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Mensagem por Viriato Seg Mar 23, 2009 6:07 am

Manuela Ferreira Leite e os imigrantes

Da primeira vez pensei que teria sido uma distracção. À segunda é impossível.

"Não tenho estado contra o investimento público, mas contra algum investimento público. Há investimento público de proximidade, que não tem componentes importadas, que não tem encargos para orçamentos futuros e que utiliza mão de obra nacional e que tem efeitos imediatos para o crescimento, com certeza que ninguém está contra ele», considerou Ferreira Leite segundo a TSF (à saída do encontro com José Sócrates em reunião de preparação da Cimeira da UE e que vi aqui assinado por Pedro Sales e aqui por Maria João Pires.

Já nem faço uso dos argumentos de princípios políticos e das opções portuguesas de se abrir ao exterior integrando o espaço da União.

Como economista que é Manuela Ferreira Leite tem de saber:

A imigração é globalmente positiva para o desenvolvimento de qualquer país - há investigações que assim o demonstram.

A imigração que em 'economês' se designa como 'mobilidade do factor trabalho' é essencial para potenciar e, neste momento, moderar as tensões da União Monetária sem um orçamento comum e com fortes restrições à mobilidade das pessoas.

Reforçado ainda o anterior argumento, a migração - imi... e emi... - é na actual crise de destruição massiva de postos de trabalho uma via de evitar tensões sociais graves.
Ainda em reforço dos argumentos anteriores, a imigração permite moderar a deslocalização de empresas - pode reduzir custos de reajustamento, isto é, desenvolve os países mais pobres com menos custos para os mais ricos.

A imigração é ainda mais fundamental num país como Portugal em envelhecimento e com falta de qualificações.

Dito isto é ainda importante sublinhar o seguinte:

Ser contra a imigração é equivalente a ser contra políticas de estímulo económico de países que importam mais do que exportam ou que têm elevado peso na economia global. Exemplo: um pacote de estímulo económico na Alemanha, pago pelos contribuintes alemães, pode acabar por fazer crescer mais países como Portugal do que a própria Alemanha. O mesmo se aplica a Espanha - país com um elevado défice externo - e obviamente aos Estados Unidos.

A crise não pode ser má conselheira.

Publicada por Helena Garrido
Viriato
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