Putin não pode contar com os judeus da Ucrânia -, mas ele sempre tem Israel

Putin não pode contar com os judeus da Ucrânia -, mas ele sempre tem Israel
Israel não vai tomar qualquer passo que vai enfurecer os lados, incluindo não condenando a ocupação da península da Criméia de Putin .
Por Anshel Pfeffer | 7 março de 2014 | 07:45 | 3


Por Anshel Pfeffer | 6 de março, 2014 | 11:41

Crimeia - Na quinta-feira à tarde , algumas centenas de pessoas se reuniram em frente ficou o parlamento na capital da Crimea , Simferopol , para apoiar novo governo fantoche da região , que foi votar uma resolução para separar-se da Ucrânia e se juntar a Rússia. Sem surpresa, a resolução aprovada 78-0 ( com oito abstenções. ) Em 10 dias de um referendo terá lugar em que as pessoas da Criméia será solicitado a confirmar a sua anexação pela Rússia.

Apesar de o agitar de bandeiras russas ( e até mesmo uma bandeira soviética vermelha, ) uma marcha por milicianos uniformizados , canções patrióticas soando nos alto-falantes ea remoção violenta de duas mulheres que ousaram manifestar-se contra a ocupação russa e foram arrastados pelos cabelos , ele não era uma celebração em massa de independência. Dois milhões de pessoas vivem na Criméia , sessenta por cento deles russos étnicos , mas menos de mil apareceram para o rali . Muitos mais realizado no shopping , comer em restaurantes ou ir sobre seu negócio nas ruas circundantes , que havia sido fechada ao tráfego .

O referendo será, sem dúvida passar por uma grande maioria , mas muitos Crimeans são rasgadas . "Meu pai é russo , cresceu em bolcheviques vezes e é totalmente a favor de voltar para a Rússia ", diz Ira Drigelazov , um professor de Inglês de Simferopol . " Mas a minha mãe judia é menos entusiasmado. Eu sou apenas irritado com toda a confusão que está a arruinar a economia local. Os turistas não virão aqui agora. Eu não apoio Kiev quer , os políticos há pouco profissional. " Outros moradores também foram menos do que exuberante, particularmente aqueles que pertencem a famílias mistas de russos e ucranianos e preferia o status quo.

Não importa , o presidente russo, Vladimir Putin, que envolveu a invasão de seu exército em uma campanha de propaganda que retrata o governo de Kiev como perseguidor de língua russa e os soldados como " forças de autodefesa locais " vai ganhar o referendo por uma larga maioria . Nada mais é certo .

Será que Putin anexar formalmente Criméia ou se contentar com a sua ruptura com a Ucrânia? Será que seus soldados avançar para leste da Ucrânia ou ele vai se contentar com a minar o governo de Kiev de longe? Será que o Ocidente tem alguma influência para pressionar Putin ? O que Kiev pode fazer enquanto ele está lidando simultaneamente com uma invasão, crise financeira e uma nação dividida ? Uma semana desde que as forças russas começaram a operar na Criméia e estamos longe de qualquer resposta.

ganhos mútuos

Ambos os lados fizeram ganhos esta semana. Rússia realizaram uma ocupação suave, sem qualquer oposição local. Até agora , as sanções do Ocidente está a ponderar não parecem particularmente doloroso. Ele continua a ter muitas opções. Mas Kiev também viu algum sucesso. O governo sobreviveu , para um começo. Ele está prestes a receber ajuda financeira de emergência do Ocidente. Order começou a ser restaurada para as cidades do oeste, onde pró-governo russo -falantes também foram às ruas . E, apesar de preponderância militar da Rússia , a desintegração das forças armadas ucranianas foi bloqueado , um impulso moral para os cidadãos leais a Kiev.

O fato de que em toda a Criméia, centenas de soldados e oficiais ainda estão segurando em suas bases e a bordo de navios em Sevastopol Bay, voando a bandeira ucraniana e se recusar a entregar suas armas para os soldados russos e milícia local, gruda no craw dos anexionistas . O governo da Criméia ameaçou ontem que qualquer tropa " países terceiros" restantes em seu solo seria tratado como " bandas ilegais".

