Israel condiciona abertura de Gaza à libertação de Shalit Guila Flint De Tel Aviv para a BBC Brasil Gilad Shalit O soldado Gilad Shalit foi capturado há mais de dois anos
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Israel condiciona abertura de Gaza à libertação de Shalit Guila Flint De Tel Aviv para a BBC Brasil Gilad Shalit O soldado Gilad Shalit foi capturado há mais de dois anos
Israel condiciona abertura de Gaza à libertação de Shalit
Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil
Gilad Shalit
O soldado Gilad Shalit foi capturado há mais de dois anos
O Gabinete de Segurança de Israel decidiu, nesta quarta feira, que as passagens terrestres para a Faixa de Gaza não serão abertas enquanto o soldado israelense Gilad Shalit, capturado há dois anos e meio, não for libertado.
O Gabinete de Segurança aprovou unânimemente a proposta do primeiro ministro Ehud Olmert, de que não haverá avanço algum nas negociações de um cessar fogo entre Israel e o Hamas enquanto o soldado Shalit não for libertado.
O lider do Hamas, Khaled Mashal, afirmou que o governo israelense "inverteu sua posição, colocando em risco toda a negociação da trégua".
Negociações paralelas
Com a decisão, as autoridades israelenses pressionam por uma mudança no curso das negociações. Até agora vinham sendo conduzidas duas negociações paralelas, ambas intermediadas pelo Egito.
Uma delas era para a a libertação do soldado Gilad Shalit, em troca de centenas de prisioneiros palestinos.
Outra era para a viabilização de uma trégua na Faixa de Gaza, com o fim do lançamento de foguetes da região para Israel e o contrabando de armas para o território palestino. Em troca, o governo israelense relaxaria o bloqueio imposto a Gaza desde que o Hamas assumiu o controle da região em 2007.
Mas o principal representante de Israel junto ao Egito, Amos Gilad, alto funcionario do Ministerio da Defesa de Israel, criticou a decisão de Olmert de vincular a troca de prisioneiros com a trégua.
"De repente eles (o governo) inverteram a ordem das coisas, de repente querem antes receber Gilad (Shalit), o que estão tentando fazer, ofender os egipcios? Assim esperam receber Gilad? Isso é uma loucura", disse o negociador.
De acordo com a decisão do gabinete as passagens terrestres para a Faixa de Gaza serão abertas somente de maneira esporádica, para possibilitar a entrada de ajuda humanitária, porem mercadorias como cimento e ferro, necessárias para a reconstrução da região, seriamente danificada durante a ofensiva israelense, só poderão entrar depois da libertação de Gilad Shalit.
Pressão
O governo de Ehud Olmert está enfrentando fortes pressões publicas para libertar o soldado.
Noam Shalit, pai do soldado, disse acreditar que esta poderia ser a última oportunidade para libertar Gilad, antes da formação do novo governo. Shalit acusou Olmert de ser "responsável pela captura de Gilad" e afirmou que ele tem "a obrigação de libertá-lo antes de deixar o cargo".
Em troca do soldado, o Hamas exige a libertação de centenas de prisioneiros palestinos, muitos deles diretamente envolvidos na morte de israelenses.
Para o proximo governo de Israel, que segundo os resultados das eleições deverá ser liderado por Byniamin Netaniah, em coalizão com partidos de extrema direita, provavelmente a realização da troca de prisioneiros ficará mais complicada ainda e esta pode ser a explicação para os temores da familia do soldado que considera esse momento de transição como a "ultima chance".
Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil
Gilad Shalit
O soldado Gilad Shalit foi capturado há mais de dois anos
O Gabinete de Segurança de Israel decidiu, nesta quarta feira, que as passagens terrestres para a Faixa de Gaza não serão abertas enquanto o soldado israelense Gilad Shalit, capturado há dois anos e meio, não for libertado.
O Gabinete de Segurança aprovou unânimemente a proposta do primeiro ministro Ehud Olmert, de que não haverá avanço algum nas negociações de um cessar fogo entre Israel e o Hamas enquanto o soldado Shalit não for libertado.
O lider do Hamas, Khaled Mashal, afirmou que o governo israelense "inverteu sua posição, colocando em risco toda a negociação da trégua".
Negociações paralelas
Com a decisão, as autoridades israelenses pressionam por uma mudança no curso das negociações. Até agora vinham sendo conduzidas duas negociações paralelas, ambas intermediadas pelo Egito.
Uma delas era para a a libertação do soldado Gilad Shalit, em troca de centenas de prisioneiros palestinos.
Outra era para a viabilização de uma trégua na Faixa de Gaza, com o fim do lançamento de foguetes da região para Israel e o contrabando de armas para o território palestino. Em troca, o governo israelense relaxaria o bloqueio imposto a Gaza desde que o Hamas assumiu o controle da região em 2007.
Mas o principal representante de Israel junto ao Egito, Amos Gilad, alto funcionario do Ministerio da Defesa de Israel, criticou a decisão de Olmert de vincular a troca de prisioneiros com a trégua.
"De repente eles (o governo) inverteram a ordem das coisas, de repente querem antes receber Gilad (Shalit), o que estão tentando fazer, ofender os egipcios? Assim esperam receber Gilad? Isso é uma loucura", disse o negociador.
De acordo com a decisão do gabinete as passagens terrestres para a Faixa de Gaza serão abertas somente de maneira esporádica, para possibilitar a entrada de ajuda humanitária, porem mercadorias como cimento e ferro, necessárias para a reconstrução da região, seriamente danificada durante a ofensiva israelense, só poderão entrar depois da libertação de Gilad Shalit.
Pressão
O governo de Ehud Olmert está enfrentando fortes pressões publicas para libertar o soldado.
Noam Shalit, pai do soldado, disse acreditar que esta poderia ser a última oportunidade para libertar Gilad, antes da formação do novo governo. Shalit acusou Olmert de ser "responsável pela captura de Gilad" e afirmou que ele tem "a obrigação de libertá-lo antes de deixar o cargo".
Em troca do soldado, o Hamas exige a libertação de centenas de prisioneiros palestinos, muitos deles diretamente envolvidos na morte de israelenses.
Para o proximo governo de Israel, que segundo os resultados das eleições deverá ser liderado por Byniamin Netaniah, em coalizão com partidos de extrema direita, provavelmente a realização da troca de prisioneiros ficará mais complicada ainda e esta pode ser a explicação para os temores da familia do soldado que considera esse momento de transição como a "ultima chance".
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