Meus alunos estão considerando boicotar Israel. Isso seria um erro grave.

Meus alunos estão considerando boicotar Israel. Isso seria um erro grave.
Isolando acadêmicos israelenses de suas contrapartes no exterior só enfraquece seus esforços para combater a hiper-nacionalismo de direita israelense.
Por Peter Beinart | 17 de setembro de 2014 | 15:30


Durante o dia, eu sou um professor: Eu ensinar os alunos de pós-graduação da Universidade da Cidade de Nova York (CUNY). Ontem à noite, sexta-feira, os alunos - através do Conselho doutorandos que os representa - quase votaram para boicotar as universidades em Israel.

Vale a pena ler a resolução boicote. Parágrafo quinze diz o Conselho doutorandos se opõe "a discriminação étnica ou religiosa." Como reconfortante. Para o Conselho, evidentemente, realizar um debate sobre o boicote universidades israelenses sobre o Shabat não constitui "discriminação religiosa". (Última sexta-feira em Nova York, o Shabat começou às 06:51. O debate durou até 09:30). Nem, provavelmente, iria realizar um debate sobre os direitos dos deficientes no sétimo andar de um prédio sem elevador.

Felizmente, os opositores da resolução - aqueles de quem que não estavam em casa ou na sinagoga observar o Shabat - convenceu o público na sexta-feira à noite para adiar a votação.

Mas os problemas da resolução de ir além de timing. Parágrafo terceiro declara que "instituições de ensino superior de Israel são uma festa para as políticas estatais israelenses que violam os direitos humanos." Isso é verdade. Eles também incubar alguma da oposição mais apaixonado para essas políticas. "Professores e estudantes de universidades israelenses que falam contra as políticas discriminatórias ou penal contra os palestinos israelenses são ostracizados e ridicularizados." Sim, às vezes. No entanto, muitos professores e estudantes israelenses fazer falar contra as políticas do seu governo, porque, em comparação com a maioria dos alunos e professores do mundo, eles gozam de grande liberdade de expressão. Será que isolá-los de suas contrapartes no exterior realmente fortalecer seus esforços para defender, idéias cosmopolitas liberais contra o hiper-nacionalismo de direita israelense?

Mas a questão central é: O que o Conselho doutorandos está a boicotar as universidades israelenses para? O resultado é que o desejo entre o Rio Jordão eo Mar Mediterrâneo? Parágrafo três Subscreve o apelo do movimento BDS para boicotar, prive de e sancionar Israel, contanto que "viola o direito internacional e os direitos dos palestinos." Como o movimento BDS define, que significa "pôr termo à sua ocupação [de Israel] e colonização de todas as terras árabes . "

Vamos descompactar isso. Para o movimento BDS, "todas as terras árabes" não significa apenas a Cisjordânia ea Faixa de Gaza. Ele nem sequer me refiro apenas tudo de Jerusalém Oriental, incluindo o Muro das Lamentações. Ele também inclui as Colinas de Golã. Isso é loucura. Sim, um Estado palestino perto das linhas de 1967 é um imperativo moral, e que o governo israelense tem desonrado se, recusando-se a apoiar publicamente um. Mas isso realmente assegurar os direitos humanos para exigir que Israel devolver o Golan para qualquer das forças monstruosas agora em disputa pelo poder na Síria pode alegar isso?

A chamada BDS também exige "o reconhecimento dos direitos fundamentais dos cidadãos árabe-palestinos de Israel à plena igualdade." Se "igualdade plena" significa igualdade de acesso aos serviços públicos, com certeza. Se isso significa acabar com a exclusão de facto de Israel de partidos palestinos e árabes a partir de coalizões de governo, com certeza. Mas se isso significa acabar com direito de regresso dos judeus de Israel, isso é um assunto completamente diferente. Muitas democracias europeias manter políticas preferenciais de imigração para os seus grupos étnicos dominantes. Um Estado palestino, presumivelmente, fazer o mesmo para os palestinos.

Se você interpretar "igualdade plena", como apagar caráter judaico de Israel, então você seria melhor estar preparado para boicotar um Estado palestino, quando alguém nasce, também. Artigo Quarto da Constituição palestina, afinal, diz que, embora "o respeito ea santidade de todas as outras religiões celestiais deve ser mantida", "O Islã é a religião oficial na Palestina. Os princípios da sharia islâmica deve ser a principal fonte de legislação. "Se um Estado palestino pode privilegiar uma nacionalidade e uma religião ao mesmo tempo, procurando garantir os direitos das minorias religiosas e nacionais, em seguida, um Estado judeu pode fazer o mesmo. Para ter certeza, Israel deve fazer um trabalho muito melhor de conciliar essa tensão do que agora. Mas ele não merece ser boicotado até que abandona seu caráter judeu, e é fácil de ler a resolução CUNY como sugerindo que deveria.

Finalmente, para o movimento BDS - e os alunos de pós-graduação CUNY que querem apoiá-la - "o direito internacional e os direitos dos palestinos" exige "Respeitar, proteger e promover os direitos dos refugiados palestinos de regressar às suas casas e propriedades como estipulado na resolução 194 da ONU . "Isso também representa um problema. Não há dúvida de que os palestinos merecem o reconhecimento público do trauma que eles experimentaram durante a Nakba, uma compensação substancial, e algum retorno, especialmente dos refugiados originais, para suas casas.

Mas muitos países foram criados, como Israel foi, pela remoção de um grande número de pessoas. Muito poucos permitem que os despossuídos - e, especialmente, os seus descendentes - para recuperar totalmente a propriedade que perderam. Um muçulmano de Bombaim agora vivendo no Paquistão não pode, por sua própria vontade, cruzar para a Índia e recuperar a casa ancestral em que os hindus vivem agora. Nem pode um croata forçada de sua casa, em Belgrado. Nem pode um judeu forçado a partir de sua casa em Bagdá. O ponto de partição é garantir que os palestinos na Cisjordânia e em Gaza não são mais um povo sem pátria, cidadania negada no país em que vivem. Exigir que Israel pare de frustrar esse esforço é legítima. Exigir que Israel desfazer os erros históricos cometidos em sua fundação, pelo contrário, significa segurando-o a um padrão alguns outros países poderiam alcançar.

Ao contrário de muitos críticos do movimento BDS, eu não acho que boicotar Israel é anti-semita. (Embora realização BDS votos no Shabat pode ser). Eu não acho que boicotar Israel exige também boicotar todos os países que os abusos de direitos humanos mais. Afinal, alguns judeus boicotaram a União Soviética quando foi oprime sua população judaica na década de 1970, sem boicotar Idi Amin ou o Khmer Rouge. E eu aprecio o fato de que o movimento BDS - ao contrário do Hamas - pratica a não-violência.

Mas estou de acordo com os objetivos do movimento. O conflito israelo-palestiniano é a história de um estado poderoso oprime um povo sem pátria. Mas é também a história de rival, igualmente legítimo, nacionalismos. Na chamada do movimento BDS para a ação, que segundo andar está simplesmente ausente. A chamada BDS à ação fala de "direito inalienável do povo palestino à autodeterminação" os sem qualquer referência a um certo judeu similar. A resolução CUNY boicote proposto menciona os palestinos mortos na recente guerra de Gaza, sem reconhecer que os judeus israelenses também morreram.

Se o nacionalismo judeu não é mais legítimo do que o nacionalismo palestino, então o inverso também é verdadeiro. O movimento BDS, infelizmente, não reconhece isso. Espero CUNY vai.