GUANTANAMO-O FOLHETIM CONTINUA
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GUANTANAMO-O FOLHETIM CONTINUA
Governo helvético promete estudar solicitação
EUA pediram à Suíça para acolher prisioneiros de Guantánamo
15.12.2008 - 18h44 AFP, PÚBLICO
A Administração norte-americana pediu à Suíça para acolher prisioneiros que venham a ser libertados de Guantánamo, face ao previsível encerramento do presídio militar existente naquela base militar, em Cuba.
A revelação foi feita por Moritz Leuenberger, conselheiro federal (cargo equivalente a ministro) para o Ambiente, Transportes e Energia, durante um debate no Parlamento helvético, quando questionado sobre a possibilidade de aceitar a entrada no país de antigos detidos.
Leuenberger disse que o Governo vai estudar o pedido “com minúcia” e garantiu que a resposta terá em conta a situação dos detidos que os EUA pretendem libertar, mas também as consequências de uma eventual concessão de asilo.
Em Novembro, as autoridades suíças recusaram asilo a três ex-detidos em Guantánamo, oriundos da Líbia, Argélia e China, mas o pedido feito pela Administração americana poderá levar o país a rever a sua posição, numa altura em que Washington está sob pressão crescente para encerrar o presídio.
Na quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, anunciou que Portugal estava disponível para receber os detidos que não venham a ser acusados, no âmbito de uma iniciativa europeia para ajudar a próxima Administração norte-americana a encerrar aquela prisão. Amado propôs que o assunto seja discutido a nível europeu, considerando que a UE deve apoiar Barack Obama a resolver uma questão que tem prejudicado as relações transatlânticas.
A Amnistia Internacional saudou a disponibilidade portuguesa e instou outros países-membros da UE a aceitar o pedido, feito agora a título informal, pela Administração americana.
O centro de detenção de Guantánamo foi criado meses após os atentados de 11 de Setembro para receber suspeitos de terrorismo e de ligações à Al-Qaeda, capturados na ofensiva contra o regime taliban afegão. Dos cerca de 800 homens que chegaram a estar ali detidos, permanecem no local cerca de 250, a quase totalidade ainda sem culpa formada.
Estima-se que os EUA pretendam julgar cerca de 80 dos detidos, entre eles alguns dos principais dirigentes da Al-Qaeda capturados nos últimos anos. Os restantes deverão ser libertados aquando do encerramento da prisão, prometido por Obama, mas cerca de 50 são apátridas ou temem represálias se regressarem países de origem, o que levou Washington a pedir o apoio dos seus aliados. Há ainda o caso de uma centena de iemenitas que Washington tem reticências em libertar, por duvidar do empenho das autoridades locais na luta contra o terrorismo.
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15.12.2008 - 19h12 - ATILA, Lisboa, Portugal
É prec iso terem lata, então raptaram supostos terroristas, encarceraram-nos de forma vergonhosa em Guantánamo e agora, para se livrarem da batata quente, despacham-nos para os Países aliados ! Os EUA são enormes, porque não acolhem estes homens e não os recompensam dos danos irreparáveis que lhes causaram, seria um gesto nobre depois da vergonha que fizeram passar a cultura ocidental. Não basta encher a boca do conceito "direitos humanos", os ditos praticam-se não basta apregoá-los...
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EUA pediram à Suíça para acolher prisioneiros de Guantánamo
15.12.2008 - 18h44 AFP, PÚBLICO
A Administração norte-americana pediu à Suíça para acolher prisioneiros que venham a ser libertados de Guantánamo, face ao previsível encerramento do presídio militar existente naquela base militar, em Cuba.
A revelação foi feita por Moritz Leuenberger, conselheiro federal (cargo equivalente a ministro) para o Ambiente, Transportes e Energia, durante um debate no Parlamento helvético, quando questionado sobre a possibilidade de aceitar a entrada no país de antigos detidos.
