Papa preocupado com os cristãos no Médio Oriente
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Papa preocupado com os cristãos no Médio Oriente
Papa preocupado com os cristãos no Médio Oriente
Bento XVI manifestou esta Segunda-feira a sua “profunda preocupação” e as suas “orações quotidianas” pelas comunidades do Cáucaso e do Médio Oriente
“Como não estar seriamente preocupados com as tensões e conflitos que continuam a frustrar todos os esforços de reconciliação e de paz, a todos os níveis da vida civil e política nesta região?”, exclamou Bento XVI, que referiu também a tristeza perante “a escalada de perseguição e violência contra os Cristãos em algumas zonas do Médio Oriente e noutras partes do mundo”.
“Quando os países envolvidos puderem determinar o seu destino, e os vários grupos étnicos e comunidades religiosas se aceitarem e respeitarem completamente umas às outras, só então se construirá a paz sobre os sólidos alicerces da solidariedade, da justiça e do respeito pelos legítimos direitos dos indivíduos e dos povos”, referiu.
O Papa falava no início oficial da visita a Roma do Catholicos de Cilícia dos Arménios, Aram I, acompanhado pelos seus arcebispos, dois bispos e três assistentes. O Patriarca será acolhido também pelo Cardeal Walter Kasper, presidente do Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos, D. Brian Farrell, secretário do mesmo Conselho, e pelo Padre Joseph Antoine Kélékian, Reitor do Colégio Pontifício Arménio de Roma.
A visita começou na Basílica de São Pedro, onde Aram I fez uma breve oração junto ao túmulo de João Paulo II e uma paragem no Largo São Gregório, o Iluminador, fora da basílica, para uma homenagem a este grande Santo, considerado o apóstolo da Igreja Arménia Apostólica.
Em seguida, Bento XVI recebeu o Catholicos no Palácio Apostólico para uma audiência particular.
No discurso que lhe dirigiu, o Papa evocou a anterior visita deste Catholicos de Cilícia dos Arménios, em Janeiro de 1997, a João Paulo II, e os múltiplos contactos desde então mantidos entre a Igreja Católica e a Igreja Apostólica Arménia.
Bento XVI lembrou os muitos santos, teólogos e mártires desta Igreja ao longo dos séculos, “elos de um longo testemunho que culminou no século XX, o qual conheceu um tempo de indescritível sofrimento para o vosso povo”.
“A fé e devoção do povo arménio tem sido constantemente apoiada pela memória de muitos mártires que foram dando testemunho do Evangelho ao longo dos séculos. Possa a graça desse testemunho continuar a modelar a cultura da vossa nação, inspirando nos discípulos de Cristo uma ainda maior confiança na fecundidade e potência salvadora da Cruz”, desejou.
Bento XVI referiu com apreço a participação da Igreja Apostólica da Arménia no diálogo ecuménico entre as Igrejas Ortodoxas Orientais e a Igreja Católica e exprimiu a esperança de que o trabalho em curso no seio da Comissão Internacional – sobre “a natureza, a constituição e a missão da Igreja” possa dar importantes resultados no diálogo teológico.
Depois do encontro com o Papa e da troca de presentes, teve lugar um momento de oração comum na Capela Redemptoris Mater, do Palácio Apostólico.
Aram I disse que “as Igrejas, as religiões, os Estados devem reconhecer todos os genocídios, incluindo o arménio, e devem comprometer-se na prevenção de qualquer genocídio afirmando os direitos de todos os povos à dignidade, à liberdade e à autodeterminação”.
Bento XVI manifestou esta Segunda-feira a sua “profunda preocupação” e as suas “orações quotidianas” pelas comunidades do Cáucaso e do Médio Oriente
“Como não estar seriamente preocupados com as tensões e conflitos que continuam a frustrar todos os esforços de reconciliação e de paz, a todos os níveis da vida civil e política nesta região?”, exclamou Bento XVI, que referiu também a tristeza perante “a escalada de perseguição e violência contra os Cristãos em algumas zonas do Médio Oriente e noutras partes do mundo”.
“Quando os países envolvidos puderem determinar o seu destino, e os vários grupos étnicos e comunidades religiosas se aceitarem e respeitarem completamente umas às outras, só então se construirá a paz sobre os sólidos alicerces da solidariedade, da justiça e do respeito pelos legítimos direitos dos indivíduos e dos povos”, referiu.
O Papa falava no início oficial da visita a Roma do Catholicos de Cilícia dos Arménios, Aram I, acompanhado pelos seus arcebispos, dois bispos e três assistentes. O Patriarca será acolhido também pelo Cardeal Walter Kasper, presidente do Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos, D. Brian Farrell, secretário do mesmo Conselho, e pelo Padre Joseph Antoine Kélékian, Reitor do Colégio Pontifício Arménio de Roma.
A visita começou na Basílica de São Pedro, onde Aram I fez uma breve oração junto ao túmulo de João Paulo II e uma paragem no Largo São Gregório, o Iluminador, fora da basílica, para uma homenagem a este grande Santo, considerado o apóstolo da Igreja Arménia Apostólica.
Em seguida, Bento XVI recebeu o Catholicos no Palácio Apostólico para uma audiência particular.
No discurso que lhe dirigiu, o Papa evocou a anterior visita deste Catholicos de Cilícia dos Arménios, em Janeiro de 1997, a João Paulo II, e os múltiplos contactos desde então mantidos entre a Igreja Católica e a Igreja Apostólica Arménia.
Bento XVI lembrou os muitos santos, teólogos e mártires desta Igreja ao longo dos séculos, “elos de um longo testemunho que culminou no século XX, o qual conheceu um tempo de indescritível sofrimento para o vosso povo”.
“A fé e devoção do povo arménio tem sido constantemente apoiada pela memória de muitos mártires que foram dando testemunho do Evangelho ao longo dos séculos. Possa a graça desse testemunho continuar a modelar a cultura da vossa nação, inspirando nos discípulos de Cristo uma ainda maior confiança na fecundidade e potência salvadora da Cruz”, desejou.
Bento XVI referiu com apreço a participação da Igreja Apostólica da Arménia no diálogo ecuménico entre as Igrejas Ortodoxas Orientais e a Igreja Católica e exprimiu a esperança de que o trabalho em curso no seio da Comissão Internacional – sobre “a natureza, a constituição e a missão da Igreja” possa dar importantes resultados no diálogo teológico.
Depois do encontro com o Papa e da troca de presentes, teve lugar um momento de oração comum na Capela Redemptoris Mater, do Palácio Apostólico.
Aram I disse que “as Igrejas, as religiões, os Estados devem reconhecer todos os genocídios, incluindo o arménio, e devem comprometer-se na prevenção de qualquer genocídio afirmando os direitos de todos os povos à dignidade, à liberdade e à autodeterminação”.
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