Ryan Crouser é o novo homem-forte do atletismo mundial
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Ryan Crouser é o novo homem-forte do atletismo mundial
Ryan Crouser é o novo homem-forte do atletismo mundial
Luís Lopes
19/08/2016 - 05:03
Americano venceu final do peso com a décima melhor marca de sempre.
Ryan Crouser conseguiu a melhor marca no quinto lançamento AFP PHOTO / FRANCK FIFE
A final do peso disputou-se nesta madrugada, após a qualificação na parte matinal da jornada. Os americanos eram favoritos, apesar da presença do polaco Tomasz Majewski, campeão em 2008 e 2012, e do alemão David Storl, um homem dos grandes momentos. Majewski vinha fazendo, no entanto, uma época sombria antes dos Jogos, Storl só repescado chegara à final. Ambos ficaram muito longe de outros tempos, o polaco em sexto, o alemão em sétimo.
Demonstrando uma frieza excepcional na sua primeira grande internalcionalização pelos EUA, Ryan Crouser dominou todo o concurso. Com 22,22m ao segundo ensaio arrumou logo a questão, mas ainda subiu para 22,26m no terceiro intento e para 22,52m no quinto. Com esta marca passou a ser o décimo melhor de sempre, ficando outro americano, Joe Kovacs, o campeão mundial do ano passado, em segundo com 21,78m, e o neozelandês Tom Walsh a seguir, com 21,36m. Nas posições imediatamente fora do pódio houve recordes nacionais para Franck Elemba, do Congo (21,20m) e Darlan Romani, do Brasil (21,02m).
O decatlo também se finalizou esta madrugada, após os tradicionais dois dias de competição, e foi o tradicional vencedor que mais uma vez se impôs.
Ashton Eaton obteve o segundo título olímpico consecutivo, mas foi mais apertado do que se supunha inicialmente. Em especial na parte final do segundo dia de provas, esta madrugada, o francês Kevin Mayer foi-lhe ganhando pontos na vara (5,40m a 5,20m) e no dardo (65,04m a 59,77m), e partiu para os 1500m finais a pouco mais de 50 pontos de Eaton. Porém, o americano manteve-se sempre adiante de Mayer e selou a vitória com um total de 8893 pontos, o que lhe permitiu igualar o recorde olímpico. Mayer, por seu lado, relegou o canadiano Damian Warner (8666) para terceiro e conseguiu um total sensacional de 8834, um novo recorde de França por quase 300 pontos, que o coloca como sexto mundial de sempre. Em quarto e quinto, o alemão Kai Kazmirek (8580) e o argelino Larbi Bouraada (8521) faziam também os seu melhores totais de sempre, no caso do segundo também um novo recorde africano.
Houve também duas finais femininas. O lançamento do dardo prometia uma revolução em relação às opções normais para as primeiras posições, pois na qualificação a campeã europeia Tatyana Khaladovich tinha confirmado a boa forma, o melhor resultado viera da parte da surpreendente polaca Maria Andrejczyk, com um máximo nacional por mais de três metros (67,11m), e a croata Sara Kolak, também ela medalhada nos Europeus, igualmente batera o recorde nacional com 64,30m.
Acabaria por ser Kolak a vencedora, e para isso necessitou de rever de novo em alta, e por margem dilatada, o seu recorde nacional, que colocou em 66,18m no quarto lançamento, para resistir depois à pressão de todas as rivais. Duas das mais tradicionais delas ficaram com as outras medalhas, a sul-africana Sunette Viljoen com a prata (64,92m), a checa Barbora Spotaková (64,80m) com o bronze. Spotaková perdeu assim a oportunidade de um terceiro título olímpico consecutivo, e manteve -se no pódio por apenas dois centímetros, face à polaca Maria Andrejczyk.
A marca da vencedora foi a mais curta nos Jogos desde que o novo dardo feminino foi introduzido, no ano 2000, tendo as vencedoras de 2004 e 2008 ultrapassado os 70 metros
Nos 400m barreiras havia muitas dúvidas, tal como na prova correspondente masculina. Essas dúvidas foram respondidas dentro de uma certa lógica. Uma nova geração de norte-americanas, personificada em Dalilah Muhammad, a líder mundial do ano (52,88s) e em Ashley Spencer, enfrentava as mais estabelecidas, como a campeã mundial checa Zuzana Hejnová, ou a britânica Eilidh Doyle, com três jamaicanas interessadas, lideradas por Janieve Russell.
As jamaicanas tiveram um papel um pouco secundário e foi Muhammad quem liderou toda a prova para terminar vencedora, com 53,13s, juntando esta medalha à de bronze dos Mundiais de Moscovo em 2013. Os Estados Unidos obtiveram ainda o bronze, por Ashley Spencer (53,72s, recorde pessoal) e no meio ficou a dinamarquesa Sara Petersen (53,55s, também máximo nacional), que o ano passado fora quarta nos Mundiais de Pequim. Zuzana Hejnova, a dupla campeã mundial desde os Jogos de Londres (onde foi terceira) desta vez ficou fora do pódio, em quarta, apesar de ter obtido o seu melhor tempo da época, com 53,92s. Doyle acabou em última.
