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Hospitais violam lei do tempo de espera por consultas

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 03, 2010 11:06 am

Hospitais violam lei do tempo de espera por consultas

por DIANA MENDES
Hoje

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Hospitais não cumprem os prazos máximos definidos há um ano nem os divulgam aos doentes.

Os hospitais e alguns centros de saúde não estão a cumprir a portaria que define um máximo de cinco meses de espera para uma consulta. Ao fim de um ano da entrada em vigor das novas regras, há unidades em todo o País que ultrapassam os prazos e doentes que esperam 365 dias para uma simples consulta de a urologia. A situação também não está a ser revelada aos utentes, apesar da lei obrigar a que os tempos de espera sejam publicitados. A portaria esbarra com inúmeras dificuldades práticas e não está a ser devidamente monitorizada.

No Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, por exemplo, espera-se "um ano por uma consulta de ortopedia, neurologia ou urologia", assume o director clínico, João Pedro Quaresma. "Temos só um dermatologista e dois neurologistas; na urologia e na pneumologia só respondemos a cancros". A directora clínica do Hospital de Faro, Helena Gomes, fala em mais de 150 dias "em ortopedia, dermatologia ou neurocirurgia. Na ortopedia a espera passa os 180 dias".

No Hospital de Santo António, Porto, o site aponta 6686 pedidos de atendimento pendentes: o mais antigo para endocrinologia é de Janeiro de 2007, para dermatologia espera-se desde Fevereiro de 2008.

No Amadora-Sintra, a mediana (tempo provável) para uma consulta de cirurgia pediátrica é de 186 dias, o que significa que o tempo máximo é mais elevado. Nas unidades da Covilhã e Fundão, esperam-se até 428 dias para a pedopsiquiatria.

No Centro Hospitalar de Coimbra há "tempos superiores a 18 meses em oftalmologia ou nove a 12 em otorrino", refere o médico Carlos Ataíde, que avança problemas como "a sobrecarga de consultas, falta de recursos e os pedidos dos centros de saúde que deviam ser resolvidos lá".

Manuel Pizarro, o secretário de Estado da Saúde, admite dificuldades no cumprimento da lei. "A portaria não resolve os problemas de um dia para o outro. As especialidades de urologia, dermatologia ou cirurgia vascular têm atrasos em hospitais de todo o País. Há hospitais com piores resultados, que esperamos ver resolvidos em 2010". Uma das soluções será a definição de "programas semelhantes ao da obesidade e oftalmologia. Prevemos lançar para a dermatologia e urologia".

No centros de saúde, o problema não será tão grave mas existe, "até porque temos 300 a 400 mil utentes sem médico", avança. A mesma situação é referida por Natércia Miranda, a coordenadora do Programa Consulta a Tempo e Horas. A responsável reconhece que a portaria "teve efeitos de persuasão, para que as administrações preparassem a produção. Já houve melhorias, mas esperamos que 2009 seja o ano zero e 2010 o ano um". Os hospitais e centros de saúde ficaram ligados com sistemas informáticos, "mas há problemas de comunicação a resolver".

In DN

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