COITADINHO DO CARLOS CRUZ

MILHOES NA grande lisboa E AS criancas ESCOLHERAM ELE!!!POIS..............



Acusações são "fantasias de adolescentes", diz defesa de Cruz
2009-01-09
A defesa de Carlos Cruz atribuiu a "fantasias de adolescentes" as acusações de abusos sexuais feitas ao apresentador de televisão por três das testemunhas do processo Casa Pia.

"É da fantasia destes colegas de quarto [no internato da instituição] que nasce este processo, afirmou o advogado Ricardo Sá Fernandes durante as alegações finais da defesa de Carlos Cruz, um dos sete acusados no processo de pedofilia da Casa Pia de Lisboa.

O advogado acentuou que os testemunhos dos três jovens alegadamente abusados pelo apresentador de televisão num apartamento da Avenida das Forças Armadas, em Lisboa, não coincidem "na descrição da casa, das horas, nem com quem foram".

"Não há nenhuma coisa essencial que bata certo", acentuou, insistindo na tese de que se trata de uma "fantasia adolescente, consciente ou inconsciente, eventualmente perversa", pois "estes jovens nunca estiveram nestes locais" onde dizem ter sido abusados.

Acerca das imputações feitas a Carlos Cruz de que teria tido relações sexuais com um aluno casapiano no Teatro Vasco Santana, em Lisboa, o advogado voltou a apontar contradições no depoimento da testemunha, nomeadamente o facto de ter começado por dizer que nunca fora lá abusado.

Relativamente ao prédio na avenida das Forças Armadas, ao contrário do que fez com os testemunhos dos jovens, o advogado de Cruz valorizou o depoimento das testemunhas de defesa que negaram ter visto o apresentador de televisão ou ter-se apercebido da ocorrência de abusos naquele local.

O advogado acusou o Ministério Público de não ter feito uma "investigação de mérito ao local", questionando-se como foi possível "uma monstruosidade destas em pleno século XXI", referindo que algumas pessoas do prédio nem sequer foram ouvidas no inquérito.

Para Sá Fernandes, o "ovo da serpente" que inquina o processo está "escondido no inquérito", acrescentando que no que respeita a Carlos Cruz, "a matéria factual relativa ao Teatro Vasco Santana, casa na avenida das Forças Armadas e Elvas é uma mentira (...) assumida pelos assistentes" (vítimas) que fazem referência a esses locais.

Reiterando a ideia de que o processo foi sobretudo conduzido pela Comunicação Social, disse que as alegadas vítimas foram "recebendo sucessivamente pela Comunicação Social quem eram os abusadores" que depois passavam a acusar.

"Tudo o que é importante neste processo passou a sê-lo depois de aparecer na televisão", sintetizou.

" saída do tribunal, Ricardo Sá Fernandes disse aos jornalistas que "só num país de ignorantes é que se escamoteia que processos destes, com múltiplas vítimas e múltiplas ofensas, às vezes são mentira".