A cabeça de um inquérito da ONU para a guerra de verão de Israel na Faixa de Gaza, diz que vai deixar o cargo devido ao que ele chama de "ataques maliciosos" pelo regime Tel Aviv.

Cabeça inquérito da ONU Gaza diz que vai renunciar over 'ataques maliciosos' Israel



Tue 03 de fevereiro de 2015 02:29
Canadian acadêmico William Schabas

Canadian acadêmico William Schabas

A cabeça de um inquérito da ONU para a guerra de verão de Israel na Faixa de Gaza, diz que vai deixar o cargo devido ao que ele chama de "ataques maliciosos" pelo regime Tel Aviv.

Em agosto de 2014, o chefe do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (UNHRC) nomeou William Schabas, um acadêmico canadense, para liderar um grupo que examina suspeitas de crimes de guerra durante a ofensiva militar do regime israelense em Gaza.

Israel o acusa de ser tendencioso em relação aos palestinos devido a um parecer jurídico que ele escreveu para a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em 2012. No entanto, Schabas insiste que o trabalho de consultoria que ele fez para a OLP não foi diferente do conselho que ele tinha dado a muitos outros governos e organizações.

Ele disse em uma carta segunda-feira ao UNHRC que renunciaria para que as alegações israelenses de viés não pode ofuscar a preparação do relatório e as suas conclusões, previsto para ser lançado em março.

"A minha posição sobre Israel e Palestina, bem como sobre muitas outras questões eram bem conhecidos e muito público", escreveu na carta, acrescentando: "Este trabalho em defesa dos direitos humanos parece ter me fez um grande alvo para ataques maliciosos. "

Nomeação Schabas 'enfureceu Israel desde o início, uma vez que ele tem sido um forte crítico do regime e sua liderança política.

Cerca de 2.200 palestinos, incluindo 577 crianças, foram mortos na ofensiva israelense, que começou no início de julho de 2014 e terminou no final de agosto. Mais de 11.100 outras pessoas, incluindo 3.374 crianças, 2.088 mulheres e 410 idosos, também ficaram feridos.

Cerca de 100.000 pessoas ainda estão desabrigadas no lasca costeira sitiada, com milhares de casas estar na necessidade de reparo após a guerra israelense.

MR / NT / AS

UN Gaza inquiry head says will resign over Israel 'malicious attacks'

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Tue Feb 3, 2015 2:29AM
Canadian academic William Schabas

Canadian academic William Schabas

The head of a UN inquiry into Israel’s summer war on the Gaza Strip says he will step down due to what he calls “malicious attacks” by the Tel Aviv regime.

In August 2014, the head of the United Nations Human Rights Council (UNHRC) appointed William Schabas, a Canadian academic, to lead a group examining suspected war crimes during the Israeli regime's military offensive in Gaza.

Israel has accused him of being biased towards the Palestinians due to a legal opinion he wrote for the Palestine Liberation Organization (PLO) in 2012. However, Schabas insists that consultancy work he did for the PLO was not different from advice he had given to many other governments and organizations.

He said in a Monday letter to the UNHRC that he would resign so that the Israeli allegations of bias could not overshadow the preparation of the report and its findings, slated to be released in March.

“My views on Israel and Palestine as well as on many other issues were well known and very public,” he wrote in the letter, adding, “This work in defense of human rights appears to have made me a huge target for malicious attacks.”

Schabas' appointment had angered Israel from the beginning as it he has been a strong critic of the regime and its political leadership.

About 2,200 Palestinians, including 577 children, were killed in the Israeli onslaught, which started in early July 2014 and ended in late August. Over 11,100 others, including 3,374 children, 2,088 women and 410 elderly people, were also injured.

Some 100,000 people are still homeless in the besieged coastal sliver, with thousands of homes being in need of repair after the Israeli war.

MR/NT/AS