Grupo de 50 importantes figuras republicanas publica carta aberta contra Donald Trump
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Grupo de 50 importantes figuras republicanas publica carta aberta contra Donald Trump
Grupo de 50 importantes figuras republicanas publica carta aberta contra Donald Trump
09.08.2016 às 8h52
John Moore/GETTY
Joana Azevedo Viana
Há cada vez mais dissidentes dentro do Partido Republicano que se recusam a apoiar o candidato oficial à presidência dos Estados Unidos. Depois de, na semana passada, surgirem rumores de que os líderes do Grand Old Party (GOP) estão a preparar uma intervenção para controlarem a campanha de Donald Trump, na segunda-feira à noite um grupo de 50 oficiais do partido publicou uma carta aberta na qual sublinham que, se o magnata do imobiliário for eleito, "será o Presidente mais negligente" da História do país.
Na carta, os signatários, entre eles o ex-diretor da CIA, Michael Hayden, (que concedeu recentemente uma entrevista ao Expresso) sublinham que o populista "não tem o caráter, os valores e a experiência" necessários para assumir a liderança do país e questionam algumas propostas políticas de segurança interna apresentadas pelo candidato, entre elas deixar de honrar os compromissos com os seus aliados da NATO, apoiar ativamente o uso de tortura em suspeitos de terrorismo e armar a Coreia do Sul e o Japão com armas nucleares.
"Ele fragiliza a autoridade moral dos EUA como líderes do mundo livre e parece não ter o mais básico conhecimento sobre e a crença na Constituição norte-americanos, nas leis e nas instituições dos EUA, incluindo sobre a tolerância religiosa, liberdade de imprensa e um sistema judicial independente", referem os especialistas em segurança nacional. "Nenhum de nós vai votar em Donald Trump", garantem os oficiais, muitos dos quais se tinham recusado a assinar uma carta semelhante em março.
Em resposta à missiva, Trump acusou os signatários de integrarem uma "elite falhada de Washington" que "quer agarrar-se ao poder", referindo que são "os mesmos a quem a população americana deve pedir respostas sobre porque é que o mundo está uma confusão".
"Agradecemos-lhes que se assumam para que toda a gente no país saiba quem merece ser responsabilizado por fazer deste mundo um sítio tão perigoso", defendeu, citado pela BBC.
Entre os oficiais que assinam a carta estão John Negroponte, o primeiro diretor das agências secretas do país que mais tarde seria vice-secretário de Estado no mandato de George W. Bush, Robert Zoellick, que também foi o número dois da diplomacia norte-americana para além de ter dirigido o Banco Mundial, e dois antigos secretários de Segurança Nacional, Tom Ridge e Michael Chertoff.
A tomada de posição surge depois de vários membros do Partido Republicano terem anunciado, nas últimas semanas, que não vão apoiar o seu próprio candidato, com alguns a prometerem contribuir para a abstenção, outros para a eleição da candidata democrata, Hillary Clinton.
O mesmo se passa com os signatários da carta em questão, aponta John Bellinger, ex-conselheiro legal de Condoleezza Rice, que redigiu o texto: embora divididos sobre se vão apoiar a rival ou se simplesmente não vão votar a 8 de novembro, "todos concordam que Trump não é qualificado e pode ser perigoso"
09.08.2016 às 8h52
John Moore/GETTY
Magnata populista "seria o presidente mais negligente" da História dos EUA, dizem os especialistas em segurança nacional, entre os quais se inclui o ex-diretor da CIA, Michael Hayden, que concedeu recentemente uma entrevista ao Expresso
Joana Azevedo Viana
Há cada vez mais dissidentes dentro do Partido Republicano que se recusam a apoiar o candidato oficial à presidência dos Estados Unidos. Depois de, na semana passada, surgirem rumores de que os líderes do Grand Old Party (GOP) estão a preparar uma intervenção para controlarem a campanha de Donald Trump, na segunda-feira à noite um grupo de 50 oficiais do partido publicou uma carta aberta na qual sublinham que, se o magnata do imobiliário for eleito, "será o Presidente mais negligente" da História do país.
Na carta, os signatários, entre eles o ex-diretor da CIA, Michael Hayden, (que concedeu recentemente uma entrevista ao Expresso) sublinham que o populista "não tem o caráter, os valores e a experiência" necessários para assumir a liderança do país e questionam algumas propostas políticas de segurança interna apresentadas pelo candidato, entre elas deixar de honrar os compromissos com os seus aliados da NATO, apoiar ativamente o uso de tortura em suspeitos de terrorismo e armar a Coreia do Sul e o Japão com armas nucleares.
"Ele fragiliza a autoridade moral dos EUA como líderes do mundo livre e parece não ter o mais básico conhecimento sobre e a crença na Constituição norte-americanos, nas leis e nas instituições dos EUA, incluindo sobre a tolerância religiosa, liberdade de imprensa e um sistema judicial independente", referem os especialistas em segurança nacional. "Nenhum de nós vai votar em Donald Trump", garantem os oficiais, muitos dos quais se tinham recusado a assinar uma carta semelhante em março.
Em resposta à missiva, Trump acusou os signatários de integrarem uma "elite falhada de Washington" que "quer agarrar-se ao poder", referindo que são "os mesmos a quem a população americana deve pedir respostas sobre porque é que o mundo está uma confusão".
"Agradecemos-lhes que se assumam para que toda a gente no país saiba quem merece ser responsabilizado por fazer deste mundo um sítio tão perigoso", defendeu, citado pela BBC.
Entre os oficiais que assinam a carta estão John Negroponte, o primeiro diretor das agências secretas do país que mais tarde seria vice-secretário de Estado no mandato de George W. Bush, Robert Zoellick, que também foi o número dois da diplomacia norte-americana para além de ter dirigido o Banco Mundial, e dois antigos secretários de Segurança Nacional, Tom Ridge e Michael Chertoff.
A tomada de posição surge depois de vários membros do Partido Republicano terem anunciado, nas últimas semanas, que não vão apoiar o seu próprio candidato, com alguns a prometerem contribuir para a abstenção, outros para a eleição da candidata democrata, Hillary Clinton.
O mesmo se passa com os signatários da carta em questão, aponta John Bellinger, ex-conselheiro legal de Condoleezza Rice, que redigiu o texto: embora divididos sobre se vão apoiar a rival ou se simplesmente não vão votar a 8 de novembro, "todos concordam que Trump não é qualificado e pode ser perigoso"
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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