Miguel Sousa Tavares aconselha a «parar para pensar» Por Marta Clarinha O escritor Miguel Sousa Tavares
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Miguel Sousa Tavares aconselha a «parar para pensar» Por Marta Clarinha O escritor Miguel Sousa Tavares
Miguel Sousa Tavares aconselha a «parar para pensar»
Por Marta Clarinha
O escritor Miguel Sousa Tavares e outros representantes do movimento Mais Contentores Não! foram hoje ouvidos no Centro Nacional de Cultura, em Lisboa, no âmbito da petição que apresentaram contra o alargamento do Terminal de Contentores de Alcântara (TCA). O encontro mostrou o que «O Governo e a APL não querem dizer aos portugueses»
De um lado estão os defensores dos contentores, em que estão inseridos a empresa Liscont, o Governo e a Câmara de Lisboa que, a pretexto do desenvolvimento da cidade e do país querem aumentar a àrea de contentores de Lisboa.
Do outro está o movimento Mais contentores não!, ligado à associação Lisboa e Tejo e Tudo, que rejeita este cenário de introdução de uma «barreira de aço» no local, pois entende que fere gravemente a paisagem e a vista para o rio.
«Sacos de feijão no chão é muito bonito, existem portos e marinas muito bonitas, mas nunca viram um quadro com contentores como paisagem», afirma Miguel Sousa Tavares. O escritor é um dos representantes do movimento Mais Contentores Não! e, na conferência de hoje, defendeu que primeiro que tudo é preciso «parar para pensar».
«Custa-me que a câmara não seja tida nem achada, limitando-se a assinar por baixo, e acredito que António Costa nem sabe bem o que assinou», diz o escritor. «Pelo menos nós temos a certeza de que quem está connosco está a defender os interesses dos portugueses», acrescenta referindo-se aos que como ele se associaram à Lisboa e Tejo e Tudo.
«A APL (Administração do Porto de Lisboa) tem tempo suficiente - dentro do actual quadro contratual com a Liscont, que só acaba em 2014 -, para realizar os estudos necessários à definição da melhor opção para aumento de capacidade do porto, bem como para realizar um concurso público para atribuir a exploração do TCA. Portanto para quê a pressa?» questiona-se Luís Rodrigues, deputado do PSD.
Para o deputado, não faz sentido investirem-se 540 milhões de euros, valor estimado que o Estado irá gastar neste projecto, sem antes se ter definido um plano global para o Porto de Lisboa e sem que o mesmo esteja articulado com os investimentos a realizar nos restantes portos portugueses. «Não se podem reduzir as soluções ao alargamento do terminal de Alcântara. Não há nenhuma justificação técnica para fazer de Alcântara o principal porto de Lisboa», indigna-se Luís Rodrigues.
O deputado contesta a decisão do Governo, pelo favorecimento de um negócio «absurdo a uma empresa privada, com envolvimento de capitais públicos, num projecto faraónico, com enormes impactes sociais, económicos e ambientais para os lisboetas e o país».
«Não são as 3.500 assinaturas que vão levar à negociação do decreto de lei. As 3.500 assinaturas só obrigarão a que a petição entre na Assembleia» esclarece Miguel Sousa Tavares no que respeita à petição apresentada na AR.
Os presentes no encontro de hoje acreditam que ainda se está a tempo de impedir um grande erro, feito com capitais públicos, que vem privar os lisboetas de qualidade de vida, e custar-lhes o rio.
«A câmara não manda aqui e a decisão final fica nas mãos da Assembleia da República. E se nada se resolver vamos de certo para as linhas jurídicas», avisa Miguel Sousa Tavares.
online@sol.pt
Por Marta Clarinha
O escritor Miguel Sousa Tavares e outros representantes do movimento Mais Contentores Não! foram hoje ouvidos no Centro Nacional de Cultura, em Lisboa, no âmbito da petição que apresentaram contra o alargamento do Terminal de Contentores de Alcântara (TCA). O encontro mostrou o que «O Governo e a APL não querem dizer aos portugueses»
De um lado estão os defensores dos contentores, em que estão inseridos a empresa Liscont, o Governo e a Câmara de Lisboa que, a pretexto do desenvolvimento da cidade e do país querem aumentar a àrea de contentores de Lisboa.
Do outro está o movimento Mais contentores não!, ligado à associação Lisboa e Tejo e Tudo, que rejeita este cenário de introdução de uma «barreira de aço» no local, pois entende que fere gravemente a paisagem e a vista para o rio.
«Sacos de feijão no chão é muito bonito, existem portos e marinas muito bonitas, mas nunca viram um quadro com contentores como paisagem», afirma Miguel Sousa Tavares. O escritor é um dos representantes do movimento Mais Contentores Não! e, na conferência de hoje, defendeu que primeiro que tudo é preciso «parar para pensar».
«Custa-me que a câmara não seja tida nem achada, limitando-se a assinar por baixo, e acredito que António Costa nem sabe bem o que assinou», diz o escritor. «Pelo menos nós temos a certeza de que quem está connosco está a defender os interesses dos portugueses», acrescenta referindo-se aos que como ele se associaram à Lisboa e Tejo e Tudo.
«A APL (Administração do Porto de Lisboa) tem tempo suficiente - dentro do actual quadro contratual com a Liscont, que só acaba em 2014 -, para realizar os estudos necessários à definição da melhor opção para aumento de capacidade do porto, bem como para realizar um concurso público para atribuir a exploração do TCA. Portanto para quê a pressa?» questiona-se Luís Rodrigues, deputado do PSD.
Para o deputado, não faz sentido investirem-se 540 milhões de euros, valor estimado que o Estado irá gastar neste projecto, sem antes se ter definido um plano global para o Porto de Lisboa e sem que o mesmo esteja articulado com os investimentos a realizar nos restantes portos portugueses. «Não se podem reduzir as soluções ao alargamento do terminal de Alcântara. Não há nenhuma justificação técnica para fazer de Alcântara o principal porto de Lisboa», indigna-se Luís Rodrigues.
O deputado contesta a decisão do Governo, pelo favorecimento de um negócio «absurdo a uma empresa privada, com envolvimento de capitais públicos, num projecto faraónico, com enormes impactes sociais, económicos e ambientais para os lisboetas e o país».
«Não são as 3.500 assinaturas que vão levar à negociação do decreto de lei. As 3.500 assinaturas só obrigarão a que a petição entre na Assembleia» esclarece Miguel Sousa Tavares no que respeita à petição apresentada na AR.
Os presentes no encontro de hoje acreditam que ainda se está a tempo de impedir um grande erro, feito com capitais públicos, que vem privar os lisboetas de qualidade de vida, e custar-lhes o rio.
«A câmara não manda aqui e a decisão final fica nas mãos da Assembleia da República. E se nada se resolver vamos de certo para as linhas jurídicas», avisa Miguel Sousa Tavares.
online@sol.pt
Vitor mango- Pontos : 118177
Re: Miguel Sousa Tavares aconselha a «parar para pensar» Por Marta Clarinha O escritor Miguel Sousa Tavares
Esse GAJO tem uma PANCADA com a LISCONT!!! Porque nao investe ele a MASSA?
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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