Leuenberger disse que o Governo vai estudar o pedido “com minúcia” e garantiu que a resposta terá em conta a situação dos detidos que os EUA pretendem libertar, mas também as consequências de uma eventual concessão de asilo.
Em Novembro, as autoridades suíças recusaram asilo a três ex-detidos em Guantánamo, oriundos da Líbia, Argélia e China, mas o pedido feito pela Administração americana poderá levar o país a rever a sua posição, numa altura em que Washington está sob pressão crescente para encerrar o presídio.
Na quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, anunciou que Portugal estava disponível para receber os detidos que não venham a ser acusados, no âmbito de uma iniciativa europeia para ajudar a próxima Administração norte-americana a encerrar aquela prisão. Amado propôs que o assunto seja discutido a nível europeu, considerando que a UE deve apoiar Barack Obama a resolver uma questão que tem prejudicado as relações transatlânticas.
A Amnistia Internacional saudou a disponibilidade portuguesa e instou outros países-membros da UE a aceitar o pedido, feito agora a título informal, pela Administração americana.
O centro de detenção de Guantánamo foi criado meses após os atentados de 11 de Setembro para receber suspeitos de terrorismo e de ligações à Al-Qaeda, capturados na ofensiva contra o regime taliban afegão. Dos cerca de 800 homens que chegaram a estar ali detidos, permanecem no local cerca de 250, a quase totalidade ainda sem culpa formada.
Estima-se que os EUA pretendam julgar cerca de 80 dos detidos, entre eles alguns dos principais dirigentes da Al-Qaeda capturados nos últimos anos. Os restantes deverão ser libertados aquando do encerramento da prisão, prometido por Obama, mas cerca de 50 são apátridas ou temem represálias se regressarem países de origem, o que levou Washington a pedir o apoio dos seus aliados. Há ainda o caso de uma centena de iemenitas que Washington tem reticências em libertar, por duvidar do empenho das autoridades locais na luta contra o terrorismo.
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15.12.2008 - 19h12 - ATILA, Lisboa, Portugal
É prec iso terem lata, então raptaram supostos terroristas, encarceraram-nos de forma vergonhosa em Guantánamo e agora, para se livrarem da batata quente, despacham-nos para os Países aliados ! Os EUA são enormes, porque não acolhem estes homens e não os recompensam dos danos irreparáveis que lhes causaram, seria um gesto nobre depois da vergonha que fizeram passar a cultura ocidental. Não basta encher a boca do conceito "direitos humanos", os ditos praticam-se não basta apregoá-los...
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Morgado «em estreita colaboração» com Banco de Portugal Por Luís Rosa
Morgado «em estreita colaboração» com Banco de Portugal
Por Luís Rosa
A coordenadora do DIAP acompanha de perto as investigações da entidade de supervisão bancária ao BCP. Quanto ao inquérito do Ministério Público sobre a prática dos crimes de manipulação de mercado e de abuso de informação privilegiada, ele deverá estar pronto até Março de 2009
O Ministério Público (MP) segue atentamente o processo do Banco de Portugal (BP) sobre o caso BCP, no qual a entidade de supervisão bancária acusa três ex-presidentes, quatro ex-administradores e dois ex-directores deste banco de actos ilícitos.
Em declarações ao SOL, a procuradora-geral adjunta Maria José Morgado, coordenadora do DIAP de Lisboa, diz que está a trabalhar «em estreita colaboração com o BP e com a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)».
Maria José Morgado disse ainda que «estão dois procuradores a trabalhar em exclusivo nesse processo desde Novembro», acrescentando que a sua equipa espera retirar conclusões sobre se houve a prática de ilícitos criminais no final do primeiro trimestre de 2009.
Em Junho último, a CMVM, através do seu presidente Carlos Tavares, já tinha entregue o seu relatório a Pinto Monteiro, procurador-geral da República (PGR).
Na 9ª Secção do DIAP de Lisboa, estrutura vocacionada para o combate à criminalidade económica, foi aberto um inquérito-crime em Janeiro último por suspeitas da prática dos crimes de manipulação de mercado e de abuso de informação privilegiada – ambos os crimes são puníveis com pena máxima de 3 anos de prisão ou multa.
