Por pressão árabe UNESCO adia exposição "3500 anos de relação entre o povo judeu e a Terra Santa"
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Por pressão árabe UNESCO adia exposição "3500 anos de relação entre o povo judeu e a Terra Santa"
Por pressão árabe UNESCO adia exposição "3500 anos de relação entre o povo judeu e a Terra Santa"
Ana Dias Cordeiro
18/01/2014 - 15:10
Centro Simon-Wiesenthal lança campanha na Internet para reverter este "escandaloso" gesto "político".
A pedido do grupo de países árabes, a UNESCO adiou a abertura de uma exposição sobre os judeus e Israel, sem avançar nova data. A exposição sob o tema “O Povo, o Livro, a Terra: 3500 anos de relação entre o povo judeu e a Terra de Israel” começou a ser organizada em 2011 e devia ser inaugurada na próxima terça-feira, dia 21.
O Centro Simon-Wiesenthal (contra o anti-semitismo) anunciou que vai lançar a partir desta segunda-feira uma campanha na Internet para pressionar a directora-geral Irina Bokova a reverter este "escandaloso" gesto "político", sob pena de a organização ser acusada de “censura”.
Numa carta enviada a Irina Bokova, e divulgada esta sexta-feira, o rabi Marvin Hier, fundador e decano do Centro Simon-Wiesenthal, insta a alta responsável a “honrar as responsabilidades e os compromissos” da UNESCO enquanto “organização cujo mandato é definido pela educação, a ciência e a cultura – e não pela política”.
Na missiva, enviada com o conhecimento do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e o primeiro-ministro do Canadá, entre outros, Marvin Hier diz que, se não recuar na decisão, Irina Bokova estará a “confirmar ao mundo que a Unesco” apenas oficializa “a narrativa árabe do Médio Oriente”. E acrescenta: “Sejamos claros: o protesto do Grupo Árabe não é sobre nenhum conteúdo em particular, mas sobre a própria ideia da exposição – de que o povo judeu não foi para a Terra Santa apenas após o Holocausto nazi. [A exposição] mostra as raízes históricas e culturais [dos judeus] nesta terra nos últimos 3500 anos”.
UNESCO com papel de censor, acusa
Na mesma carta, o fundador do Centro contra o anti-semitismo, baseado em Los Angeles, EUA, insiste que “o papel de censor é o último que a UNESCO deve encarnar” e que, ao manter esta posição, será esse o papel que estará a assumir, em vez representar “uma instituição aberta a novas ideias”. O jornal Times of Israel nota que a exposição, patrocinada por Israel, Canadá e Montenegro, já devia ter sido inaugurada mas foi várias vezes adiada devido a sucessivos pedidos da UNESCO para os organizadores – o Centro Simon-Wiesenthal – alterarem os textos e as imagens.
A UNESCO foi a primeira agência da ONU a admitir, em 2011, a Autoridade Palestiniana como membro de pleno direito (com a abstenção de Portugal). Nesse mesmo ano, começou a organizar a exposição, agora centro da controvérsia, com o Centro Simon-Wiesenthal. A directora-geral da UNESCO tomou a decisão de adiar o evento, depois de receber uma carta na qual o grupo de 22 países árabes da organização se dizia “profundamente perturbado” e “condenava” a exposição, por considerar que esta projecta a ideia e a causa defendida por todos aqueles que se opõem aos esforços de paz em Israel.
A agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura, com sede em Paris, diz ter adiado o evento (sem oficialmente anunciar o seu cancelamento, mas também sem marcar nova data para a inauguração), para não comprometer os actuais esforços de aproximação entre Israel e a Autoridade Palestiniana e por estar obrigada, de acordo com as regras da organização, a “considerar as preocupações de todos os países membros ou grupos regionais”.
O processo de paz atravessa “um momento delicado”, justificou Eric Fait, director-adjunto da organização. “A UNESCO quer contribuir para manter um clima propício às negociações.” Por isso, frisou, “teremos de adiar a exposição para uma data posterior”.
Ana Dias Cordeiro
18/01/2014 - 15:10
Centro Simon-Wiesenthal lança campanha na Internet para reverter este "escandaloso" gesto "político".
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A pedido do grupo de países árabes, a UNESCO adiou a abertura de uma exposição sobre os judeus e Israel, sem avançar nova data. A exposição sob o tema “O Povo, o Livro, a Terra: 3500 anos de relação entre o povo judeu e a Terra de Israel” começou a ser organizada em 2011 e devia ser inaugurada na próxima terça-feira, dia 21.
