Selar o pedido à nação com uma dedada
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Selar o pedido à nação com uma dedada
Qualquer documento no tempo do Salazar era feito normalmente á unha dentro de 35 linhas com duas riscas ao alto com a ordem de não passar o risco e nos documentos de maior valia o papel era selado com o carimbo da nação
Nos CTT haviam canetas de aparo e tinta solta que quando embirravam a malta sacudia para o chão As cartas eram selada com figuras publicas e conforme o volume metido no envelope mas para quem tinha saudades da família tinha o bilhete postal que era muito mais barato Havia ainda e muito mais tarde o telegrama ouvido pelos fios e escrito era levado pelo carteiro á pessoa em causa
Quando vieram os telex a linguagem era complicada e em duas penadas alguém descobriu e inventou o fax
Uma maravilha com o inconveniente de não ser a cores
O maior dos inconvenientes é quem pagava o papel era quem recebia o fax e alguns dos anunciantes nem olhavam as horas e um gajo levantava-se ás 4 da matina para ler umas baboseiras anunciantadas
Veio o email que acabou com o abuso do drama de termos que meter papel A4 para o pessoal nos beijar com anúncios
Só que vieram os spam mas... depressa o sistema filtra quem se diverte com, o tema
Ah...ahhh.e ahhh e quem mais ganhou com a Net
Pois pois meninos o estado recebe e carimba todas as tuas contas e faz cruzamentos de dados e sabe e cheira até ao ultimo cêntimo que tens no bolso
Ha quem chame a isto progresso
Eu de vez em quando ainda assino
Nos CTT haviam canetas de aparo e tinta solta que quando embirravam a malta sacudia para o chão As cartas eram selada com figuras publicas e conforme o volume metido no envelope mas para quem tinha saudades da família tinha o bilhete postal que era muito mais barato Havia ainda e muito mais tarde o telegrama ouvido pelos fios e escrito era levado pelo carteiro á pessoa em causa
Quando vieram os telex a linguagem era complicada e em duas penadas alguém descobriu e inventou o fax
Uma maravilha com o inconveniente de não ser a cores
O maior dos inconvenientes é quem pagava o papel era quem recebia o fax e alguns dos anunciantes nem olhavam as horas e um gajo levantava-se ás 4 da matina para ler umas baboseiras anunciantadas
Veio o email que acabou com o abuso do drama de termos que meter papel A4 para o pessoal nos beijar com anúncios
Só que vieram os spam mas... depressa o sistema filtra quem se diverte com, o tema
Ah...ahhh.e ahhh e quem mais ganhou com a Net
Pois pois meninos o estado recebe e carimba todas as tuas contas e faz cruzamentos de dados e sabe e cheira até ao ultimo cêntimo que tens no bolso
Ha quem chame a isto progresso
Eu de vez em quando ainda assino
A Bem da Nação
Vitor Mango e assino com uma dedada de puro azeite virgem,
Última edição por Vitor mango em Seg Jun 13, 2016 4:27 am, editado 2 vez(es)
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118212
Re: Selar o pedido à nação com uma dedada
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Re: Selar o pedido à nação com uma dedada
O REGRESSO DO PAPEL SELADO
Um amigo meu,colega universitário, foi ao Ministério da Educação e Ciência (MEC) fazer um serviço que lhe foi pedido, pelo que teve de preencher um "boletim itinerário" (só nome faz lembrar o tempo de Salazar!).
Pediu na Faculdade onde trabalha um impresso e mandou-o, com tudo bem preenchido, devidamente assinado. Qual não foi o seu espanto quando o MEC lhe devolveu o boletim passado um tempo porque lhe disseram que tinha preenchido uma "fotocópia" do boletim itinerário e não um "original". Neste tempo das cópias digitais não sei como é que o olho ministerial descobriu.
Tinha de comprar um boletim "original" na Casa da Moeda (este um nome mais antigo que o tempo de Salazar). E ele lá teve de ir à tal Casa da Moeda, na cidade mais próxima onde uma sucursal existia, perdendo cerca de duas horas do seu precioso tempo em filas de trânsito e de gente.
Isto é, para reaver umas dezenas de euros de uma viagem a Lisboa, teve de gastar ao Estado, que somos nós, uma boa centena de euros correspondendo a uma viagem a outro sítio e ao seu tempo de trabalho. O MEC não se dignou mandar-lhe o tal boletim: ele tinha, como castigo de qualquer coisa, de o ir comprar. Já ter de ser em papel, nestes tempos de Internet e "simplex" (modernização administrativa) é de pasmar, mas, neste caso, não podia ser um papel qualquer igual ao original, tinha de ser um "original" da Casa da Moeda. Mas o que é um "original" para esses senhores, que enchem o MEC sem fazer nada de útil? Eles não percebem que a dita Casa da Moeda só tem cópias?
O país está como está porque, obviamente, continua mal governado. Estava mal governado e continua mal governado. Eu, se fosse ao meu amigo, nunca mais fazia trabalho nenhum para o Ministério.
Posted by Carlos Fiolhais at 17:08Pediu na Faculdade onde trabalha um impresso e mandou-o, com tudo bem preenchido, devidamente assinado. Qual não foi o seu espanto quando o MEC lhe devolveu o boletim passado um tempo porque lhe disseram que tinha preenchido uma "fotocópia" do boletim itinerário e não um "original". Neste tempo das cópias digitais não sei como é que o olho ministerial descobriu.
Tinha de comprar um boletim "original" na Casa da Moeda (este um nome mais antigo que o tempo de Salazar). E ele lá teve de ir à tal Casa da Moeda, na cidade mais próxima onde uma sucursal existia, perdendo cerca de duas horas do seu precioso tempo em filas de trânsito e de gente.
Isto é, para reaver umas dezenas de euros de uma viagem a Lisboa, teve de gastar ao Estado, que somos nós, uma boa centena de euros correspondendo a uma viagem a outro sítio e ao seu tempo de trabalho. O MEC não se dignou mandar-lhe o tal boletim: ele tinha, como castigo de qualquer coisa, de o ir comprar. Já ter de ser em papel, nestes tempos de Internet e "simplex" (modernização administrativa) é de pasmar, mas, neste caso, não podia ser um papel qualquer igual ao original, tinha de ser um "original" da Casa da Moeda. Mas o que é um "original" para esses senhores, que enchem o MEC sem fazer nada de útil? Eles não percebem que a dita Casa da Moeda só tem cópias?
O país está como está porque, obviamente, continua mal governado. Estava mal governado e continua mal governado. Eu, se fosse ao meu amigo, nunca mais fazia trabalho nenhum para o Ministério.
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