FAA suspende voos para Tel Aviv como ONU intensifica esforços para acabar com o derramamento de sangue em Gaza

por **Vitor mango** Ter Jul 22, 2014 12:20 pm

FAA suspende voos para Tel Aviv como ONU intensifica esforços para acabar com o derramamento de sangue em Gaza

Decisão da FAA provável alarme governo israelense como Ban Ki-moon diz que fim a combates em Gaza poderia ser 'muito próximo'

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     Harriet Sherwood em Jerusalém e Patrick Kingsley no Cairo
     theguardian.com, Terça 22 de julho de 2014 17,06 BST

Soldados israelenses na Faixa de Gaza. Soldados israelenses na Faixa de Gaza. Fotografia: Jack Guez / AFP / Getty Images

A Federal Aviation Administration proibiu todas as companhias aéreas norte-americanas de voar dentro ou fora de Tel Aviv por 24 horas, depois de um foguete supostamente pousou perto do aeroporto Ben Gurion.

O movimento veio como líderes políticos e diplomatas mantiveram conversações urgentes na região, com o chefe da ONU, Ban Ki-moon, dizendo que sua "esperança e crença" era que o fim da luta poderia ser "muito próximo".

Delta e United disse mais cedo nesta terça-feira que estavam suspendendo indefinidamente todos os voos entre os EUA e Israel. US Airways cancelou um dia inteiro de vôos e disse que vai continuar a acompanhar a situação.

Delta tinha desviado um vôo transportando 273 passageiros com destino ao aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv para Paris, na sequência de "relatos de um foguete ou detritos associada perto do aeroporto em Tel Aviv".

O movimento, que aconteceu em meio a crescentes esforços internacionais para encontrar uma maneira de acabar com o derramamento de sangue, é provável que o alarme da comunidade governo e empresas de Israel, que, até agora, visto relativamente pequenas repercussões económicas do conflito. A decisão de operadoras dos EUA a suspender vôos irá desencorajar ainda mais turistas para a Terra Santa, a única área da economia que tem sido atingido.

Como os esforços diplomáticos para resolver a crise continuou na Cisjordânia, Ban, em um link de vídeo ao Conselho de Segurança da ONU, em Nova York, de Ramallah, sugeriu um acordo poderia ser iminente, mas que não poderia revelar detalhes "neste momento altamente sensível" .

"Basta dizer que, é minha esperança e crença de que estas negociações vão levar a resultados e um fim para o conflito no futuro muito próximo." Ele também alertou para "muitos obstáculos e complexidades."

Mais cedo, em Tel Aviv, Ban entregou uma mensagem contundente ao primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu, dizendo que o derramamento de sangue em Gaza deve terminar como o Exército de Israel continuou seu bombardeio da Faixa de Gaza.

Instando Israel para exercer a máxima contenção, disse o secretário-geral, em Tel Aviv que ele compreendeu as questões de segurança do Estado ", mas a sua resposta militar está causando muitas vítimas civis. Espero que possamos ser capazes de ver o fim desta violência, o mais rapidamente possível. "

Expressando indignação israelense na crítica internacional do alto número de mortos palestinos, o embaixador de Israel para os EUA, Ron Dermer, sugeriu que Israel deveria ser agraciado com o Prêmio Nobel da Paz para "lutar com moderação inimaginável".

O número de mortos em Gaza superou 600 no 15 º dia de luta, com mais de 3.700 feridos. Um ataque aéreo contra uma casa perto de Khan Younis matou 25 membros de uma família, incluindo 18 crianças e cinco mulheres, três das quais estavam grávidas, uma vez que quebrou o jejum do Ramadã na noite de domingo. Um membro do Hamas também foi morto.

A ONU disse que 3% da faixa de Gaza tornou-se um virtual de zona proibida após as advertências israelenses para os moradores de evacuar.

Israel confirmou que um de seus soldados estava faltando em Gaza, e que outras 27 pessoas haviam sido mortas. Dois civis também morreram desde o início do conflito, há duas semanas.

O soldado desaparecido, chamado pelas Forças de defesa de Israel como Oron Shaul, 20, foi provavelmente morto em ou após um ataque a um veículo blindado durante aa batalha sangrenta no bairro de Cidade de Gaza de Shujai'iya no domingo, que matou seis outros em do veículo, de acordo com fontes militares.

Ban, que viajou para Ramallah e Tel Aviv após reuniões para discutir propostas de cessar-fogo no Cairo, disse em uma coletiva de imprensa: "Minha mensagem para israelenses e palestinos é o mesmo: parar de lutar, começar a falar e assumir as causas profundas do conflito de modo que não estamos na mesma situação nos próximos seis meses ou um ano. "

Ele condenou o lançamento de foguetes a partir de Gaza, que ele descreveu como "chocante", mas disse que Israel deve exercer "máxima contenção". Ele acrescentou: "Temos de resolver as questões subjacentes, incluindo o reconhecimento mútuo, da ocupação, do desespero e da negação da dignidade para que as pessoas não sentem que têm de recorrer à violência como um meio de expressar suas queixas."

Ele se reuniu mais cedo secretário de Estado John Kerry dos EUA no Cairo, que chegaram à região para adicionar seu peso para os esforços para alcançar um acordo de cessar-fogo. Kerry também se reuniu com o presidente egípcio, Abdul Fattah al-Sisi e ministro das Relações Exteriores, Sameh Shoukry.

Reiterando o seu apoio a um cessar-fogo imediato, Kerry disse: "O Hamas tem uma escolha fundamental a fazer, e é uma escolha que terá um impacto fundamental sobre o povo de Gaza."

Ele acrescentou: "Mas apenas chegar a um cessar-fogo não é claramente suficiente. É imperativo que haja uma discussão séria, negociação abordar as questões subjacentes que nos trouxeram até onde estamos hoje. "

Ele acrescentou: "Uma vez que um cessar-fogo foi alcançado, certamente estamos prontos para falar com as questões subjacentes incrivelmente complicado para esta crise ... Os egípcios têm proporcionado um quadro e um fórum para que eles sejam capazes de vir para a mesa a ter uma série de discussões. "

Kerry disse que Israel respondeu aos ataques com foguetes do Hamas ", como qualquer país tem o direito de fazer quando está sob ataque, e apoiamos o direito de Israel à auto-defesa."

Ele, no entanto, manifestou simpatia pelas vítimas em "todos os lados" do conflito. "Temos visto muito derramamento de sangue por todos os lados, incluindo a morte de dois cidadãos norte-americanos, e temos visto a crise humanitária piorar dia após dia. As pessoas perderam suas casas, posses, acesso a água e comida, todo o seu modo de vida. "

O Hamas rejeitou a proposta do Egito semanas de idade para um cessar-fogo, porque o grupo quer garantias sobre a flexibilização do bloqueio à Faixa de Gaza, ea libertação de prisioneiros.

Mas o Egito e Israel dizem que tais questões só podem ser discutidos depois de um cessar-fogo seja alcançado - uma postura Kerry fortemente apoiada.