EU e o Papa paramos numa avenida argentina - saibam porque
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Para alem do Cosmos :: Viajando pelo mundo - artigos postados no Diario Coimbra
Página 1 de 1
EU e o Papa paramos numa avenida argentina - saibam porque
Necessitava de compraram blusão de cabedal, para ir para o sul da Argentina e Chile .. Mas a visita do Papa, complicou Indo.
Logo que entrei no táxi, o motorista mirou-me e começou a despejar tudo o que sabia acerca de casacos de cabedal. Preços de arromba, fábrica de familiares com preços especiais, um achado.
Para quem não conhece Buenos Aires, informo que aí se vendem casacos de cabedal por todo o sítio.
As montras de Buenos Aires fariam as delícias de qualquer dona de casa com a carteira recheada de escudos (nem são precisos dólares).
Raramente embarco neste tipo e negócios.
O meu objctivo era outro.A etapa seguinte seria o sul do Chile, e lá estava frio de cortar à faca. Para o cortar nada melhor que um casaco de cabedal.
Fomos a uma fábrica, e os preços eram de facto convidativos. 5/7 coníos por um blusão que em Portugal custaria de 30 a 40 contos.
Porque gosto de Buenos Aires e da sua gente, fiz o negócio.
Por causa de algumas emendas, o blusão estava pronto no dia seguinte - era só preciso ir buscá-lo.
O motorista levou-me a seguir ao Hotel da Força Aérea, num dos extremos da cidade.
Os serviços florestais argentinos ti--nhara requisitado este hotel para albergar as delegações estrangeiras - participantes num Congresso Florestal.
Deste facto só o soube mais tarde, e por ter estranhado o painel com o nome dos pilotos mortos durante a guerra das Malvinas.
No dia seguinte arranjei outro táxi e fui até ao centro de Buenos Aires.
Impossível andar a partir de determinada altura.
Milhares de polícias, controlo apertado, ruas cortadas, sirenes por todo o lado.
O Papa visitava Buenos Aires nesse mesmo dia.
Contei o meu caso ao taxista.Impecável no modo como tentou solucionar o meu problema. Atravessou ruas largas, estreitas, pequenas, subiu, desceu a seguir.
Nada feito. Usted...Atravesse esta avenida, corte à esquerda, suba e ande 500 metros. Tudo fácil, a fábrica é logo ali.
Só que ao virar da esquina deparei com carros de combate, aviões no ar, milhares de polícias de metro em metro, motorizados, milhares e milhares de populares não arredavam pé.
Impossível atravessar. Ao mínimo gesto seria preso.
Aguentei.O Papa apareceu pouco depois. Ao pé de mim. A menos de dois metros.
Muito alto, muito branco saudando os milhares de fiéis. O carro até fez uma pausa.
Momentos depois consguí chegar à fábrica dos casacos.
Fechada, e no dia seguinte era feriado.Selei o dia com um palavrão.
Contei o sucedido a um colega argentino. Entreguei-lhe o talão, e disse adeus ao blusão.
Um mês depois o blusão estava em Coimbra.
Este foi o meu primeiro encontro com o Papa.
Moral da hislória: não quis ver o Papa quando veio à Solum (a dois passos de minha casa) e fui encontrá-lo no outro lado do mundo._________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118209
Tópicos semelhantes
» Mário Soares recusa ter o seu nome numa avenida
» O Papa e o meu blusão - Chile Argentina
» Porque é que o Papa nao chama FDP e carniceiro ao PUTIN ?
» A Rússia está a enviar para o Irão sistemas antimísseis
» Argentina Opera ( novos talentos ) Argentina got talents
» O Papa e o meu blusão - Chile Argentina
» Porque é que o Papa nao chama FDP e carniceiro ao PUTIN ?
» A Rússia está a enviar para o Irão sistemas antimísseis
» Argentina Opera ( novos talentos ) Argentina got talents
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Para alem do Cosmos :: Viajando pelo mundo - artigos postados no Diario Coimbra
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos