Paula Teixeira da Cruz Quem põe em causa uma instituição deve demitir-se
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Paula Teixeira da Cruz Quem põe em causa uma instituição deve demitir-se
Paula Teixeira da Cruz Quem põe em causa uma instituição deve demitir-se
A ministra da Justiça considerou hoje que "qualquer pessoa que ponha em causa uma instituição deve imediatamente apresentar o seu pedido de demissão ou de suspensão de funções".
País
Lusa
17:31 - 13 de Novembro de 2014 | Por Lusa
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Paula Teixeira da Cruz falava à agência Lusa quando questionada sobre o eventual afastamento do cargo da secretária-geral do Ministério da Justiça (MJ), Maria Antónia Anes, e do presidente do Instituto dos Registos e Notariado, António Figueiredo, hoje detidos no âmbito de uma investigação sobre a atribuição de vistos "gold".
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"Qualquer pessoa que ponha em causa uma instituição deve imediatamente apresentar o seu pedido de demissão ou o seu pedido de suspensão de funções em função daquilo que é a imagem das instituições e da instituição que dirige. Portanto, seguirei a minha linha, como sempre segui", afirmou a ministra.
Paula Teixeira da Cruz lamentou que existam situações destas, mas realçou que não terá "contemplação".
A ministra reiterou que "ninguém está acima da lei e que o tempo da impunidade acabou", sendo nessa "lógica que encara a situação".
Quanto às capacidades da PJ em termos operacionais para realizar investigações da criminalidade mais complexa e sofisticada, Paula Teixeira da Cruz afirmou que a Polícia Judiciária viu "aumentado o seu orçamento em matéria de funcionamento".
Contudo, em termos de investigação, frisou que não interfere "com aquilo que são poderes e separação de poderes".
A Polícia Judiciária deteve hoje 11 pessoas suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influência e peculato, no âmbito de uma investigação sobre atribuição de vistos "gold".
Além da secretária-geral do Ministério da Justiça e do presidente do Instituto dos Registos e Notariado, António Figueiredo, também foi detido o diretor nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Jarmela Palos, de acordo com fontes do SEF e do Ministério da Justiça.
Em comunicado, a PJ salienta que as diligências investigatórias já duravam há alguns meses e que a operação foi desencadeada em diversos pontos do país, envolvendo cerca de duas centenas de investigadores.
A investigação é dirigida pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), coadjuvado por elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ.
O programa de atribuição de vistos "gold", criado em 2013, prevê a emissão de autorizações de residência para estrangeiros oriundos de fora do espaço Schengen que façam investimentos em Portugal, por um período mínimo de cinco anos.
A ministra da Justiça considerou hoje que "qualquer pessoa que ponha em causa uma instituição deve imediatamente apresentar o seu pedido de demissão ou de suspensão de funções".
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Lusa
17:31 - 13 de Novembro de 2014 | Por Lusa
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Paula Teixeira da Cruz falava à agência Lusa quando questionada sobre o eventual afastamento do cargo da secretária-geral do Ministério da Justiça (MJ), Maria Antónia Anes, e do presidente do Instituto dos Registos e Notariado, António Figueiredo, hoje detidos no âmbito de uma investigação sobre a atribuição de vistos "gold".
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"Qualquer pessoa que ponha em causa uma instituição deve imediatamente apresentar o seu pedido de demissão ou o seu pedido de suspensão de funções em função daquilo que é a imagem das instituições e da instituição que dirige. Portanto, seguirei a minha linha, como sempre segui", afirmou a ministra.
Paula Teixeira da Cruz lamentou que existam situações destas, mas realçou que não terá "contemplação".
A ministra reiterou que "ninguém está acima da lei e que o tempo da impunidade acabou", sendo nessa "lógica que encara a situação".
Quanto às capacidades da PJ em termos operacionais para realizar investigações da criminalidade mais complexa e sofisticada, Paula Teixeira da Cruz afirmou que a Polícia Judiciária viu "aumentado o seu orçamento em matéria de funcionamento".
Contudo, em termos de investigação, frisou que não interfere "com aquilo que são poderes e separação de poderes".
A Polícia Judiciária deteve hoje 11 pessoas suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influência e peculato, no âmbito de uma investigação sobre atribuição de vistos "gold".
Além da secretária-geral do Ministério da Justiça e do presidente do Instituto dos Registos e Notariado, António Figueiredo, também foi detido o diretor nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Jarmela Palos, de acordo com fontes do SEF e do Ministério da Justiça.
Em comunicado, a PJ salienta que as diligências investigatórias já duravam há alguns meses e que a operação foi desencadeada em diversos pontos do país, envolvendo cerca de duas centenas de investigadores.
A investigação é dirigida pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), coadjuvado por elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ.
O programa de atribuição de vistos "gold", criado em 2013, prevê a emissão de autorizações de residência para estrangeiros oriundos de fora do espaço Schengen que façam investimentos em Portugal, por um período mínimo de cinco anos.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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