Novo ataque israelense contra escola da ONU deixa ao menos 20 mortos em Gaza
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Novo ataque israelense contra escola da ONU deixa ao menos 20 mortos em Gaza
Novo ataque israelense contra escola da ONU deixa ao menos 20 mortos em Gaza
Redação (*) | São Paulo - 30/07/2014 - 07h55
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, além dos falecidos, pelo menos 50 palestinos ficaram feridos no bombardeio
Pelo menos 20 palestinos morreram e outros 50 ficaram feridos nesta quarta-feira (30/07) em um bombardeio das Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês) contra uma escola da ONU no norte da Faixa de Gaza, segundo informações o porta-voz do Ministério da Saúde no território palestino, Ashraf Al Qedra, o que eleva para 31 o número de mortos desde a meia-noite.
Agência Efe
Palestinos choram pela perda de um familiar em ataque a uma escola da ONU nesta quarta-feira.
Vários projéteis de artilharia atingiram a escola al Hussein, do campo de refugiados de Jabalya, onde, segundo Qedra, famílias inteiras tinham se refugiado depois que foram obrigadas a sair de suas casas pelos bombardeios israelenses das últimas três semanas.
As IDF não confirmaram o ataque contra a escola da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA, sigla em inglês), apesar de ter reconhecido que dezenas de alvos foram bombardeados em Gaza durante a madrugada. A Força Aérea e a artilharia israelense atacaram posições em toda a Faixa de Gaza, que ontem registrou o dia mais sangrento desde o início da operação Margem Protetora, com mais de 120 mortes.
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Gaza: «Il ne s'agit pas d'un conflit régional mais d'une crise de portée mondiale»
Na madrugada de hoje, segundo Qedra, morreram outros 11 palestinos, entre eles três meninas, e mais de 20 ficaram feridos, além das vítimas no bombardeio contra a escola. Em um desses ataques, contra um edifício residencial na cidade de Khan Yunes, no sul do território palestino, morreram oito pessoas da mesma família.
"O número de mortos desde o começo da guerra israelense contra Gaza, em 8 de julho, já chegou a 1.262, e os feridos somam mais de 7 mil. Dois terços das vítimas são civis, entre eles mulheres e crianças", disse o porta-voz.
O recrudescimento dos ataques israelenses coincide com as tentativas do Egito de conseguir um cessar-fogo na região após 23 dias de enfrentamentos armados. Uma delegação do Hamas e outra da Autoridade Nacional Palestina (ANP) devem se reunir entre hoje e amanhã com representantes do governo egípcio para começar os esforços de pacificação, enquanto o Executivo israelense se reunirá hoje para analisar a proposta.
Ataque a escolas
Este não foi o primeiro ataque a uma instalação da ONU, nem a uma escola da organização internacional, que serve com o refúgio para milhares de famílias que tiveram que deixar suas casas devido aos bombardeios israelenses em zonas residenciais da cidade de Gaza. No dia 24 de julho, outro ataque a uma escola das Nações Unidas deixou pelo menos 16 mortos.
Israel confirmou no dia 27 de julho que havia jogado ao menos um morteiro no local, mas negou que este tenha sido o motivo das mortes. Por causa desse ataque, a Palestina denunciou o governo israelense no Conselho de Segurança da ONU. Um dia antes ao ataque, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas havia condenado Israel e criado uma comissão para investigar a ofensiva contra a Faixa de Gaza.
(*) Com informações da Agência Efe
Redação (*) | São Paulo - 30/07/2014 - 07h55
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, além dos falecidos, pelo menos 50 palestinos ficaram feridos no bombardeio
Pelo menos 20 palestinos morreram e outros 50 ficaram feridos nesta quarta-feira (30/07) em um bombardeio das Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês) contra uma escola da ONU no norte da Faixa de Gaza, segundo informações o porta-voz do Ministério da Saúde no território palestino, Ashraf Al Qedra, o que eleva para 31 o número de mortos desde a meia-noite.
Agência Efe
Palestinos choram pela perda de um familiar em ataque a uma escola da ONU nesta quarta-feira.
Vários projéteis de artilharia atingiram a escola al Hussein, do campo de refugiados de Jabalya, onde, segundo Qedra, famílias inteiras tinham se refugiado depois que foram obrigadas a sair de suas casas pelos bombardeios israelenses das últimas três semanas.
As IDF não confirmaram o ataque contra a escola da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA, sigla em inglês), apesar de ter reconhecido que dezenas de alvos foram bombardeados em Gaza durante a madrugada. A Força Aérea e a artilharia israelense atacaram posições em toda a Faixa de Gaza, que ontem registrou o dia mais sangrento desde o início da operação Margem Protetora, com mais de 120 mortes.
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Na madrugada de hoje, segundo Qedra, morreram outros 11 palestinos, entre eles três meninas, e mais de 20 ficaram feridos, além das vítimas no bombardeio contra a escola. Em um desses ataques, contra um edifício residencial na cidade de Khan Yunes, no sul do território palestino, morreram oito pessoas da mesma família.
"O número de mortos desde o começo da guerra israelense contra Gaza, em 8 de julho, já chegou a 1.262, e os feridos somam mais de 7 mil. Dois terços das vítimas são civis, entre eles mulheres e crianças", disse o porta-voz.
O recrudescimento dos ataques israelenses coincide com as tentativas do Egito de conseguir um cessar-fogo na região após 23 dias de enfrentamentos armados. Uma delegação do Hamas e outra da Autoridade Nacional Palestina (ANP) devem se reunir entre hoje e amanhã com representantes do governo egípcio para começar os esforços de pacificação, enquanto o Executivo israelense se reunirá hoje para analisar a proposta.
Ataque a escolas
Este não foi o primeiro ataque a uma instalação da ONU, nem a uma escola da organização internacional, que serve com o refúgio para milhares de famílias que tiveram que deixar suas casas devido aos bombardeios israelenses em zonas residenciais da cidade de Gaza. No dia 24 de julho, outro ataque a uma escola das Nações Unidas deixou pelo menos 16 mortos.
Israel confirmou no dia 27 de julho que havia jogado ao menos um morteiro no local, mas negou que este tenha sido o motivo das mortes. Por causa desse ataque, a Palestina denunciou o governo israelense no Conselho de Segurança da ONU. Um dia antes ao ataque, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas havia condenado Israel e criado uma comissão para investigar a ofensiva contra a Faixa de Gaza.
(*) Com informações da Agência Efe
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