UM POUCO DE SIONISMO E ANTI-SEMITISMO
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UM POUCO DE SIONISMO E ANTI-SEMITISMO
...DO FORUM
O TRIUNFO DOS PORCOS
( NAO ME METAM NO MEIO DISTO porque ATE NEM PERCEBI BEM ...POIS...
28 de Setembro de 2007
Os judeus
"A detestação de Israel é a alavanca para a suspeita levantada sobre quem condena o anti-semitismo. E, nesse sentimento de suspeita, a linha divisória entre “anti-sionismo” e anti-semitismo esbate-se. Falando dos outros, revelam-se a si mesmos. Os comentários feitos ao post do Paulo exibem isso perfeitamente. São, pura e simplesmente, ideológicos. Ideológicos de uma ideologia pouco recomendável." (Paulo Tunhas, no Atlântico)
O Paulo Tunhas tem razão e na verdade o “anti-sionismo” é apenas uma forma politicamente correcta de dizer o indizível.
O anti-semitismo “racial”, está hoje limitado aos meios de extrema-direita e islâmicos, e não é o mais preocupante, mas sim o anti-semitismo de raiz económica com pontuadas na teoria da conspiração.
E esse tem raízes na esquerda, do sec XIX, que se indignava com o “feudalismo financeiro” atribuído a proeminentes homens de negócios de origem judaica ( por razões históricas facilmente traçáveis).
Karl Marx, (era judeu, mas não era, segundo a clássica má-fé de que o P Tunhas fala em Impasses), em “A questão judaica”, identificava o capitalista como o “verdadeiro judeu” , dizendo também que "a sociedade burguesa engendra constantemente o judeu em suas próprias entranhas", e que "O dinheiro é o Deus zeloso de Israel".
O socialista Proudhon e o anarquista Bakunin, escreviam textos de grande hostilidade contra os “parasitas judeus”
São estas as raizes do anti-semitismo da esquerda, hoje eufemisticamemte disfarçado de “anti-sionismo”.
Quando hoje uma certa esquerda tonta baba os slogans de há 100 anos sobre a “alta finança judaica” e apela aos boicote contra os “sionistas”, não têm a mínima ideia de que se limita a repetir ideias e conceitos datados
Se o “anti-semitismo ” é um meme, então temos de reconhecer que se tem disseminado, de geração para geração, estando hoje perigosamente presente no ADN de muitos grupos e ideologias.
A mutação “anti-sionista”, é a mais perigosa e infecta por completo a “esquerda moderna”.
Porque se formos ver bem, o que significa ser “anti-sionista”?
Sendo o sionismo um movimento cujo objectivo era constituir um estado para os judeus, nas terras de Sião, podia-se ser “anti”, antes disso acontecer.
Não se pode racionalmente ser contra constituição de um estado que já está constituído, pelo que o “anti-sionismo” ou é o costumeiro ódio aos judeus, ou a declaração da vontade de destruir Israel.
por O-Lidador at 11:14
assuntos Conspiração, Esquerda, Israel, Racismo
O TRIUNFO DOS PORCOS
( NAO ME METAM NO MEIO DISTO porque ATE NEM PERCEBI BEM ...POIS...
28 de Setembro de 2007
Os judeus
"A detestação de Israel é a alavanca para a suspeita levantada sobre quem condena o anti-semitismo. E, nesse sentimento de suspeita, a linha divisória entre “anti-sionismo” e anti-semitismo esbate-se. Falando dos outros, revelam-se a si mesmos. Os comentários feitos ao post do Paulo exibem isso perfeitamente. São, pura e simplesmente, ideológicos. Ideológicos de uma ideologia pouco recomendável." (Paulo Tunhas, no Atlântico)
O Paulo Tunhas tem razão e na verdade o “anti-sionismo” é apenas uma forma politicamente correcta de dizer o indizível.
O anti-semitismo “racial”, está hoje limitado aos meios de extrema-direita e islâmicos, e não é o mais preocupante, mas sim o anti-semitismo de raiz económica com pontuadas na teoria da conspiração.
E esse tem raízes na esquerda, do sec XIX, que se indignava com o “feudalismo financeiro” atribuído a proeminentes homens de negócios de origem judaica ( por razões históricas facilmente traçáveis).
