uniao europeia contra barak-ACABOU O NAMORO
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uniao europeia contra barak-ACABOU O NAMORO
'Cortina de ferro económica' deixa Obama e UE de costas voltadas
HUGO COELHO
Economia. Bruxelas ameaça começar uma guerra na Organização Mundial de Comércio
Alínea proteccionista no plano para salvar EUA da crise é razão da polémica
"Compre produtos americanos". É por esta fórmula que é conhecida a alínea, perdida nas 460 páginas do plano para relançar a economia americana, que está a deixar o mundo de costas voltadas com o novo Presidente dos Estados Unidos.
A polémica cláusula prevê que os projectos financiados por aquele pacote de mais de 800 mil milhões de dólares (620 mil milhões de euros) terão de ser feitos com aço, ferro e produtos americanos sempre que isso não provoque um aumento do preço final em mais de 25%.
Nos corredores do Parlamento Europeu, fala-se numa "cortina de ferro económica" que dividirá a Europa e os EUA da mesma forma que o continente europeu estava dividido no tempo da Guerra Fria, entre o Leste comunista, e o Ocidente, capitalista e liberal.
A Comissão Europeia já disse que esse é o pior sinal que a Administração Obama pode enviar. E a União prepara-se para apresentar uma queixa na Organização Mundial de Comércio (OMC).
"Não há espaço para fazermos muito mais", disse à BBC, Peter Bower, porta-voz do comissário europeu do Comércio. "Se a América avançar com essas medidas teremos de levar o caso à OMC."
Ontem, a chanceler alemã, Angela Merkel, discutiu o assunto ao telefone com o o Presidente americano. Na conferência de imprensa que se seguiu, Merkel alertou que "o proteccionismo é uma má resposta para a crise económica".
Stephen Harper, o primeiro-ministro do Canadá, membro, com os EUA, do Tratado de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA), confessou-se " muito preocupado".
A Casa Branca disse que está a analisar a questão e o vice-presidente, Joe Biden, admitiu que poderão ser feitas alterações. Mas numa altura em que os sinais da crise se acumulam, dificilmente a linguagem proteccionista será erradicada.
Durante a campanha para a Presidência, Obama defendeu várias vezes o slogan "compre produtos americanos", como parte da estratégia para conquistar os votos dos brancos da classe média. Agora, os sindicatos exigem que o Presidente cumpra a promessa feita. Depois, há os senadores democratas que propuseram alterações ainda mais radicalmente proteccionistas.
A Câmara dos Representantes aprovou o plano na semana passada com o voto favorável dos democratas, maioritários, e o voto contra de todos os congressistas republicanos.
O texto começou a ser discutido segunda-feira no Senado onde a oposição, que tem uma minoria de bloqueio, promete impedir a aprovação.
O líder da minoria, Mitch McConnel, declarou ontem a sua oposição à alínea proteccionista. "Não devíamos aprovar uma medida que vai, a prazo, começar uma guerra de comércio", disse. "O mundo inteiro está em recessão e essa é uma má ideia."
O pacote prevê investimentos em infra-estruturas, eficiência energética e apoio aos desempregados. Nos últimos dias, Obama tentou convencer os republicanos a não atrasarem um projecto essencial ao país. Os analistas acreditam que o chumbo do plano pode comprometer o sucesso da nova Administração.
HUGO COELHO
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"Compre produtos americanos". É por esta fórmula que é conhecida a alínea, perdida nas 460 páginas do plano para relançar a economia americana, que está a deixar o mundo de costas voltadas com o novo Presidente dos Estados Unidos.
A polémica cláusula prevê que os projectos financiados por aquele pacote de mais de 800 mil milhões de dólares (620 mil milhões de euros) terão de ser feitos com aço, ferro e produtos americanos sempre que isso não provoque um aumento do preço final em mais de 25%.
Nos corredores do Parlamento Europeu, fala-se numa "cortina de ferro económica" que dividirá a Europa e os EUA da mesma forma que o continente europeu estava dividido no tempo da Guerra Fria, entre o Leste comunista, e o Ocidente, capitalista e liberal.
A Comissão Europeia já disse que esse é o pior sinal que a Administração Obama pode enviar. E a União prepara-se para apresentar uma queixa na Organização Mundial de Comércio (OMC).
"Não há espaço para fazermos muito mais", disse à BBC, Peter Bower, porta-voz do comissário europeu do Comércio. "Se a América avançar com essas medidas teremos de levar o caso à OMC."
Ontem, a chanceler alemã, Angela Merkel, discutiu o assunto ao telefone com o o Presidente americano. Na conferência de imprensa que se seguiu, Merkel alertou que "o proteccionismo é uma má resposta para a crise económica".
Stephen Harper, o primeiro-ministro do Canadá, membro, com os EUA, do Tratado de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA), confessou-se " muito preocupado".
A Casa Branca disse que está a analisar a questão e o vice-presidente, Joe Biden, admitiu que poderão ser feitas alterações. Mas numa altura em que os sinais da crise se acumulam, dificilmente a linguagem proteccionista será erradicada.
Durante a campanha para a Presidência, Obama defendeu várias vezes o slogan "compre produtos americanos", como parte da estratégia para conquistar os votos dos brancos da classe média. Agora, os sindicatos exigem que o Presidente cumpra a promessa feita. Depois, há os senadores democratas que propuseram alterações ainda mais radicalmente proteccionistas.
A Câmara dos Representantes aprovou o plano na semana passada com o voto favorável dos democratas, maioritários, e o voto contra de todos os congressistas republicanos.
O texto começou a ser discutido segunda-feira no Senado onde a oposição, que tem uma minoria de bloqueio, promete impedir a aprovação.
O líder da minoria, Mitch McConnel, declarou ontem a sua oposição à alínea proteccionista. "Não devíamos aprovar uma medida que vai, a prazo, começar uma guerra de comércio", disse. "O mundo inteiro está em recessão e essa é uma má ideia."
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