A morte de "Nino" Vieira...
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A morte de "Nino" Vieira...
Guiné-Bissau: Carregadores, documentos de Estado e uma catana mantêm-se na casa de "Nino" Vieira
A casa onde foi morto o Presidente guineense foi devolvida à família após a comissão de inquérito ao assassínio ter recolhido provas, mas o acesso indiscriminado à residência de "Nino" Vieira ainda pode prejudicar as investigações, disse à Lusa fonte judicial.
Na rua de Angola, onde morava "Nino" Vieira, já não se observa presença militar nem policial três dias após o Presidente guineense ter sido torturado e morto na sua casa, horas depois de um atentado à bomba que vitimou o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Tagmé Na Waié.
Segundo fonte judicial, vários elementos de prova não especificados foram já recolhidos no local do crime, onde se mantêm numerosos documentos pertencentes a "Nino" Vieira, além de cápsulas de balas, um carregador de munições e uma catana.
A destruição na casa do Presidente “Nino” Vieira, à qual a agência Lusa teve hoje acesso, revela a violência do ataque perpetrado por um grupo de militares segunda-feira, que culminou com a morte do chefe de Estado guineense.
A visita à residência, acompanhada por um sobrinho da primeira-dama Isabel Vieira, começou exactamente no local onde o Presidente foi morto, assinalado por uma poça de sangue, ainda não totalmente seca.
No chão, pode ser vista uma catana. Uma testemunha dos acontecimentos da madrugada de segunda-feira disse à Lusa que "Nino" Vieira sofreu golpes de catana antes de ser baleado e uma outra fonte que viu o cadáver do Presidente descreveu golpes de arma branca no corpo do estadista.
Junto da poça de sangue é também possível ver mais de 15 cápsulas de bala e um carregador de AK-47.
Segundo o sobrinho, foi naquele local, uma sala entre a cozinha e uma porta de acesso às traseiras da habitação, que o Presidente foi executado.
Nessa sala, foram também mostrados à Lusa papéis com a ordem de agenda de “Nino” Vieira para o início da manhã de segunda-feira, onde estava prevista uma reunião com as chefias militares às 09:00 locais (mesma hora em Lisboa) e uma outra com o conselho de ministros para as 10:30.
Uma outra folha A4 de papel branco referia no cabeçalho “mensagem à Nação”, onde se lia “ontem dia (…) pelas 19:15...”
A mensagem pretendia anunciar aos guineenses a morte domingo ao final da tarde do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas do país, general Tagmé Na Waié.
A visita continuou com passagem pela principal sala da casa, onde ainda são visíveis alguns danos do ataque que "Nino" Vieira sofrera a 23 de Novembro passado, incluindo a fechadura da principal porta de entrada que nunca foi mudada.
Já no quarto do Presidente, o cenário é de “caos”.
O guarda-fatos com as portas abertas mostra que as roupas de "Nino" metralhadas.
As gavetas das mesas-de-cabeceira abertas e despachadas. Uma tem a cédula pessoal e os cartões de visita do Presidente da República guineense.
Em cima da cama, uma das malas de trabalho de “Nino” Vieira contém decretos presidenciais a reconhecer a independência de AbeKhazia e da Ossétia do Sul, datados de Dezembro de 2008.
Na segunda-feira, foi criada após uma reunião de urgência do Conselho de Ministros da Guiné Bissau uma comissão de inquérito para investigar os assassínios de "Nino" Vieira e de Tagmé Na Waié.
Integram esta comissão o Ministério Público, elementos da Polícia Judiciária e da promotoria Pública do Tribunal Superior Militar, "de modo a identificar os autores destes actos e relegá-los posteriormente à Justiça", nos termos de um comunicado do Governo.
Por toda a habitação de "Nino" Vieira, exterior e interior, são ainda visíveis buracos de balas nas paredes e vidros partidos.
A casa onde foi morto o Presidente guineense foi devolvida à família após a comissão de inquérito ao assassínio ter recolhido provas, mas o acesso indiscriminado à residência de "Nino" Vieira ainda pode prejudicar as investigações, disse à Lusa fonte judicial.
Na rua de Angola, onde morava "Nino" Vieira, já não se observa presença militar nem policial três dias após o Presidente guineense ter sido torturado e morto na sua casa, horas depois de um atentado à bomba que vitimou o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Tagmé Na Waié.
Segundo fonte judicial, vários elementos de prova não especificados foram já recolhidos no local do crime, onde se mantêm numerosos documentos pertencentes a "Nino" Vieira, além de cápsulas de balas, um carregador de munições e uma catana.
A destruição na casa do Presidente “Nino” Vieira, à qual a agência Lusa teve hoje acesso, revela a violência do ataque perpetrado por um grupo de militares segunda-feira, que culminou com a morte do chefe de Estado guineense.
A visita à residência, acompanhada por um sobrinho da primeira-dama Isabel Vieira, começou exactamente no local onde o Presidente foi morto, assinalado por uma poça de sangue, ainda não totalmente seca.
No chão, pode ser vista uma catana. Uma testemunha dos acontecimentos da madrugada de segunda-feira disse à Lusa que "Nino" Vieira sofreu golpes de catana antes de ser baleado e uma outra fonte que viu o cadáver do Presidente descreveu golpes de arma branca no corpo do estadista.
Junto da poça de sangue é também possível ver mais de 15 cápsulas de bala e um carregador de AK-47.
Segundo o sobrinho, foi naquele local, uma sala entre a cozinha e uma porta de acesso às traseiras da habitação, que o Presidente foi executado.
Nessa sala, foram também mostrados à Lusa papéis com a ordem de agenda de “Nino” Vieira para o início da manhã de segunda-feira, onde estava prevista uma reunião com as chefias militares às 09:00 locais (mesma hora em Lisboa) e uma outra com o conselho de ministros para as 10:30.
Uma outra folha A4 de papel branco referia no cabeçalho “mensagem à Nação”, onde se lia “ontem dia (…) pelas 19:15...”
A mensagem pretendia anunciar aos guineenses a morte domingo ao final da tarde do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas do país, general Tagmé Na Waié.
A visita continuou com passagem pela principal sala da casa, onde ainda são visíveis alguns danos do ataque que "Nino" Vieira sofrera a 23 de Novembro passado, incluindo a fechadura da principal porta de entrada que nunca foi mudada.
Já no quarto do Presidente, o cenário é de “caos”.
O guarda-fatos com as portas abertas mostra que as roupas de "Nino" metralhadas.
As gavetas das mesas-de-cabeceira abertas e despachadas. Uma tem a cédula pessoal e os cartões de visita do Presidente da República guineense.
Em cima da cama, uma das malas de trabalho de “Nino” Vieira contém decretos presidenciais a reconhecer a independência de AbeKhazia e da Ossétia do Sul, datados de Dezembro de 2008.
Na segunda-feira, foi criada após uma reunião de urgência do Conselho de Ministros da Guiné Bissau uma comissão de inquérito para investigar os assassínios de "Nino" Vieira e de Tagmé Na Waié.
Integram esta comissão o Ministério Público, elementos da Polícia Judiciária e da promotoria Pública do Tribunal Superior Militar, "de modo a identificar os autores destes actos e relegá-los posteriormente à Justiça", nos termos de um comunicado do Governo.
Por toda a habitação de "Nino" Vieira, exterior e interior, são ainda visíveis buracos de balas nas paredes e vidros partidos.
Kllüx- Pontos : 11230
Re: A morte de "Nino" Vieira...
ha uma lenda que diz
Quem com ferros mata com ferros morre
Quem com ferros mata com ferros morre
Admin- Admin
- Pontos : 5709
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