Karl Marx, (era judeu, mas não era, segundo a clássica má-fé de que o P Tunhas fala em Impasses), em “A questão judaica”, identificava o capitalista como o “verdadeiro judeu” , dizendo também que "a sociedade burguesa engendra constantemente o judeu em suas próprias entranhas", e que "O dinheiro é o Deus zeloso de Israel".
O socialista Proudhon e o anarquista Bakunin, escreviam textos de grande hostilidade contra os “parasitas judeus”
São estas as raizes do anti-semitismo da esquerda, hoje eufemisticamemte disfarçado de “anti-sionismo”.
Quando hoje uma certa esquerda tonta baba os slogans de há 100 anos sobre a “alta finança judaica” e apela aos boicote contra os “sionistas”, não têm a mínima ideia de que se limita a repetir ideias e conceitos datados
Se o “anti-semitismo ” é um meme, então temos de reconhecer que se tem disseminado, de geração para geração, estando hoje perigosamente presente no ADN de muitos grupos e ideologias.
A mutação “anti-sionista”, é a mais perigosa e infecta por completo a “esquerda moderna”.
Porque se formos ver bem, o que significa ser “anti-sionista”?
Sendo o sionismo um movimento cujo objectivo era constituir um estado para os judeus, nas terras de Sião, podia-se ser “anti”, antes disso acontecer.
Não se pode racionalmente ser contra constituição de um estado que já está constituído, pelo que o “anti-sionismo” ou é o costumeiro ódio aos judeus, ou a declaração da vontade de destruir Israel.
por O-Lidador at 11:14
assuntos Conspiração, Esquerda, Israel, Racismo
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: UM POUCO DE SIONISMO E ANTI-SEMITISMO
Anti-semitismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Anti-semitismo para crianças, patrocinado pelo "Der Stürmer", o jornal de Julius Streicher, editado na Alemanha nos anos 20, 30 e primeira metade dos anos 40 do século XX
Segundo a definição dos dicionários, anti-semita é todo inimigo da raça judaica, de sua cultura ou de sua influência. Trata-se de uma definição anacrônica por duas razões: 1) porque a ciência não admite hoje que as diferenças étnicas entre os seres humanos alcancem a classificação de raça; todos os homens e mulheres pertencem a uma única raça, a humana e 2) porque a religião, cultura e tradição judaicas são compartilhadas por vários grupos étnicos.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Anti-semitismo para crianças, patrocinado pelo "Der Stürmer", o jornal de Julius Streicher, editado na Alemanha nos anos 20, 30 e primeira metade dos anos 40 do século XX
Segundo a definição dos dicionários, anti-semita é todo inimigo da raça judaica, de sua cultura ou de sua influência. Trata-se de uma definição anacrônica por duas razões: 1) porque a ciência não admite hoje que as diferenças étnicas entre os seres humanos alcancem a classificação de raça; todos os homens e mulheres pertencem a uma única raça, a humana e 2) porque a religião, cultura e tradição judaicas são compartilhadas por vários grupos étnicos.
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: UM POUCO DE SIONISMO E ANTI-SEMITISMO
Anti-sionismo é um anti-semitismo?
Prólogo:
Em agosto de 1967, foi publicada uma carta de Martin Luther King (1929-1968) – um dos principais líderes do movimento pelos direitos civis nos EUA – em que adverte a um amigo sobre o perigo de o anti-semitismo, ao vestir o disfarce do anti-sionismo, ser atualizado com novos ares de legitimidade na cena política dos EUA e do mundo. Seguindo uma retórica de púlpito batista, a carta de Luther King apresenta sua tese desde o início e, depois de desenvolver todos os pontos que a sustentam, retorna a ela no último parágrafo para conseguir o efeito de convencimento desejado. É marcante o jogo de palavras, a busca de boas rimas e sonoridade, como se sua carta fosse mais “para ser proferida” do que “lida”. No entanto, não foi possível preservar toda esta dimensão discursiva ao traduzi-la. Assim, optei por apresentar o original ao lado da tradução.
