Ministro do Interior da Índia renuncia após atentados em Mumbai
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Ministro do Interior da Índia renuncia após atentados em Mumbai
Ministro do Interior da Índia renuncia após atentados em Mumbai
O ministro do Interior indiano, Shivraj Patil
Patil assumiu a 'responsabilidade moral' pelos atentados
O ministro do Interior indiano, Shivraj Patil, entregou neste domingo seu pedido de renúncia e assumiu a "responsabilidade moral" pelos atentados em Mumbai que deixaram cerca de 200 mortos.
Ainda não se sabe se a renúncia de Patil foi aceita pelo primeiro-ministro, Manmohan Singh.
A decisão do ministro foi tomada horas antes de um encontro multipartidário convocado pelo premiê para discutir novas medidas antiterroristas, como a possível criação de uma agência especial e a adoção de leis mais rigorosas para combater o terrorismo.
Desde o início dos ataques, que atingiram hotéis, uma estação de trem, um centro judaico e um restaurante, o governo está sendo pressionado a explicar porque não conseguiu evitar os incidentes.
Segundo o correspondente da BBC em Nova Déli Sanjoy Majumder, mais pedidos de renúncia podem acontecer nos próximos dias.
Paquistão
No sábado, as forças de segurança indianas mataram os últimos três atiradores que estavam no interior do prédio do hotel Taj Mahal Palace desde quarta-feira.
Os três dias de cerco em Mumbai contribuíram para um aumento da tensão entre a Índia e o Paquistão. Alguns políticos indianos alegam que um dos atiradores responsáveis pelos ataques seria paquistanês.
Islamabad nega qualquer envolvimento com os atentados e ofereceu apoio incondicional ao governo indiano nas investigações.
O presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, disse que seu governo vai cooperar integralmente com a Índia e prometeu agir duramente se receber qualquer prova de envolvimento de grupos ou indivíduos paquistaneses nos atentados.
O ministro do Exterior paquistanês, Shah Mahmood Qureshi classificou os ataques de "bárbaros".
Um grupo até então desconhecido, o Deccan Mujahedin, reivindicou a autoria dos ataques - os piores na capital comercial da Índia desde que 200 pessoas foram mortas em uma série de explosões em 2006.
A maioria dos mortos e dos 295 feridos são cidadãos indianos, mas pelo menos 22 estrangeiros foram mortos, incluindo vítimas da Alemanha, Japão, Canadá, Austrália, Itália, Cingapura, Tailândia, França e Grã-Bretanha.
O ministro do Interior indiano, Shivraj Patil
Patil assumiu a 'responsabilidade moral' pelos atentados
O ministro do Interior indiano, Shivraj Patil, entregou neste domingo seu pedido de renúncia e assumiu a "responsabilidade moral" pelos atentados em Mumbai que deixaram cerca de 200 mortos.
Ainda não se sabe se a renúncia de Patil foi aceita pelo primeiro-ministro, Manmohan Singh.
A decisão do ministro foi tomada horas antes de um encontro multipartidário convocado pelo premiê para discutir novas medidas antiterroristas, como a possível criação de uma agência especial e a adoção de leis mais rigorosas para combater o terrorismo.
Desde o início dos ataques, que atingiram hotéis, uma estação de trem, um centro judaico e um restaurante, o governo está sendo pressionado a explicar porque não conseguiu evitar os incidentes.
Segundo o correspondente da BBC em Nova Déli Sanjoy Majumder, mais pedidos de renúncia podem acontecer nos próximos dias.
Paquistão
No sábado, as forças de segurança indianas mataram os últimos três atiradores que estavam no interior do prédio do hotel Taj Mahal Palace desde quarta-feira.
Os três dias de cerco em Mumbai contribuíram para um aumento da tensão entre a Índia e o Paquistão. Alguns políticos indianos alegam que um dos atiradores responsáveis pelos ataques seria paquistanês.
Islamabad nega qualquer envolvimento com os atentados e ofereceu apoio incondicional ao governo indiano nas investigações.
O presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, disse que seu governo vai cooperar integralmente com a Índia e prometeu agir duramente se receber qualquer prova de envolvimento de grupos ou indivíduos paquistaneses nos atentados.
O ministro do Exterior paquistanês, Shah Mahmood Qureshi classificou os ataques de "bárbaros".
Um grupo até então desconhecido, o Deccan Mujahedin, reivindicou a autoria dos ataques - os piores na capital comercial da Índia desde que 200 pessoas foram mortas em uma série de explosões em 2006.
A maioria dos mortos e dos 295 feridos são cidadãos indianos, mas pelo menos 22 estrangeiros foram mortos, incluindo vítimas da Alemanha, Japão, Canadá, Austrália, Itália, Cingapura, Tailândia, França e Grã-Bretanha.
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