AS CONTRADICOES DOS ARABES
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AS CONTRADICOES DOS ARABES
AS CONTRADIÇÕES DOS ÁRABES
Manuel Queiroz
Jornalista
Vista pelos jornais árabes, a guerra de Gaza é "uma selvajaria israelita", como diz o título do La Tribune, diário argelino, mas também a inacção dos governos árabes é muito criticada. O L'Orient - Le Jour, diário libanês, diz que muitos governantes árabes "viraram os olhos e só condenam o ataque com a ponta dos lábios". O Iran Daily prefere falar dos "Soldados israelitas mortos e capturados", mostrando a força do Hamas. Outros, como o Gulf News, dizem que o "Qatar pede uma cimeira árabe", mas a verdade é que a "rua árabe" está longe de ter uma visão única, e o Egipto e a Jordânia, ou mesmo a Arábia Saudita, há muito que não têm confiança no Hamas e consideram-no também parcialmente responsável pelo que está a acontecer.
Muitos viram-se para o Líbano e para o Hezbollah, de que se esperava que atacasse Israel para ajudar os irmãos do Hamas. Mas o New York Times explica que o movimento que em 2006 conseguiu aquilo que é visto como uma grande vitória sobre o exército israelita, neste momento não quer entrar em conflito, porque espera, nas eleições parlamentares deste ano, ter uma maioria de lugares. "Se começasse a disparar, iria perder apoio dos libaneses", diz o jornal americano, que admite, no entanto, que o Hezbollah possa avançar com a sua poderosa milícia "se o Hamas estiver mesmo em risco". Hezbollah, Hamas, Irão e Síria constituem um eixo único, mas que já foi mais unido. Hassan Nasrallah, para já, tem combatido apenas de forma retórica ou também atacando o Egipto, o que tem sido muito criticado pelos jornais deste país. Elias Harfoush, colunista do Hayat (detido por capitais sauditas), ridicularizou o líder do Hezbollah pelos seus "discursos apaixonados, que se juntam, porém, a um grande realismo quanto a zero acção no terreno".
De resto, os jornais argelinos ou libaneses, por exemplo, apoiam os seus irmãos árabes, mas três jornais libaneses - o An-Nahar, o As-Safir e o L'Orient - Le Jour - publicam uma entrevista com Nicolas Sarkozy em que o Presidente francês, que está na região não se sabe bem na qualidade de quê, defende que a paz só pode ser conseguida com cedência árabes também.
OPINIAO
DN
Manuel Queiroz
Jornalista
Vista pelos jornais árabes, a guerra de Gaza é "uma selvajaria israelita", como diz o título do La Tribune, diário argelino, mas também a inacção dos governos árabes é muito criticada. O L'Orient - Le Jour, diário libanês, diz que muitos governantes árabes "viraram os olhos e só condenam o ataque com a ponta dos lábios". O Iran Daily prefere falar dos "Soldados israelitas mortos e capturados", mostrando a força do Hamas. Outros, como o Gulf News, dizem que o "Qatar pede uma cimeira árabe", mas a verdade é que a "rua árabe" está longe de ter uma visão única, e o Egipto e a Jordânia, ou mesmo a Arábia Saudita, há muito que não têm confiança no Hamas e consideram-no também parcialmente responsável pelo que está a acontecer.
Muitos viram-se para o Líbano e para o Hezbollah, de que se esperava que atacasse Israel para ajudar os irmãos do Hamas. Mas o New York Times explica que o movimento que em 2006 conseguiu aquilo que é visto como uma grande vitória sobre o exército israelita, neste momento não quer entrar em conflito, porque espera, nas eleições parlamentares deste ano, ter uma maioria de lugares. "Se começasse a disparar, iria perder apoio dos libaneses", diz o jornal americano, que admite, no entanto, que o Hezbollah possa avançar com a sua poderosa milícia "se o Hamas estiver mesmo em risco". Hezbollah, Hamas, Irão e Síria constituem um eixo único, mas que já foi mais unido. Hassan Nasrallah, para já, tem combatido apenas de forma retórica ou também atacando o Egipto, o que tem sido muito criticado pelos jornais deste país. Elias Harfoush, colunista do Hayat (detido por capitais sauditas), ridicularizou o líder do Hezbollah pelos seus "discursos apaixonados, que se juntam, porém, a um grande realismo quanto a zero acção no terreno".
De resto, os jornais argelinos ou libaneses, por exemplo, apoiam os seus irmãos árabes, mas três jornais libaneses - o An-Nahar, o As-Safir e o L'Orient - Le Jour - publicam uma entrevista com Nicolas Sarkozy em que o Presidente francês, que está na região não se sabe bem na qualidade de quê, defende que a paz só pode ser conseguida com cedência árabes também.
OPINIAO
DN
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