Vêm aí regras para os jornalistas nas redes sociais
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Vêm aí regras para os jornalistas nas redes sociais
Vêm aí regras para os jornalistas nas redes sociais
"DN", Expresso, SIC e TVI discutem os primeiros códigos de conduta para regular a atividade dos seus jornalistas nas redes sociais. RTP vai debater o tema. Polémicas e confusões entre os planos pessoal e profissional aceleram debate sobre ética jornalística
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Adriano Nobre |
13:00 Sábado, 28 de Março de 2015
Segundo um estudo feito em 2014, 91% dos jornalistas têm conta no Facebook
Segundo um estudo feito em 2014, 91% dos jornalistas têm conta no Facebook / Alex Gozblau
Pode um jornalista que acompanha temas políticos escrever no Facebook que o deputado 'x' é um imbecil? Ou uma repórter que cobre a área desportiva partilhar no Twitter a sua euforia por um golo do Benfica? E um editor de um jornal económico pode distribuir likes por empresários ou fontes que estejam na sua lista de amigos? Poder, pode. Acontece frequentemente, ao abrigo da liberdade de expressão. Mas deve fazê-lo?
O debate entre a liberdade pessoal e as obrigações profissionais no contexto digital já é antigo. Em todas as profissões. E o jornalismo não é exceção. Quando ocorrem polémicas por excessos de linguagem, tomadas de posição mal fundamentadas ou comentários infelizes a discussão sobe de tom. E quando isso acontece, deve atribuir-se o sucedido ao cidadão ou ao jornalista? Pode o jornalista invocar o estatuto de mero cidadão se identificar nessa rede social a sua profissão e onde a exerce? E se tiver milhares de seguidores, pode sustentar que a conversa era pessoal? E a sua direção pode pedir-lhe satisfações?
As dúvidas são muitas. E se meios internacionais como o "New York Times", o "Guardian" ou o "Washington Post" já ensaiaram respostas nos últimos anos - através da criação de códigos de conduta para os seus jornalistas -, em Portugal esse debate estava ainda por fazer. Até agora: o "Diário de Notícias" ("DN"), o Expresso e a SIC vão avançar nos próximos meses com normas sobre a presença dos seus jornalistas nas redes sociais; a direção de informação da TVI está a discutir o tema; e o Conselho Geral Independente (CGI) da RTP admite colocá-lo na agenda do operador público.
Leia mais na edição desta semana do Expresso.
"DN", Expresso, SIC e TVI discutem os primeiros códigos de conduta para regular a atividade dos seus jornalistas nas redes sociais. RTP vai debater o tema. Polémicas e confusões entre os planos pessoal e profissional aceleram debate sobre ética jornalística
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Adriano Nobre |
13:00 Sábado, 28 de Março de 2015
Segundo um estudo feito em 2014, 91% dos jornalistas têm conta no Facebook
Segundo um estudo feito em 2014, 91% dos jornalistas têm conta no Facebook / Alex Gozblau
Pode um jornalista que acompanha temas políticos escrever no Facebook que o deputado 'x' é um imbecil? Ou uma repórter que cobre a área desportiva partilhar no Twitter a sua euforia por um golo do Benfica? E um editor de um jornal económico pode distribuir likes por empresários ou fontes que estejam na sua lista de amigos? Poder, pode. Acontece frequentemente, ao abrigo da liberdade de expressão. Mas deve fazê-lo?
O debate entre a liberdade pessoal e as obrigações profissionais no contexto digital já é antigo. Em todas as profissões. E o jornalismo não é exceção. Quando ocorrem polémicas por excessos de linguagem, tomadas de posição mal fundamentadas ou comentários infelizes a discussão sobe de tom. E quando isso acontece, deve atribuir-se o sucedido ao cidadão ou ao jornalista? Pode o jornalista invocar o estatuto de mero cidadão se identificar nessa rede social a sua profissão e onde a exerce? E se tiver milhares de seguidores, pode sustentar que a conversa era pessoal? E a sua direção pode pedir-lhe satisfações?
As dúvidas são muitas. E se meios internacionais como o "New York Times", o "Guardian" ou o "Washington Post" já ensaiaram respostas nos últimos anos - através da criação de códigos de conduta para os seus jornalistas -, em Portugal esse debate estava ainda por fazer. Até agora: o "Diário de Notícias" ("DN"), o Expresso e a SIC vão avançar nos próximos meses com normas sobre a presença dos seus jornalistas nas redes sociais; a direção de informação da TVI está a discutir o tema; e o Conselho Geral Independente (CGI) da RTP admite colocá-lo na agenda do operador público.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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