As advertências de Luther King tinham uma razão de ser: desde 1947, com a formação do Estado de Israel, associado com a discriminação e subordinação política e social dos palestinos, passou a ser recorrente confundir a identidade de um Estado (Israel) com um fato social e cultural mais abrangente – ser judeu. Ora, nem todos os judeus concordavam com a existência ou com as práticas do governo do Estado de Israel. Muitos sequer interpretavam que o “retorno à Terra Santa” significava algo concreto neste mundo. Além disso, durante a década de 1960, muitos judeus norte-americanos passaram a militar com líderes negros no “movimento pelos direitos civis”, sendo às vezes discriminados como “judeuzinhos amantes de negros”. Assim, não é sem razão que Luther King receasse uma nova onda anti-semita depois da Guerra dos Seis Dias. Esta guerra ocorreu entre 5 e 10 de junho de 1967 e foi o terceiro confronto militar entre Israel e Estados do Oriente Médio, quando o primeiro impôs rápida derrota ao Egito, Síria e Jordânia. Este evento foi precedido pelo Tratado de Defesa Conjunta (1966) entre Egito e Síria e pelo fechamento do Estreito de Tiran à passagem de embarcações israelenses, isolando o porto de Eilath. Depois da retirada das forças da ONU da Península do Sinai e da Faixa de Gaza e a sua substituição pelas forças armadas egípcias em maio de 1967, o governo de Israel alegou que seria atacado e precisaria proteger as suas fronteiras. Deste modo, desfechou fulminante ofensiva, ocupando aquelas porções asiáticas do território egípcio, além de ter tomado a Cisjordânia da Jordânia e as Colinas do Golã da Síria.
Deve-se considerar que algumas lideranças carismáticas do movimento pelos direitos civis nos EUA tinham uma visão ingênua do que chamavam de “drama do Terceiro Mundo”. Por isso, não surpreende que, em plena onda descolonizante da África, Luther King enxergasse “nossos irmãos africanos” buscando o seu “direito fundamental à soberania”, ou seja, valores da democracia liberal norte-americana e européia e, portanto, tivesse apenas uma “visão de cima” do verdadeiro drama de construir soberanias nacionais (e identidade nacional) num continente artificialmente retalhados pelo neocolonialismo. E mais ainda: nivelasse este “drama histórico” ao “drama milenar” do “povo judeu”, de forma que judeus e negros se vissem do “mesmo lado” – aquele dos discriminado, perseguidos e espoliados da História. Afinal, se nossos “irmãos africanos” lutavam por um direito fundamental, por que o “povo judeu” não poderia?
Tal “visão de cima” tem menos a ver com uma real percepção de política externa no Oriente Médio ou na África do que com a necessidade de se manter a unidade entre as facções do movimento pelos direitos civis nos EUA num momento em que um evento internacional poderia fragmentá-las mais ainda em “rixas bairristas”. Superficialmente, podemos também perceber na carta de Luther King a lente “pan-africanista” de lideranças dos processos de independência que dividiam os mesmo valores e conceitos de seus antigos colonizadores no que tangia à percepção de soberania política, território, cidadania e potenciais projetos de modernização. Portanto, a sua carta, como um artefato político e cultural de uma época, deve ser referida criticamente e adequadamente ao seu contexto.
Prólogo:
Em agosto de 1967, foi publicada uma carta de Martin Luther King (1929-1968) – um dos principais líderes do movimento pelos direitos civis nos EUA – em que adverte a um amigo sobre o perigo de o anti-semitismo, ao vestir o disfarce do anti-sionismo, ser atualizado com novos ares de legitimidade na cena política dos EUA e do mundo. Seguindo uma retórica de púlpito batista, a carta de Luther King apresenta sua tese desde o início e, depois de desenvolver todos os pontos que a sustentam, retorna a ela no último parágrafo para conseguir o efeito de convencimento desejado. É marcante o jogo de palavras, a busca de boas rimas e sonoridade, como se sua carta fosse mais “para ser proferida” do que “lida”. No entanto, não foi possível preservar toda esta dimensão discursiva ao traduzi-la. Assim, optei por apresentar o original ao lado da tradução.
