Palestinos apoiam Issawi, antes do fim da greve de fome que durou oito meses contra os abusos de Israel
A história de Samer Issawi ganhou notoriedade quando o prisioneiro resolveu protestar contra os abusos do governo israelense aos palestinos. “Minha última pedra a atirar contra os tiranos e cerceio frente à ocupação racista que humilha nosso povo. Se eu morrer, será uma vitória; se formos libertados, é uma vitória, porque de qualquer modo eu recusei a me render à ocupação israelense, sua tirania e arrogância”, afirmou Issawi em publicação do portal Guardian.
Leia mais
Mais de uma década na cadeia
Issawi foi preso por atirar contra um ônibus israelense em 2002. Foi libertado em 2011 junto com mais 1.026 prisioneiros negociados em troca do soldado israelense Gilad Shalit, mantido refém na Faixa de Gaza.
Voltou à prisão em julho de 2012 por ter violado os termos de sua libertação — Issawi era proibido de transitar livremente por Israel. Na ocasião, sua sentença original, até 2029, foi retomada.
Segundo Issawi, os termos de sua pena “lhe negavam o direito de se mover alguns quilômetros de uma parte do país para outra”. “Chega até esse ponto o absurdo e injustiça da obsessão de Israel em controlar vidas palestinas”, argumentava.
Atualmente, Israel mantém presos mais de 5 mil palestinos acusados de cometer ou planejar ataques contra o país.
Prisioneiro pôs fim ao protesto de oito meses contra os abusos em abril, depois de ter perdido mais da metade do peso
Israel libertou nesta segunda-feira (23/12) o prisioneiro palestino Samer Issawi, conhecido pela greve de fome que durou oito meses enquanto era mantido sob custódia do governo israelense.
No mês de abril, em acordo com as autoridades israelenses, Issawi encerrou a greve de fome que quase o matou — o prisioneiro perdeu mais da metade do peso. A promessa era de que Issawi fosse libertado ainda em 2013.
Segundo relatos de familiares, forças israelenses cercaram a casa de Issawi e de alguns parentes na manhã de hoje proibindo que fossem realizadas celebrações pela libertação de Issawi.
Agência Efe
Palestinos apoiam Issawi, antes do fim da greve de fome que durou oito meses contra os abusos de Israel
A história de Samer Issawi ganhou notoriedade quando o prisioneiro resolveu protestar contra os abusos do governo israelense aos palestinos. “Minha última pedra a atirar contra os tiranos e cerceio frente à ocupação racista que humilha nosso povo. Se eu morrer, será uma vitória; se formos libertados, é uma vitória, porque de qualquer modo eu recusei a me render à ocupação israelense, sua tirania e arrogância”, afirmou Issawi em publicação do portal Guardian.
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Voltou à prisão em julho de 2012 por ter violado os termos de sua libertação — Issawi era proibido de transitar livremente por Israel. Na ocasião, sua sentença original, até 2029, foi retomada.
Segundo Issawi, os termos de sua pena “lhe negavam o direito de se mover alguns quilômetros de uma parte do país para outra”. “Chega até esse ponto o absurdo e injustiça da obsessão de Israel em controlar vidas palestinas”, argumentava.
Atualmente, Israel mantém presos mais de 5 mil palestinos acusados de cometer ou planejar ataques contra o país.
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