Luís Lopes
19/08/2016 - 05:03
Americano venceu final do peso com a décima melhor marca de sempre.
Ryan Crouser conseguiu a melhor marca no quinto lançamento AFP PHOTO / FRANCK FIFE
A final do peso disputou-se nesta madrugada, após a qualificação na parte matinal da jornada. Os americanos eram favoritos, apesar da presença do polaco Tomasz Majewski, campeão em 2008 e 2012, e do alemão David Storl, um homem dos grandes momentos. Majewski vinha fazendo, no entanto, uma época sombria antes dos Jogos, Storl só repescado chegara à final. Ambos ficaram muito longe de outros tempos, o polaco em sexto, o alemão em sétimo.
Demonstrando uma frieza excepcional na sua primeira grande internalcionalização pelos EUA, Ryan Crouser dominou todo o concurso. Com 22,22m ao segundo ensaio arrumou logo a questão, mas ainda subiu para 22,26m no terceiro intento e para 22,52m no quinto. Com esta marca passou a ser o décimo melhor de sempre, ficando outro americano, Joe Kovacs, o campeão mundial do ano passado, em segundo com 21,78m, e o neozelandês Tom Walsh a seguir, com 21,36m. Nas posições imediatamente fora do pódio houve recordes nacionais para Franck Elemba, do Congo (21,20m) e Darlan Romani, do Brasil (21,02m).
O decatlo também se finalizou esta madrugada, após os tradicionais dois dias de competição, e foi o tradicional vencedor que mais uma vez se impôs.
Ashton Eaton obteve o segundo título olímpico consecutivo, mas foi mais apertado do que se supunha inicialmente. Em especial na parte final do segundo dia de provas, esta madrugada, o francês Kevin Mayer foi-lhe ganhando pontos na vara (5,40m a 5,20m) e no dardo (65,04m a 59,77m), e partiu para os 1500m finais a pouco mais de 50 pontos de Eaton. Porém, o americano manteve-se sempre adiante de Mayer e selou a vitória com um total de 8893 pontos, o que lhe permitiu igualar o recorde olímpico. Mayer, por seu lado, relegou o canadiano Damian Warner (8666) para terceiro e conseguiu um total sensacional de 8834, um novo recorde de França por quase 300 pontos, que o coloca como sexto mundial de sempre. Em quarto e quinto, o alemão Kai Kazmirek (8580) e o argelino Larbi Bouraada (8521) faziam também os seu melhores totais de sempre, no caso do segundo também um novo recorde africano.
Houve também duas finais femininas. O lançamento do dardo prometia uma revolução em relação às opções normais para as primeiras posições, pois na qualificação a campeã europeia Tatyana Khaladovich tinha confirmado a boa forma, o melhor resultado viera da parte da surpreendente polaca Maria Andrejczyk, com um máximo nacional por mais de três metros (67,11m), e a croata Sara Kolak, também ela medalhada nos Europeus, igualmente batera o recorde nacional com 64,30m.
Acabaria por ser Kolak a vencedora, e para isso necessitou de rever de novo em alta, e por margem dilatada, o seu recorde nacional, que colocou em 66,18m no quarto lançamento, para resistir depois à pressão de todas as rivais. Duas das mais tradicionais delas ficaram com as outras medalhas, a sul-africana Sunette Viljoen com a prata (64,92m), a checa Barbora Spotaková (64,80m) com o bronze. Spotaková perdeu assim a oportunidade de um terceiro título olímpico consecutivo, e manteve -se no pódio por apenas dois centímetros, face à polaca Maria Andrejczyk.
A marca da vencedora foi a mais curta nos Jogos desde que o novo dardo feminino foi introduzido, no ano 2000, tendo as vencedoras de 2004 e 2008 ultrapassado os 70 metros
Nos 400m barreiras havia muitas dúvidas, tal como na prova correspondente masculina. Essas dúvidas foram respondidas dentro de uma certa lógica. Uma nova geração de norte-americanas, personificada em Dalilah Muhammad, a líder mundial do ano (52,88s) e em Ashley Spencer, enfrentava as mais estabelecidas, como a campeã mundial checa Zuzana Hejnová, ou a britânica Eilidh Doyle, com três jamaicanas interessadas, lideradas por Janieve Russell.
As jamaicanas tiveram um papel um pouco secundário e foi Muhammad quem liderou toda a prova para terminar vencedora, com 53,13s, juntando esta medalha à de bronze dos Mundiais de Moscovo em 2013. Os Estados Unidos obtiveram ainda o bronze, por Ashley Spencer (53,72s, recorde pessoal) e no meio ficou a dinamarquesa Sara Petersen (53,55s, também máximo nacional), que o ano passado fora quarta nos Mundiais de Pequim. Zuzana Hejnova, a dupla campeã mundial desde os Jogos de Londres (onde foi terceira) desta vez ficou fora do pódio, em quarta, apesar de ter obtido o seu melhor tempo da época, com 53,92s. Doyle acabou em última.
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