Não parece que, por enquanto , os russos têm um interesse em guerra sair , pelo menos não antes do referendo é realizado . Nem os soldados russos e ucranianos , que em muitos casos, conversavam e trocavam cigarros e impressões , parecem ansiosos para disparar sobre o outro. Sons de ambas as nações servir em ambos os exércitos e essa afinidade é em parte a razão que nenhum tiro foi disparado com raiva .

Desde terça-feira , quando o comandante da base aérea Belbek , Coronel Yuliy Memcher , levou seus homens para as linhas russas , acompanhadas de equipes de filmagem , os policiais ucranianos tornaram-se especialistas em mídia , especialista em criação de imagens de mulheres se beijando seus soldados- maridos barricados por portas na instrução e as centenas de jornalistas de streaming em Crimea .

Ontem , o Coronel Sergey Storozhenko realizada uma coletiva de fora dos portões da base de Perevalne , oeste de Simferopol . "Nós não vamos ceder às exigências que se juntar ao governo da Criméia ", disse ele , com os soldados russos olhando. "Vamos permanecer até ordem em contrário . Por enquanto nossas ordens são para lidar com isso pacificamente . " Mais do que qualquer lealdade para com os políticos em Kiev , os soldados estão segurando através de seu orgulho na herança de combater os alemães como parte do Exército Vermelho na Segunda Guerra Mundial ' suas unidades.

Oficialmente , Ucrânia e Rússia ainda não estão em guerra. Todo mundo está esperando o provokatzia - um único evento violento que daria o sinal para o tiroteio começar. Poderia ser o assassinato de um soldado russo ou um coquetel molotov atirado em um caminhão militar. Kiev está convencido de que os russos estão planejando uma tal provocação. Uma semana se passou sem um, mas o presidente russo, Vladimir Putin não está fazendo nada para mover a pólvora longe do fogo . Ele não tem motivos para fazer isso agora.

Ele também está tentando usar memórias da Segunda Guerra Mundial, com seus meios de chamar os revolucionários em Kiev " Banderovtzi ", simpatizantes do nacionalista anti- semita Stepan Bandera que lutaram pela independência da Ucrânia e por um tempo apoiou os alemães . Não criou, todavia, que muito de uma impressão dentro Ucrânia.

Carta a Putin

Enquanto isso, Putin perdeu pelo menos uma batalha na qual ele investiu grandes recursos de propaganda. Durante semanas , a mídia controlada pelo Kremlin tentou retratar os partidos pró- ocidentais na Ucrânia como "neo- nazistas " e " anti-semitas ". Alguns números judeus, particularmente rabinos de Chabad , ecoaram essa retórica com avisos de um maciço onda de anti-semitismo e as chamadas para os judeus a fugir da Ucrânia. Na quarta-feira , dezenas de líderes judeus ucranianos assinaram uma carta aberta conjunta (não é uma tarefa fácil para uma comunidade tão turbulento ) para Putin excoriating -lo por sua tendência a " escolher mentiras e calúnias da enorme quantidade de informações sobre a Ucrânia" e acusando ele que " nos últimos dias de estabilidade no nosso país tem sido ameaçada . E essa ameaça é proveniente do governo russo , a saber - a partir de você pessoalmente. Ele é a sua política de incitar o separatismo ea pressão bruto colocado sobre a Ucrânia que nós e todas as pessoas da Ucrânia ameaça " .

Na carta que escreveu que, como os ucranianos de língua russa , eles não estão preocupados com uma suposta tentativa de perseguir e marginalizar de língua russa e refutou as alegações do Kremlin dizendo que " mesmo o mais marginal ( dos partidos políticos ) não se atrevem show de anti -semitismo ou outro comportamento xenófobo . E nós certamente sabemos que os nossos poucos nacionalistas estão bem controlados pela sociedade civil e que o novo governo da Ucrânia - . Que é mais do que pode ser dito para os russos neonazistas , que são incentivados por seus serviços de segurança "

Tal carta coruscante a líder da Rússia não tem precedentes e é uma clara indicação de que os judeus da Ucrânia decidiu colocar sua fé e destino nas mãos do governo Kiev. Se houver indícios de que Putin ainda pode falhar para minar o seu vizinho e instalar um regime fantoche em Kiev, o fato de que os judeus da Ucrânia não são mais em cima do muro é um deles.

