Ucrânia ONU vota sábado resolução condenando referendo na Crimeia
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Ucrânia ONU vota sábado resolução condenando referendo na Crimeia
Ucrânia ONU vota sábado resolução condenando referendo na Crimeia
Os membros do Conselho de Segurança reúnem-se de emergência no sábado de manhã para votar uma resolução ocidental condenando o referendo de domingo na Crimeia.
Mundo
Lusa
21:17 - 14 de Março de 2014 | Por Lusa
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A reunião está convocada para as 11:00 (15:00 em Lisboa), a pedido dos Estados Unidos, e os diplomatas esperam que a Rússia vete o texto.
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A posição da China, que muitas vezes se alinha com Moscovo no Conselho de Segurança, em particular nas votações sobre a Síria, é mais incerta, porque "os chineses estão embaraçados", explica um diplomata ocidental.
A mesma fonte precisa que dois dos princípios da diplomacia chinesa, constantemente repetidos pelo embaixador chinês nas seis reuniões do Conselho de Segurança sobre a crise ucraniana, são a não-ingerência e o respeito da integridade territorial, que serão postos em causa pelo escrutínio de domingo, sobre a reanexação ou não da república autónoma ucraniana da Crimeia à Rússia.
"O único objetivo desta resolução é obter uma abstenção chinesa e sublinhar, assim, o crescente isolamento da Rússia", analisa outro diplomata do Conselho.
A resolução foi redigida à medida pelos Estados Unidos em termos muito moderados, suscetíveis de ser aceites por Pequim.
Nesse sentido, ela não visa a Rússia e não exige explicitamente a retirada dos reforços militares russos enviados para a Crimeia para controlar a península, não acenando também com a ameaça de sanções.
Segundo alguns diplomatas, de um ponto de vista tático, é preferível lançar este ato de intimidação a Moscovo antes mesmo do referendo.
Após o escrutínio, o Ocidente deverá mostrar-se muito mais crítico em relação aos russos, o que Pequim teria dificuldade em aceitar.
Era igualmente necessário aguardar os resultados da reunião de último recurso hoje, em Londres, entre os chefes da diplomacia norte-americano, John Kerry, e russo, Serguei Lavrov, que se saldou na constatação do desacordo.
O projeto de resolução afirma que "o referendo não pode ter qualquer validade e não pode servir de base a qualquer alteração do estatuto da Crimeia", pedindo a todos os Estados que não reconheçam o seu resultado e "não empreendam qualquer ação que possa ser interpretada como um reconhecimento de uma mudança de estatuto" -- uma formulação ambígua para exigir à Rússia que não anexe a Crimeia.
No texto, o Conselho de Segurança das Nações Unidas reafirma também "o seu compromisso para com a soberania, a independência e a integridade territorial da Ucrânia nas suas fronteiras internacionalmente reconhecidas".
O documento pede a Moscovo e a Kiev que "estabeleçam um diálogo político direto" e deem provas de contenção.
A resolução saúda ainda a vontade expressa pelas novas autoridades de Kiev de "respeitar os direitos de todos os ucranianos, incluindo aqueles que pertencem a minorias", outra concessão a Moscovo que afirma que os russófonos do leste da Ucrânia estão ameaçados de discriminação.
Os membros do Conselho de Segurança reúnem-se de emergência no sábado de manhã para votar uma resolução ocidental condenando o referendo de domingo na Crimeia.
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A reunião está convocada para as 11:00 (15:00 em Lisboa), a pedido dos Estados Unidos, e os diplomatas esperam que a Rússia vete o texto.
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A mesma fonte precisa que dois dos princípios da diplomacia chinesa, constantemente repetidos pelo embaixador chinês nas seis reuniões do Conselho de Segurança sobre a crise ucraniana, são a não-ingerência e o respeito da integridade territorial, que serão postos em causa pelo escrutínio de domingo, sobre a reanexação ou não da república autónoma ucraniana da Crimeia à Rússia.
"O único objetivo desta resolução é obter uma abstenção chinesa e sublinhar, assim, o crescente isolamento da Rússia", analisa outro diplomata do Conselho.
A resolução foi redigida à medida pelos Estados Unidos em termos muito moderados, suscetíveis de ser aceites por Pequim.
Nesse sentido, ela não visa a Rússia e não exige explicitamente a retirada dos reforços militares russos enviados para a Crimeia para controlar a península, não acenando também com a ameaça de sanções.
Segundo alguns diplomatas, de um ponto de vista tático, é preferível lançar este ato de intimidação a Moscovo antes mesmo do referendo.
Após o escrutínio, o Ocidente deverá mostrar-se muito mais crítico em relação aos russos, o que Pequim teria dificuldade em aceitar.
Era igualmente necessário aguardar os resultados da reunião de último recurso hoje, em Londres, entre os chefes da diplomacia norte-americano, John Kerry, e russo, Serguei Lavrov, que se saldou na constatação do desacordo.
O projeto de resolução afirma que "o referendo não pode ter qualquer validade e não pode servir de base a qualquer alteração do estatuto da Crimeia", pedindo a todos os Estados que não reconheçam o seu resultado e "não empreendam qualquer ação que possa ser interpretada como um reconhecimento de uma mudança de estatuto" -- uma formulação ambígua para exigir à Rússia que não anexe a Crimeia.
No texto, o Conselho de Segurança das Nações Unidas reafirma também "o seu compromisso para com a soberania, a independência e a integridade territorial da Ucrânia nas suas fronteiras internacionalmente reconhecidas".
O documento pede a Moscovo e a Kiev que "estabeleçam um diálogo político direto" e deem provas de contenção.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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