O Centro Simon-Wiesenthal (contra o anti-semitismo) anunciou que vai lançar a partir desta segunda-feira uma campanha na Internet para pressionar a directora-geral Irina Bokova a reverter este "escandaloso" gesto "político", sob pena de a organização ser acusada de “censura”.
Numa carta enviada a Irina Bokova, e divulgada esta sexta-feira, o rabi Marvin Hier, fundador e decano do Centro Simon-Wiesenthal, insta a alta responsável a “honrar as responsabilidades e os compromissos” da UNESCO enquanto “organização cujo mandato é definido pela educação, a ciência e a cultura – e não pela política”.
Na missiva, enviada com o conhecimento do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e o primeiro-ministro do Canadá, entre outros, Marvin Hier diz que, se não recuar na decisão, Irina Bokova estará a “confirmar ao mundo que a Unesco” apenas oficializa “a narrativa árabe do Médio Oriente”. E acrescenta: “Sejamos claros: o protesto do Grupo Árabe não é sobre nenhum conteúdo em particular, mas sobre a própria ideia da exposição – de que o povo judeu não foi para a Terra Santa apenas após o Holocausto nazi. [A exposição] mostra as raízes históricas e culturais [dos judeus] nesta terra nos últimos 3500 anos”.
UNESCO com papel de censor, acusa
Na mesma carta, o fundador do Centro contra o anti-semitismo, baseado em Los Angeles, EUA, insiste que “o papel de censor é o último que a UNESCO deve encarnar” e que, ao manter esta posição, será esse o papel que estará a assumir, em vez representar “uma instituição aberta a novas ideias”. O jornal Times of Israel nota que a exposição, patrocinada por Israel, Canadá e Montenegro, já devia ter sido inaugurada mas foi várias vezes adiada devido a sucessivos pedidos da UNESCO para os organizadores – o Centro Simon-Wiesenthal – alterarem os textos e as imagens.
A UNESCO foi a primeira agência da ONU a admitir, em 2011, a Autoridade Palestiniana como membro de pleno direito (com a abstenção de Portugal). Nesse mesmo ano, começou a organizar a exposição, agora centro da controvérsia, com o Centro Simon-Wiesenthal. A directora-geral da UNESCO tomou a decisão de adiar o evento, depois de receber uma carta na qual o grupo de 22 países árabes da organização se dizia “profundamente perturbado” e “condenava” a exposição, por considerar que esta projecta a ideia e a causa defendida por todos aqueles que se opõem aos esforços de paz em Israel.
A agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura, com sede em Paris, diz ter adiado o evento (sem oficialmente anunciar o seu cancelamento, mas também sem marcar nova data para a inauguração), para não comprometer os actuais esforços de aproximação entre Israel e a Autoridade Palestiniana e por estar obrigada, de acordo com as regras da organização, a “considerar as preocupações de todos os países membros ou grupos regionais”.
O processo de paz atravessa “um momento delicado”, justificou Eric Fait, director-adjunto da organização. “A UNESCO quer contribuir para manter um clima propício às negociações.” Por isso, frisou, “teremos de adiar a exposição para uma data posterior”.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Por pressão árabe UNESCO adia exposição "3500 anos de relação entre o povo judeu e a Terra Santa"
“Sejamos claros: o protesto do Grupo Árabe não é sobre nenhum conteúdo em particular, mas sobre a própria ideia da exposição – de que o povo judeu não foi para a Terra Santa apenas após o Holocausto nazi. [A exposição] mostra as raízes históricas e culturais [dos judeus] nesta terra nos últimos 3500 anos”.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Por pressão árabe UNESCO adia exposição "3500 anos de relação entre o povo judeu e a Terra Santa"
.
Os fariseus não fariam melhor...
O processo de paz atravessa “um momento delicado”, justificou Eric Fait, director-adjunto da organização. “A UNESCO quer contribuir para manter um clima propício às negociações.” Por isso, frisou, “teremos de adiar a exposição para uma data posterior”. escreveu:
Os fariseus não fariam melhor...
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Por pressão árabe UNESCO adia exposição "3500 anos de relação entre o povo judeu e a Terra Santa"
Joao Ruiz escreveu:.
Os fariseus não fariam melhor...
Todo este filme ja eu vi a preto e branco no passado recente
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
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