Manifestação de radicais enfurece árabes israeliTAS
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Manifestação de radicais enfurece árabes israeliTAS
Manifestação de radicais enfurece árabes israelitas
Relatório da ONU fala no uso de escudos humanos por militares do Estado judaico em Gaza
2009-03-25
Sabia-se - foi repetidamente adiada - que a marcha de judeus de Direita, na cidade predominantemente árabe de Umm al-Fahm, degeneraria em violência. Como sucedeu, não com palestinianos, mas com árabes israelitas.
Os últimos tempos têm sido de maus augúrios para o processo de paz no Médio Oriente. Aos escândalos que têm vindo a lume sobre o comportamento das tropas israelitas - foi ontem assegurado que usaram escudos humanos no decurso da mais recente ofensiva em Gaza - soma-se o impasse na formação de Governo (ver caixa) e, agora, os confrontos entre judeus e árabes israelitas, começando estes a assumir com mais intensidade a causa palestiniana.
Árabes israelitas são, esclareça-se, 1,2 milhões de pessoas, ou seja, um quinto da população. Embora sejam cidadãos, a natureza confessional do Estado contribui, segundo muitas organizações têm denunciado ao longo dos tempos, para que sejam discriminados. A marcha de ontem havia sido autorizada pelo Supremo Tribunal, mas a Polícia forçou sucessivamente o adiamento, temendo tumultos.
O objectivo dos manifestantes judeus era, alegadamente, demonstrar o direito a marchar e a hastear a bandeira israelita em qualquer rua do país. Mas os cidadãos árabes de Umm al-Fahm viram ali propósitos racistas. Mesmo dirigentes judeus de cidades vizinhas viram ali uma provocação. Algo que não surpreende, atendendo a que um dos promotores da marcha era Baruch Marzel, antigo líder do partido anti-árabe de extrema-direita Kach, banido em 1994 pelo Estado judaico. De tal forma existia risco que os cerca de cem manifestantes foram sempre acompanhados por 2500 polícias de choque. O confronto foi iniciado por jovens árabes, muitos deles cobrindo o rosto com lenços palestinianos, que atiraram pedras contra polícias e manifestantes.
Embora o que ocorreu em Umm al-Fahm tenha sido uma demonstração de radicais, com os quais a maioria da população israelita não se identifica, contribui para adensar o clima de tensão que se vive no Médio Oriente. A par de notícias que não dignificam os militares israelitas, como o relatório das Nações Unidas, ontem divulgado, que dá conta de "centenas" de casos em que crianças palestinianas foram usadas como escudos humanos.
Relatório da ONU fala no uso de escudos humanos por militares do Estado judaico em Gaza
2009-03-25
Sabia-se - foi repetidamente adiada - que a marcha de judeus de Direita, na cidade predominantemente árabe de Umm al-Fahm, degeneraria em violência. Como sucedeu, não com palestinianos, mas com árabes israelitas.
Os últimos tempos têm sido de maus augúrios para o processo de paz no Médio Oriente. Aos escândalos que têm vindo a lume sobre o comportamento das tropas israelitas - foi ontem assegurado que usaram escudos humanos no decurso da mais recente ofensiva em Gaza - soma-se o impasse na formação de Governo (ver caixa) e, agora, os confrontos entre judeus e árabes israelitas, começando estes a assumir com mais intensidade a causa palestiniana.
Árabes israelitas são, esclareça-se, 1,2 milhões de pessoas, ou seja, um quinto da população. Embora sejam cidadãos, a natureza confessional do Estado contribui, segundo muitas organizações têm denunciado ao longo dos tempos, para que sejam discriminados. A marcha de ontem havia sido autorizada pelo Supremo Tribunal, mas a Polícia forçou sucessivamente o adiamento, temendo tumultos.
O objectivo dos manifestantes judeus era, alegadamente, demonstrar o direito a marchar e a hastear a bandeira israelita em qualquer rua do país. Mas os cidadãos árabes de Umm al-Fahm viram ali propósitos racistas. Mesmo dirigentes judeus de cidades vizinhas viram ali uma provocação. Algo que não surpreende, atendendo a que um dos promotores da marcha era Baruch Marzel, antigo líder do partido anti-árabe de extrema-direita Kach, banido em 1994 pelo Estado judaico. De tal forma existia risco que os cerca de cem manifestantes foram sempre acompanhados por 2500 polícias de choque. O confronto foi iniciado por jovens árabes, muitos deles cobrindo o rosto com lenços palestinianos, que atiraram pedras contra polícias e manifestantes.
Embora o que ocorreu em Umm al-Fahm tenha sido uma demonstração de radicais, com os quais a maioria da população israelita não se identifica, contribui para adensar o clima de tensão que se vive no Médio Oriente. A par de notícias que não dignificam os militares israelitas, como o relatório das Nações Unidas, ontem divulgado, que dá conta de "centenas" de casos em que crianças palestinianas foram usadas como escudos humanos.
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