As advertências de Luther King tinham uma razão de ser: desde 1947, com a formação do Estado de Israel, associado com a discriminação e subordinação política e social dos palestinos, passou a ser recorrente confundir a identidade de um Estado (Israel) com um fato social e cultural mais abrangente – ser judeu. Ora, nem todos os judeus concordavam com a existência ou com as práticas do governo do Estado de Israel. Muitos sequer interpretavam que o “retorno à Terra Santa” significava algo concreto neste mundo. Além disso, durante a década de 1960, muitos judeus norte-americanos passaram a militar com líderes negros no “movimento pelos direitos civis”, sendo às vezes discriminados como “judeuzinhos amantes de negros”. Assim, não é sem razão que Luther King receasse uma nova onda anti-semita depois da Guerra dos Seis Dias. Esta guerra ocorreu entre 5 e 10 de junho de 1967 e foi o terceiro confronto militar entre Israel e Estados do Oriente Médio, quando o primeiro impôs rápida derrota ao Egito, Síria e Jordânia. Este evento foi precedido pelo Tratado de Defesa Conjunta (1966) entre Egito e Síria e pelo fechamento do Estreito de Tiran à passagem de embarcações israelenses, isolando o porto de Eilath. Depois da retirada das forças da ONU da Península do Sinai e da Faixa de Gaza e a sua substituição pelas forças armadas egípcias em maio de 1967, o governo de Israel alegou que seria atacado e precisaria proteger as suas fronteiras. Deste modo, desfechou fulminante ofensiva, ocupando aquelas porções asiáticas do território egípcio, além de ter tomado a Cisjordânia da Jordânia e as Colinas do Golã da Síria.
Deve-se considerar que algumas lideranças carismáticas do movimento pelos direitos civis nos EUA tinham uma visão ingênua do que chamavam de “drama do Terceiro Mundo”. Por isso, não surpreende que, em plena onda descolonizante da África, Luther King enxergasse “nossos irmãos africanos” buscando o seu “direito fundamental à soberania”, ou seja, valores da democracia liberal norte-americana e européia e, portanto, tivesse apenas uma “visão de cima” do verdadeiro drama de construir soberanias nacionais (e identidade nacional) num continente artificialmente retalhados pelo neocolonialismo. E mais ainda: nivelasse este “drama histórico” ao “drama milenar” do “povo judeu”, de forma que judeus e negros se vissem do “mesmo lado” – aquele dos discriminado, perseguidos e espoliados da História. Afinal, se nossos “irmãos africanos” lutavam por um direito fundamental, por que o “povo judeu” não poderia?
Tal “visão de cima” tem menos a ver com uma real percepção de política externa no Oriente Médio ou na África do que com a necessidade de se manter a unidade entre as facções do movimento pelos direitos civis nos EUA num momento em que um evento internacional poderia fragmentá-las mais ainda em “rixas bairristas”. Superficialmente, podemos também perceber na carta de Luther King a lente “pan-africanista” de lideranças dos processos de independência que dividiam os mesmo valores e conceitos de seus antigos colonizadores no que tangia à percepção de soberania política, território, cidadania e potenciais projetos de modernização. Portanto, a sua carta, como um artefato político e cultural de uma época, deve ser referida criticamente e adequadamente ao seu contexto.
Vitor mango- Pontos : 118268
Os Fatos Sobre Israel e o Conflito no Oriente Médio
Os Fatos Sobre Israel e o Conflito no Oriente Médio
Anti-sionistas procuram, cada vez mais, denegrir Israel. Na foto, uma tentativa de igualar sionismo a racismo.
4. Há diferença entre anti-sionismo e anti-semitismo?
O sionismo é o movimento nacional de libertação do povo judeu – uma expressão das legítimas aspirações de um povo antigo à autodeterminação e independência nacional. O movimento sionista foi fundado para prover um Estado soberano próprio na sua terra ancestral. Israel é a encarnação moderna e política desse sonho ancestral.
O objetivo do anti-sionismo é minar a legitimidade de Israel, assim negando ao povo judeu seu lugar na comunidade das nações. Denegrir o sionismo é, portanto, atacar o direito básico da existência de Israel como uma nação, em violação a um dos princípios fundamentais do Direito Internacional.
É falso fazer a distinção entre anti-semitismo e anti-sionismo. Conforme o Dr. Martin Luther King Jr. escreveu em 1967, o anti-sionismo "é inerentemente anti-semita". Realmente, não é coincidência que as censuras e condenações a Israel em fóruns internacionais e na mídia têm sido acompanhadas de uma forte escalada dos incidentes anti-semitas em muitas partes do mundo. Conforme notou o Dr. King, anti-sionismo "é a negativa ao povo judeu de um direito fundamental que justamente clamamos para os povos da África, com o quê, livremente, outras nações do globo se põem de acordo. É discriminação contra os judeus porque eles são judeus. Resumindo, é anti-semitismo".