Putin e Israel

Putin pode ter perdido judeus da Ucrânia , mas ele sempre terá Israel.

A Primeira Guerra da Criméia eclodiu em 28 de março de 1854, há 160 anos este mês , sobre as tentativas do imperador francês Napoleão III para colocar monges católicos franceses no controle da Igreja do Santo Sepulcro , em Jerusalém , em vez de padres ortodoxos russos . O atual confronto geopolítico em torno da península aparentemente não está ligada a Jerusalém de forma alguma. A aliança estratégica com os Estados Unidos , por um lado , eo desejo de não irritar Putin , por outro , obriga silêncio israelense sobre a Ucrânia. Na quarta-feira , após a pressão norte-americana , o porta-voz pessoal do ministro das Relações Exteriores , Avigdor Lieberman, emitiu uma declaração anêmico expressando a esperança de que a crise na Ucrânia poderia ser resolvido de forma pacífica . Não é uma menção da Rússia ou Crimeia.

E, no entanto , Israel está conectado.

Um cidadão ucraniano pisar no lobby de um dos hotéis de luxo de Tel- Aviv esta semana teria sido surpreendido ao encontrar lá uma ampla gama de elite política e empresarial do seu país, muitos deles reunião altos funcionários israelenses e empresários . Neste conflito , Israel tornou-se um porto seguro, uma zona neutra , onde os ucranianos com medo de ficar lá pátria pode descansar suas cabeças. Muitos deles possuem casas na Europa Ocidental , particularmente em Londres, mas enquanto a União Europeia está a discutir o congelamento de bens de pessoas próximas ao antigo regime , por que correr o risco? Israel é algumas horas de vôo da Ucrânia , há muitos falantes de russo e não há necessidade de se preocupar com eventuais sanções. Israel não vai tomar qualquer passo que vai enfurecer os lados, incluindo não condenando a ocupação de Putin.

Enquanto isso, o embaixador de Israel em Kiev, Reuven Dinel , um ex- oficial de inteligência , foi a realização de reuniões tranquilos com líderes dos partidos que derrubaram o presidente Viktor Yanukovych , há duas semanas . As reuniões têm incluído as partes ultra- nacionalistas, que estão ansiosos para se purificar da mancha de anti- semitismo que manchou toda a revolução Maidan , ao menos aos olhos da mídia Kremlin de influência .

Houve duas grandes crises na relação Israel - Putin. O primeiro veio em 2006, quando Israel acusou a Rússia de ter fornecido Hezbollah com mísseis avançados anti-tanque que danificaram tanques das Forças de Defesa de Israel . O Kremlin inicialmente negou a acusação , até que Israel enviou análises do IDF substâncias laboratório que provou além de qualquer dúvida proveniência dos mísseis . Um funcionário israelense que participou das reuniões com o Kremlin disse que os russos ficaram surpresos que os mísseis, originalmente fornecidos para a Síria , encontraram o caminho para o Líbano e prometeu fiscalizar mais de perto no futuro.

A segunda crise veio com a eclosão da guerra entre a Rússia ea Geórgia em 2008, quando os sistemas de armas e treinamento fornecidos por Israel ajudou o pequeno exército georgiano em infligir baixas em os invasores russos. Putin encontrou com o presidente Shimon Peres , na abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim e deixou claro a Rússia não iria permanecer em silêncio. A mensagem de marcar e os ex-oficiais das FDI e empresas de segurança israelenses que trabalham na Geórgia foram instruídos a voltar para casa imediatamente.

Desde então , tem havido uma estreita coordenação entre Jerusalém e Moscou , que se manifesta , entre outras coisas no atraso continuado das entregas de avançados S300 mísseis antiaéreos ao Irã, apesar de terem sido pagos. A supervisão de armas russas na Síria afrouxou , especialmente desde a eclosão da guerra civil ali, mas russo não reagiu à destruição , atribuído a Israel , de avançados mísseis russos que estavam prestes a ser entregue ao Hezbollah. Enquanto essa coordenação permanece no lugar , nem uma palavra de crítica será ouvido a partir de Israel , não importa o que os russos fazer na Crimeia.