Almeida Santos admite que debate da eutanásia justifica referendo
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Almeida Santos admite que debate da eutanásia justifica referendo
Almeida Santos admite que debate da eutanásia justifica referendo
O presidente do PS, António Almeida Santos, admitiu hoje, em Lisboa, que a legalização da eutanásia é uma das questões que justificam um referendo nacional
«É um dos temas que bem justifica um referendo nacional, mas é uma questão a ver», disse Almeida Santos, que, conjuntamente com outras figuras políticas socialistas, é subscritor de uma moção sectorial para abertura de um debate nacional sobre a eutanásia.
O antigo presidente da Assembleia da República falava aos jornalistas à entrada do lançamento da sua «mais recente obra literária», o livro Que nova ordem Mundial?, cuja cerimónia foi presidida pelo antigo Chefe de Estado Mário Soares e apresentada pelo ex-comissário europeu António Vitorino.
Almeida Santos explicou que sempre defendeu a eutanásia e que a altura escolhida para lançar este debate não tem qualquer contorno político.
«Acho que o direito à vida implica o direito à morte. Sobretudo quando não morrer significa um sofrimento terrível. As pessoas têm o direito de se privarem desse sofrimento. Não quero viver mais! Porque não? É um direito como outro qualquer!», expressou.
Questionado pelos jornalistas sobre porquê subscrever agora a moção, Almeida Santos limitou-se a responder: «Porque não antes? Deviam-me era perguntar porque não antes».
Sobre se a moção que assinou com outros destacados elementos socialistas, entre eles o secretário de Estado da saúde, Manuel Pizarro, o actual líder da JS, Duarte Cordeiro, o anterior, Pedro Nuno Santos, e ainda pelos três vice-presidentes da bancada do PS no Parlamento, Mota Andrade, António Galamba e Ricardo Marques, poderá a vir a ser transformada em proposta de lei, o dirigente socialista respondeu que, para já o que assinou foi destinado a uma discussão pública, «mas depois logo se vê».
Almeida Santos disse desconhecer se a moção será debatida no próximo congresso socialista, agendado para o final de Fevereiro, mas manifestou a esperança de que alguém aborde o assunto.
«Não sei se vai ser. Não sei se faz parte da moção de Sócrates, creio que não», afirmou.
«É uma moção que, com alguns membros do Partido Socialista assinamos, e que vai ser debatida na opinião pública. Alguém a poderá debater no congresso. O que nós queremos é que o tema seja debatido», declarou, sublinhando: «Fugir aos problemas é que não».
Por seu lado, o antigo Presidente da República, Mário Soares, disse «desconhecer a moção assinada pelo (seu) amigo» Almeida Santos, mas sublinhou que a discussão dos assuntos deve ser feita.
«Todos os temas podem ser discutidos e este é um deles», disse.
«Eutanásia é assistir as pessoas que estão doentes e dar-lhes a possibilidade de elas próprias, em plena consciência, decidirem que não querem viver mais», afirmou, sublinhando: «Por que é que se há-de impedir e obrigá-las a viver».
Soares disse perceber que «esse problema é um problema grave», mas adiantou «não ser favorável à eutanásia em si».
«Não sou favorável à eutanásia em si, mas acho que em certas condições não se devem impedir as pessoas de fazerem o que querem, se estiverem conscientes», concluiu.
Lusa / SOL
O presidente do PS, António Almeida Santos, admitiu hoje, em Lisboa, que a legalização da eutanásia é uma das questões que justificam um referendo nacional
«É um dos temas que bem justifica um referendo nacional, mas é uma questão a ver», disse Almeida Santos, que, conjuntamente com outras figuras políticas socialistas, é subscritor de uma moção sectorial para abertura de um debate nacional sobre a eutanásia.
O antigo presidente da Assembleia da República falava aos jornalistas à entrada do lançamento da sua «mais recente obra literária», o livro Que nova ordem Mundial?, cuja cerimónia foi presidida pelo antigo Chefe de Estado Mário Soares e apresentada pelo ex-comissário europeu António Vitorino.
Almeida Santos explicou que sempre defendeu a eutanásia e que a altura escolhida para lançar este debate não tem qualquer contorno político.
«Acho que o direito à vida implica o direito à morte. Sobretudo quando não morrer significa um sofrimento terrível. As pessoas têm o direito de se privarem desse sofrimento. Não quero viver mais! Porque não? É um direito como outro qualquer!», expressou.
Questionado pelos jornalistas sobre porquê subscrever agora a moção, Almeida Santos limitou-se a responder: «Porque não antes? Deviam-me era perguntar porque não antes».
Sobre se a moção que assinou com outros destacados elementos socialistas, entre eles o secretário de Estado da saúde, Manuel Pizarro, o actual líder da JS, Duarte Cordeiro, o anterior, Pedro Nuno Santos, e ainda pelos três vice-presidentes da bancada do PS no Parlamento, Mota Andrade, António Galamba e Ricardo Marques, poderá a vir a ser transformada em proposta de lei, o dirigente socialista respondeu que, para já o que assinou foi destinado a uma discussão pública, «mas depois logo se vê».
Almeida Santos disse desconhecer se a moção será debatida no próximo congresso socialista, agendado para o final de Fevereiro, mas manifestou a esperança de que alguém aborde o assunto.
«Não sei se vai ser. Não sei se faz parte da moção de Sócrates, creio que não», afirmou.
«É uma moção que, com alguns membros do Partido Socialista assinamos, e que vai ser debatida na opinião pública. Alguém a poderá debater no congresso. O que nós queremos é que o tema seja debatido», declarou, sublinhando: «Fugir aos problemas é que não».
Por seu lado, o antigo Presidente da República, Mário Soares, disse «desconhecer a moção assinada pelo (seu) amigo» Almeida Santos, mas sublinhou que a discussão dos assuntos deve ser feita.
«Todos os temas podem ser discutidos e este é um deles», disse.
«Eutanásia é assistir as pessoas que estão doentes e dar-lhes a possibilidade de elas próprias, em plena consciência, decidirem que não querem viver mais», afirmou, sublinhando: «Por que é que se há-de impedir e obrigá-las a viver».
Soares disse perceber que «esse problema é um problema grave», mas adiantou «não ser favorável à eutanásia em si».
«Não sou favorável à eutanásia em si, mas acho que em certas condições não se devem impedir as pessoas de fazerem o que querem, se estiverem conscientes», concluiu.
Lusa / SOL
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: Almeida Santos admite que debate da eutanásia justifica referendo
Acho
que
Os medicos teem razao
e nao só
ha um perigo
Um doente muito doente ...e o pessoal ...a despachar o artista para o alem porque ja chateia
Meio ironico meio a serio acho que é necessario um CERTO cuidado a mecher no assunto
Porque ?
Porque ha casos e casos
Casos insoluveis de grande sofrimento
e mato aqui o post
que
Os medicos teem razao
e nao só
ha um perigo
Um doente muito doente ...e o pessoal ...a despachar o artista para o alem porque ja chateia
Meio ironico meio a serio acho que é necessario um CERTO cuidado a mecher no assunto
Porque ?
Porque ha casos e casos
Casos insoluveis de grande sofrimento
e mato aqui o post
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: Almeida Santos admite que debate da eutanásia justifica referendo
FAZER UMA LEI DE EUTANASIA SO PARA SOCIALISTAS!!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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