Cirrose matou 27 mil portugueses em dez anos
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Cirrose matou 27 mil portugueses em dez anos
Cirrose matou 27 mil portugueses em dez anos
2008-06-26
Nelson Morais
Portugal registou, entre 1991 e 2001, mais de 27 mil mortes causadas por cirroses hepáticas, dois terços das quais associadas ao consumo de álcool. Na Suécia, cuja população é equivalente à portuguesa, a mesma patologia causou só 2717 óbitos.
A comparação foi feita pelo médico Tato Marinho, no Fórum Nacional sobre o Álcool, realizado ontem em Coimbra. O patologista, que dissertava sobre os "Efeitos nocivos do álcool na população", alertava para o facto de Portugal ter uma das maiores prevalências de cirrose do mundo.
Esta doença do fígado, segundo Tato Marinho, é mesmo "uma das dez principais causas de morte em Portugal". E dizer que dois terços das cirroses resultam do consumo de bebidas alcoólicas é pecar por defeito, porque há alcoólicos com cirrose cuja morte acaba por ser atribuída a cancro do fígado ou à sida, acrescentou.
O fórum promovido pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto da Droga, que passou a integrar competências dos extintos centros de alcoologia, foi a primeira reunião dos parceiros nacionais chamados a colaborar na realização do plano de luta contra o alcoolismo que há-de vigorar no quadriénio 2009-2012.
Mas o plano também deverá beber das orientações do Fórum Europeu Álcool e Saúde - onde já está representada a indústria das bebidas -, até pelo facto de as tendências dos países europeus não serem muito díspares. Com base num estudo de 2006, realizado pelo "Global Burden of Disease Project", a médica Cristina Ribeiro notou, de resto, que a União Europeia, quando tinha 15 estados- membros, era a região do mundo onde se consumia mais álcool - 11 litros por adulto, a cada ano.
O quadro incluiu também prejuízos de 135 mil milhões de euros (despesas de saúde, sinistralidade rodoviária, absentismo no trabalho, etc.) e 23 milhões de europeus dependentes do álcool, referiu Cristina Ribeiro, alertando ainda para o aumento do consumo entre jovens do sexo feminino.
O Plano Nacional para a Minimização dos Efeitos Nocivos do Álcool deverá estar concluído no final do ano, disse o presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), João Goulão.
"Queremos concluir até final do ano o plano para vigorar entre 2009-2012 mas espero, em Outubro, ter a versão final quase acabada", adiantou o responsável, que participou hoje no Fórum Nacional sobre o Álcool que decorreu em Coimbra, na Fundação Bissaya Barreto.
Na sessão de abertura do fórum, a ministra da Saúde, Ana Jorge, aludiu ao despacho conjunto do seu ministério e das Finanças que vem alargar o regime de convenções, para o tratamento do alcoolismo, às unidades terapêuticas do sector social e privado.
No decorrer do evento, foram constituídos sete grupos de trabalho que abrangem as áreas dos Jovens, Crianças e Grávidas, Sinistralidade Rodoviária, Adultos e Meio Laboral, Prevenção, Formação, Comunicação e Educação, Sistema de Informação e Recolha de Dados, Tratamento e Reinserção.
2008-06-26
Nelson Morais
Portugal registou, entre 1991 e 2001, mais de 27 mil mortes causadas por cirroses hepáticas, dois terços das quais associadas ao consumo de álcool. Na Suécia, cuja população é equivalente à portuguesa, a mesma patologia causou só 2717 óbitos.
A comparação foi feita pelo médico Tato Marinho, no Fórum Nacional sobre o Álcool, realizado ontem em Coimbra. O patologista, que dissertava sobre os "Efeitos nocivos do álcool na população", alertava para o facto de Portugal ter uma das maiores prevalências de cirrose do mundo.
Esta doença do fígado, segundo Tato Marinho, é mesmo "uma das dez principais causas de morte em Portugal". E dizer que dois terços das cirroses resultam do consumo de bebidas alcoólicas é pecar por defeito, porque há alcoólicos com cirrose cuja morte acaba por ser atribuída a cancro do fígado ou à sida, acrescentou.
O fórum promovido pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto da Droga, que passou a integrar competências dos extintos centros de alcoologia, foi a primeira reunião dos parceiros nacionais chamados a colaborar na realização do plano de luta contra o alcoolismo que há-de vigorar no quadriénio 2009-2012.
Mas o plano também deverá beber das orientações do Fórum Europeu Álcool e Saúde - onde já está representada a indústria das bebidas -, até pelo facto de as tendências dos países europeus não serem muito díspares. Com base num estudo de 2006, realizado pelo "Global Burden of Disease Project", a médica Cristina Ribeiro notou, de resto, que a União Europeia, quando tinha 15 estados- membros, era a região do mundo onde se consumia mais álcool - 11 litros por adulto, a cada ano.
O quadro incluiu também prejuízos de 135 mil milhões de euros (despesas de saúde, sinistralidade rodoviária, absentismo no trabalho, etc.) e 23 milhões de europeus dependentes do álcool, referiu Cristina Ribeiro, alertando ainda para o aumento do consumo entre jovens do sexo feminino.
O Plano Nacional para a Minimização dos Efeitos Nocivos do Álcool deverá estar concluído no final do ano, disse o presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), João Goulão.
"Queremos concluir até final do ano o plano para vigorar entre 2009-2012 mas espero, em Outubro, ter a versão final quase acabada", adiantou o responsável, que participou hoje no Fórum Nacional sobre o Álcool que decorreu em Coimbra, na Fundação Bissaya Barreto.
Na sessão de abertura do fórum, a ministra da Saúde, Ana Jorge, aludiu ao despacho conjunto do seu ministério e das Finanças que vem alargar o regime de convenções, para o tratamento do alcoolismo, às unidades terapêuticas do sector social e privado.
No decorrer do evento, foram constituídos sete grupos de trabalho que abrangem as áreas dos Jovens, Crianças e Grávidas, Sinistralidade Rodoviária, Adultos e Meio Laboral, Prevenção, Formação, Comunicação e Educação, Sistema de Informação e Recolha de Dados, Tratamento e Reinserção.
Vitor mango- Pontos : 118212
Re: Cirrose matou 27 mil portugueses em dez anos
SO 27 000? De PASMAR!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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