O processo nasceu das denúncias de Joe Berardo, accionista do BCP, entregues ao PGR.
Recorde-se que Berardo revelou às autoridades a utilização de 17 sociedades offshore por parte da administração do BCP para comprar acções do próprio banco nos aumentos de capital realizados em 2000 e 2001. O objectivo da operação, que terá prejudicado o BCP em mais de 200 milhões de euros, segundo Berardo, seria o de manipular o preço das acções.
Numa análise preliminar realizada no final de 2007, a CMVM concluiu que o BCP controlava as sociedades offshore utilizadas e que as «operações configuram, de facto, o financiamento de acções próprias, não reportadas como tal».
Tal omissão, a ser provada, constituirá uma violação de informação de mercado, o que poderá configurar uma violação muito grave do Código dos Valores Mobiliários, punível com multa de 25 mil a 2,5 milhões de euros.
No caso das infracções investigadas pelo BP, os ex-administradores e ex-directores do BCP arriscam-se ao pagamento de multas que podem chegar a um milhão de euros por infracção. O próprio BCP pode ter que pagar coimas máximas de 2,5 milhões por ilícito especialmente grave.
(versão corrigida)
luis.rosa@sol.pt
Por Luís Rosa
A coordenadora do DIAP acompanha de perto as investigações da entidade de supervisão bancária ao BCP. Quanto ao inquérito do Ministério Público sobre a prática dos crimes de manipulação de mercado e de abuso de informação privilegiada, ele deverá estar pronto até Março de 2009
O Ministério Público (MP) segue atentamente o processo do Banco de Portugal (BP) sobre o caso BCP, no qual a entidade de supervisão bancária acusa três ex-presidentes, quatro ex-administradores e dois ex-directores deste banco de actos ilícitos.
Em declarações ao SOL, a procuradora-geral adjunta Maria José Morgado, coordenadora do DIAP de Lisboa, diz que está a trabalhar «em estreita colaboração com o BP e com a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)».
Maria José Morgado disse ainda que «estão dois procuradores a trabalhar em exclusivo nesse processo desde Novembro», acrescentando que a sua equipa espera retirar conclusões sobre se houve a prática de ilícitos criminais no final do primeiro trimestre de 2009.
Em Junho último, a CMVM, através do seu presidente Carlos Tavares, já tinha entregue o seu relatório a Pinto Monteiro, procurador-geral da República (PGR).
Na 9ª Secção do DIAP de Lisboa, estrutura vocacionada para o combate à criminalidade económica, foi aberto um inquérito-crime em Janeiro último por suspeitas da prática dos crimes de manipulação de mercado e de abuso de informação privilegiada – ambos os crimes são puníveis com pena máxima de 3 anos de prisão ou multa.
O processo nasceu das denúncias de Joe Berardo, accionista do BCP, entregues ao PGR.
Recorde-se que Berardo revelou às autoridades a utilização de 17 sociedades offshore por parte da administração do BCP para comprar acções do próprio banco nos aumentos de capital realizados em 2000 e 2001. O objectivo da operação, que terá prejudicado o BCP em mais de 200 milhões de euros, segundo Berardo, seria o de manipular o preço das acções.
Numa análise preliminar realizada no final de 2007, a CMVM concluiu que o BCP controlava as sociedades offshore utilizadas e que as «operações configuram, de facto, o financiamento de acções próprias, não reportadas como tal».
Tal omissão, a ser provada, constituirá uma violação de informação de mercado, o que poderá configurar uma violação muito grave do Código dos Valores Mobiliários, punível com multa de 25 mil a 2,5 milhões de euros.
No caso das infracções investigadas pelo BP, os ex-administradores e ex-directores do BCP arriscam-se ao pagamento de multas que podem chegar a um milhão de euros por infracção. O próprio BCP pode ter que pagar coimas máximas de 2,5 milhões por ilícito especialmente grave.
(versão corrigida)
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