CONSULTAS DE UROLOGIA COM ESPERA ACIMA DE UM ANO. ENTAO SR. VIRIATO ISSO E QUE E A SAUDE SOCIALISTA?

Saúde


Consultas de urologia com espera acima de um ano


por DIANA MENDESHoje


Urologia continua sem resposta atempada para os doentes e os médicos de família não estão preparados para os atender. O Ministério da Saúde garantiu que será criado um programa de intervenção até Junho.



As listas de espera para uma consulta de urologia ainda superam um ano em muitos hospitais, disse ao DN o médico Real Dias, presidente do colégio da especialidade da Ordem dos Médicos. Isto quando o Governo já definiu em portaria, em Dezembro, que os tempos máximos de espera por consultas não prioritárias não deverão exceder os 150 dias, regra que já está em vigor desde Janeiro. Para responder ao atraso nesta área, vai ser criado um programa de intervenção, à semelhança do que já existe em oftalmologia até Junho.
O programa, que o Ministério previa até ao fim de Março, deverá responder "à falta de profissionais do sector, que afecta todo o País". A fonte do Governo refere, porém, que ainda não está definida "a forma como será operacionalizado e se também contará com incentivos à produção adicional" (de consultas e cirurgias). Espera-se em breve, também um plano para a dermatologia, mas "apenas no Norte".
Real Dias refere que a cirurgia não tem atrasos tão graves como a consulta, "que supera seis meses a um ano em muitos hospitais e obriga muitos doentes a ir ao privado". Acrescenta que nem sempre é possível saber se se trata de uma situação grave ou não, "porque às vezes o doente só faz os exames de diagnóstico depois de ir ao especialista", afirma. A explicação para o atraso não está só na falta de profissionais, mas no facto de "os médicos de família encaminharem a maior parte dos casos para os hospitais, porque não têm formação pós-graduada para resolver problemas urológicos".
Francisco Rolo, presidente da Associação Portuguesa de Urologia, confirma que "os médicos de família não têm competências para além de uma primeira triagem, quando há muitos problemas que podiam ser resolvidos nos cuidados primários. Tudo porque durante muito tempo a área quase não fazia parte do currículo".
É por isso que o presidente do colégio de urologia acredita que a solução passa pela formação nos cuidados primários. "Cerca de 40% a 50% das situações podem ser resolvidas sem ir a hospitais, como cólicas renais ou retenções urinárias".
Helder Monteiro, director do serviço de urologia do Hospital Egas Moniz, admite haver atrasos na resposta na sua unidade. Porém, desde o início do ano, a unidade desenhou o seu próprio plano de intervenção (ver caixa). "As consultas prioritárias têm de ter resposta mais rápida, tal como as primeiras consultas", sublinha. O grande problema está "nas consultas subsequentes, que podem ser marcadas para daí a seis meses, um ano ou ainda mais tarde". Desde Janeiro que o Governo estabeleceu que as consultas deviam ficar logo marcadas e o doente avisado do tempo previsto.
Francisco Rolo sugere uma solução para acelerar as respostas com base na "triagem dos casos, prioritários ou não, e a emissão de cheques-consulta depois de ultrapassado o limite de tempo que for estabelecido".
O médico lembra que há anos não havia tanta procura na especialidade: "Hoje tratamos mais as pessoas mais velhas, casos de disfunção eréctil e infertilidade e as respostas não são suficientes".
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O VIRIATO e o maior defensor do SNS!!!

Meu caro, POR MIM, QUEM PODE deve pagar, OU ENTAO ESTA A SER SUBSIDIADO PELOS mais pobres. eSSE socialismo E intragavel!!! E voce fala assim PORQUE ainda nao teve um AZAR, de ficar a espera MESES. Todos os dias ha essas historias na IMPRENSA. Quando atingir um dos srs. vamos ver se tem a MESMA OPINIAO.