Da mesma forma que o anti-semitismo nega aos judeus seu direito como indivíduos na sociedade, o anti-sionismo nega ao povo judeu seu direito de ser uma nação na esfera internacional. Similarmente à utilização do "judeu" como um bode expiatório para muitos problemas da sociedade, Israel tem sido escolhido como o vilão de plantão na arena internacional.
Anti-sionismo é freqüentemente manifestado na forma de ataques a Israel nas Nações Unidas e outros fóruns internacionais. Durante anos, quase todas as reuniões e eventos da comunidade internacional têm servido de palco para condenações a Israel – não importando de que matéria se trate, não importando qual seja sua tênue ligação com o conflito no Oriente Médio.
Como uma nação dedicada aos princípios da democracia, Israel acredita que a crítica, seja por outras nações ou por seu próprio povo, é uma força para mudanças positivas. Entretanto, existe uma clara distinção entre chamados legítimos por melhorias e a tentativa de não legitimar Israel, para, consistentemente, tentar sustar sua melhoria aplicando-lhe avaliações e exigências que não são aplicados a outros estados – tudo isso enquanto se ignora o contexto em que Israel se esforça para sobreviver ante os violentos ataques contra seus cidadãos e, com muita freqüência, contra sua própria existência. (© Museu Judaico/RJ, http://www.museujudaico.org.br - http://www.beth-shalom.com.br)
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Anti-sionistas procuram, cada vez mais, denegrir Israel. Na foto, uma tentativa de igualar sionismo a racismo.
4. Há diferença entre anti-sionismo e anti-semitismo?
O sionismo é o movimento nacional de libertação do povo judeu – uma expressão das legítimas aspirações de um povo antigo à autodeterminação e independência nacional. O movimento sionista foi fundado para prover um Estado soberano próprio na sua terra ancestral. Israel é a encarnação moderna e política desse sonho ancestral.
O objetivo do anti-sionismo é minar a legitimidade de Israel, assim negando ao povo judeu seu lugar na comunidade das nações. Denegrir o sionismo é, portanto, atacar o direito básico da existência de Israel como uma nação, em violação a um dos princípios fundamentais do Direito Internacional.
É falso fazer a distinção entre anti-semitismo e anti-sionismo. Conforme o Dr. Martin Luther King Jr. escreveu em 1967, o anti-sionismo "é inerentemente anti-semita". Realmente, não é coincidência que as censuras e condenações a Israel em fóruns internacionais e na mídia têm sido acompanhadas de uma forte escalada dos incidentes anti-semitas em muitas partes do mundo. Conforme notou o Dr. King, anti-sionismo "é a negativa ao povo judeu de um direito fundamental que justamente clamamos para os povos da África, com o quê, livremente, outras nações do globo se põem de acordo. É discriminação contra os judeus porque eles são judeus. Resumindo, é anti-semitismo".
Da mesma forma que o anti-semitismo nega aos judeus seu direito como indivíduos na sociedade, o anti-sionismo nega ao povo judeu seu direito de ser uma nação na esfera internacional. Similarmente à utilização do "judeu" como um bode expiatório para muitos problemas da sociedade, Israel tem sido escolhido como o vilão de plantão na arena internacional.
Anti-sionismo é freqüentemente manifestado na forma de ataques a Israel nas Nações Unidas e outros fóruns internacionais. Durante anos, quase todas as reuniões e eventos da comunidade internacional têm servido de palco para condenações a Israel – não importando de que matéria se trate, não importando qual seja sua tênue ligação com o conflito no Oriente Médio.
Como uma nação dedicada aos princípios da democracia, Israel acredita que a crítica, seja por outras nações ou por seu próprio povo, é uma força para mudanças positivas. Entretanto, existe uma clara distinção entre chamados legítimos por melhorias e a tentativa de não legitimar Israel, para, consistentemente, tentar sustar sua melhoria aplicando-lhe avaliações e exigências que não são aplicados a outros estados – tudo isso enquanto se ignora o contexto em que Israel se esforça para sobreviver ante os violentos ataques contra seus cidadãos e, com muita freqüência, contra sua própria existência. (© Museu Judaico/RJ, http://www.museujudaico.org.br - http://www.beth-shalom.com.br)
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