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Mensagem por Vitor mango Seg Ago 03, 2015 1:32 am

O futebol domina a léguas de distancia as Tvs e a política nacional é mantida a lume brando por miriades de comentadores pagos a recibo verde enquanto o patrão dos comentadores O Marcelo distribui prendas e le livros na TVI e diverte-se também ele em sondagens ...matéria onde nem sequer erra o centro mas o alvo

Levo para uma saudável Charge os placard a mandar o Pacheco pereira ser presidente  assim como os Italianos elegeram uma porno para o parlamento ( a "XIKUELINA ") partidos e elegíveis para a vida publica esgotaram todos os argumentos

Marinho e pinto esgotou-se nas teias que teceu e no bloco de esquerda uma jovem que enfrentou os banqueiros dwe nome Mortágua não tem escadote para subir á ribalta

E nas minhas sondagens de ouvir a mesa ao lado

escutei

- isto precisa é de um Salazar ...olha olha isto só la vai com uma monarquia


- BES ? Pah isto foi tudo para estes políticos varrerem o "dono disto tudo " ...

- Sócrates e o Salgado ES estão encaixotados como vingança dos donos da justiça

Xau!...onde vais pah

- Vou para casa ver o Jorge de jesus carago aquilo é que é um politico a sério ...saiu do vermelho e agora é só verdura


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Mensagem por Vitor mango Seg Ago 03, 2015 1:49 am

Eleições candidatos prisões votos sardinha assada febra e tinto do Cartaxo  Marianamortagua2

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Mariana Mortágua: a nova deputada do Bloco de Esquerda é uma jovem "igual aos outros"

Aos 27 anos, Mariana Mortágua interrompeu o doutoramento em Londres e regressou a Portugal para ser deputada. Economista entusiasta e uma jovem “igual aos outros”, causou polémica ao ocupar o lugar deixado vago por Ana Drago no parlamento
Texto de Ana Maria Henriques • 02/09/2013 - 09:30

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Mariana Mortágua tem 27 anos e entusiasma-se quando fala de economia. E de política. As duas estão sempre juntas: “O facto de estar na política ajudou-me muito a compreender a economia e a ver a disciplina económica de uma forma diferente”. E o contrário também é verdade.

 

É conhecida por gostar de discutir a actualidade, reconhece — mas sempre foi assim, mesmo antes de ser militante do Bloco de Esquerda (BE). “A minha conversa acaba por resvalar para as discussões políticas e desde que estou mais activa no BE acabam por ser os meus amigos a espicaçarem-me.” Agora vai poder travar “um combate directo” por aquilo que acredita, enquanto deputada pelo BE à Assembleia da República.

 

Com Francisco Louçã, figura do partido que admira (Miguel Portas e Luís Fazenda também estão na lista, pelo “papel importantíssimo que tiveram na esquerda em Portugal”), aprende e discute, sobretudo economia. A quatro mãos já escreveram dois livros (“A Dívida(dura)—Portugal na crise do Euro” e “Isto é um Assalto”), o último dos quais editado em Fevereiro último com ilustrações de Nuno Saraiva.

 

“Se este governo insistir numa política de austeridade e cortes orçamentais, como já percebemos que vai insistir, podemos esperar um país muito pior”, diz. “E não só pior porque não cresce, mas porque quando cresce é mais desigual.” Por isso vê como necessário o combate ao programa: “Estamos a falar do país que queremos daqui a dez anos, do nosso plano”.

 

Uma jovem igual aos outros

Não se acha diferente dos outros jovens portugueses, até porque tem um percurso que se assemelha ao de muitos: deixou a terra onde nasceu, o Alvito, para estudar em Lisboa (no ISCTE); fez Erasmus na Eslovénia; tirou um mestrado também no ISCTE. Passou por uma empresa de consultoria e pelo parlamento, perto de Louçã. Fez investigação no departamento de finanças daquela instituição, sempre ligada ao Bloco.

 

Foram mais os anos em que foi trabalhadora-estudante do que estudante a tempo inteiro e continua a dividir casa, actualmente com mais quatro amigos. A única coisa que diferencia o seu retrato é a actividade política, que encara como o “papel de qualquer jovem na sociedade” enquanto participação cívica (começou aos seis anos, quando, com a irmã gémea, Joana, pediu ao presidente da Câmara Municipal do Alvito para pintar uma passadeira à frente do portão da escola primária).

 

“É muito difícil para um jovem hoje em dia conseguir um emprego. E quem consegue tem salários muito baixos e contratos a prazo que são renovados durante algum tempo”, considera. Ao lutar, através do Bloco, contra as políticas de precarização do trabalho — e, mais recentemente, contra o facto de o FMI querer “estender extraordinariamente o número de vezes que o uma empresa pode sistematicamente renovar um contrato precário em vez de passar as pessoas para efectivos” —, Mariana defende que luta pelos direitos dos jovens. De viverem e trabalharem no seu país, sem terem de se sentir obrigados a emigrar.

 

É que apesar de sempre ter querido estudar fora (o ano que passou em Londres foi “de muitas horas de biblioteca”), nunca ponderou deixar por completo Portugal: regressar estava sempre nos planos. Hoje em dia admite que, como muitas pessoas e “à medida que as condições se tornam mais precárias e difíceis”, começa a escolher o país para onde poderia ir, mesmo não sendo um objectivo.

 

De Londres para as "swaps" 

A partir de 3 de Setembro, Mariana integra a comissão parlamentar dedicada aos "swaps" e as questões económicas vão estar ainda mais próximas. Não esquece, ainda assim, outros assuntos: “a defesa dos direitos LGBT, o combate cerrado para que a lei da adopção seja aprovada no parlamento e a legalização das drogas leves”. Tudo temas que, considera, “dizem muito aos jovens e também deviam dizer ao país”.

 

E quando as reuniões plenárias regressarem à Assembleia da República, a 16 de Setembro, Mariana Mortágua vai ocupar o lugar deixado vago por Ana Drago enquanto deputada pelo Bloco de Esquerda, num processo pouco pacífico. Um grupo de militantes do partido questionou a escolha, apelidando-a de “nada transparente”. Para que Mariana ocupasse este lugar, nove candidatos na lista de Lisboa tiveram de renunciar.

 

Mariana desdramatiza a contestação. “Quem tomou a decisão da substituição foi a comissão política, com base em critérios objectivos que me pareceram coerentes”, explica, dizendo que aceitou por “achar que tinha sentido”. Não foi, contudo, uma decisão imediata, antes “reflectida”.

 

Estava a viver em Londres, onde fazia doutoramento em economia na School of Oriental and African Studies, com o apoio de uma bolsa de investigação, mas não tinha a vida muito decidida. “Havia a possibilidade de ter de voltar para Portugal e continuar o doutoramento a partir daqui, passando uma temporadas lá e cá, conforme o financiamento”, justifica. Escolheu voltar e agora vai conciliar o desenvolvimento da tese com o trabalho no parlamento, ainda que a primeira, sobre a crise europeia, se vá estender no tempo.

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