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Rússia veta resolução na ONU para declarar inválido referendo na Crimeia

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Mensagem por Vitor mango Dom Mar 16, 2014 1:12 am

Rússia veta resolução na ONU para declarar inválido referendo na Crimeia
Decisão irritou EUA e União Europeia, que ameaçam tirar russos do G8; manifestantes protestaram em Moscou contra Putin


A Rússia vetou neste sábado (15/03), no Conselho de Segurança da ONU, uma resolução que declarava inválido o referendo que deve se realizar neste domingo (16/03) na Crimeia sobre a incorporação da região ao território russo. A proposta, dos Estados Unidos, teve 13 dos 15 votos possíveis a favor. A China, que também tem poder de veto, se absteve.
O embaixador russo, Vitaly Churkin, defendeu que a resolução ia contra a igualdade de direitos da população da Crimeia e de seu direito à autodeterminação. Churkin afirmou que a Rússia defende o "princípio da integridade territorial dos Estados", mas ressaltou que o caso conta com características extraordinárias, citando o "golpe de estado inconstitucional realizado por radicais em Kiev" e a ameaça que isso representa para a população crimeana. Ele também lembrou que a Crimeia foi território da Rússia até 1954.
Agência Efe
Rússia veta resolução na ONU para declarar inválido referendo na Crimeia Churkin
Na foto, o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin; Conselho de Segurança vetou resolução contra referendo na Crimeia

O veto provocou fortes reações dos Estados Unidos e de países europeus. A embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power, afirmou que o veto é “cúmplice” de uma “incursão militar ilegal”. “A Federação Russa tem o poder de vetar uma resolução do Conselho de Segurança, mas não tem o poder de vetar a verdade”, disse.
Já o presidente francês, François Hollande, alertou que a União Europeia não irá considerar válido o referendo e o chamou de “pseudoconsulta”. Em discurso à imprensa junto ao primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, Hollande pediu à Rússia que seja encontrada uma solução política que respeite a integridade territorial da Ucrânia, e disse que, se não houver um recuo, os europeus decidirão na segunda-feira (17/03) a imposição de sanções.
Expulsão
De acordo com uma reportagem da revista alemã Der Spiegel, o G8 estuda expulsar a Rússia do grupo por conta da intervenção do país na Ucrânia. Os outros sete membros – EUA, Alemanha, Japão, França, Canadá, Reino Unido e Itália – já teriam concordado com a ideia.
Leia mais

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Se entrar em vigor, a proposta, feita pelo governo britânico, irá trocar o local da próxima cúpula do grupo de Sochi (Rússia) para Londres, sem convidar representantes de Moscou. Um encontro bilateral entre alemães e russos, marcado para abril na cidade de Leipzig (Alemanha), também seria cancelado.
Agência Efe
Rússia veta resolução na ONU para declarar inválido referendo na Crimeia Ucraniatv
Ucranianos assitem às notícias sobre a crise no país em telão instalado na praça da Independência, em Kiev

Dissolução
O veto da Rússia veio no mesmo dia em que o Parlamento da Ucrânia decidiu dissolver o Parlamento da Crimeia.  A resolução do Conselho Superior afirma que a suspensão do Legislativo é adotado em cumprimento à sentença do Tribunal Constitucional da Ucrânia, que na sexta-feira (14/03) declarou o referendo inconstitucional.
A decisão, no entanto, deve ter pouco efeito prático, já que a região praticamente se encontra sob domínio russo (mesmo com o referendo ainda a ser realizado).
Além disso, Kiev denunciou que os russos fizeram novas incursões militares na região de Kherson (a 540 km ao sul da capital, na fronteira com a Crimeia). De acordo com a imprensa ucraniana, por volta das 13h30 de hoje (hora local, 8h30 de Brasília), helicópteros desembarcaram pelo menos 40 soldados da Marinha das Forças Armadas da Rússia.
Os porta-vozes das forças russas anunciaram aos guardas ucranianos que o objetivo era defender uma instalação de distribuição de gás de possíveis atos terroristas.
Agência Efe
Rússia veta resolução na ONU para declarar inválido referendo na Crimeia Moscou
Protesto em Moscou reuniu 50 mil pessoas, de acordo com os organizadores (3.000, segundo a polícia), contra intervenção na Ucrânia

Protestos
Pelo menos 50 mil pessoas, de acordo com os organizadores (3.000, segundo a polícia), marcharam neste sábado em Moscou contra o que chamam de “agressão do Kremlin” na Ucrânia.
Os manifestantes gritavam "Fora, Putin!" e "Não à guerra!" enquanto caminhavam com cartazes que diziam "Pela Rússia e Ucrânia sem Putin", "Putin na prisão" e "Nosso inimigo está no Kremlin". O protesto contou com a participação de duas integrantes do grupo Pussy Riot, que foram recentemente libertadas da prisão após encenarem na maior catedral do país uma “prece” contra Putin.
Outra passeata, também em Moscou – essa, a favor da intervenção na Crimeia e “contra o fascismo” – reuniu 15 mil pessoas, de acordo com a polícia.
Em Donetsk (a 700 km de Kiev), cidade de população predominantemente de língua russa, houve também manifestações a favor de Putin.
(*) Com Efe

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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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