«Iraque foi um dos grandes genocídios dos últimos cem anos»

por **Admin** Sex Abr 03, 2009 1:49 am

«Iraque foi um dos grandes genocídios dos últimos cem anos»
Eurodeputado Paulo Casaca defende visão diferente da invasão ocidental
Por: Catarina Pereiraemailmais artigos deste autor
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O eurodeputado do PS Paulo Casaca lançou recentemente a versão portuguesa do livro «A outra invasão do Iraque», onde relata algumas das suas muitas experiências no Médio Oriente, assim como revela toda uma trama praticamente desconhecida do Ocidente.

Em entrevista exclusiva ao tvi24.pt, o político falou num «massacre generalizado» no Iraque: «Foi um dos grandes genocídios da Humanidade nos últimos cem anos.»

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«Por trás da invasão ocidental que todos conhecemos através da televisão nos mostrou estava algo de inconfessável: a invasão real das secções iraquianas por parte dos guardas revolucionários iranianos. Por trás de todas as invenções estiveram os dirigentes iranianos, que se infiltraram até nos mecanismos de informação ocidentais», explicou.

No prefácio da obra, escrito por Adriano Moreira, o professor caracteriza a invasão do Iraque, em 2003, como uma «mentira real». «Esse é o aspecto mais chocante dessa invasão, porque na sua base estiveram flagrantes mentiras, nomeadamente as célebres armas de destruição maciça e a ligação de Sadam Hussein à Al-Qaeda», afirmou Paulo Casaca.

O eurodeputado garantiu que houve uma «vontade política» de invadir o Iraque por parte de G. W. Bush, «não interessava como». Assim, «não houve grande estratégia, ao contrário do que a opinião pública pensa», assegurou.

O socialista chegou a apresentar uma proposta no Parlamento Europeu (PE) para que se criasse uma «grande comissão de inquérito», mas esta foi rejeitada: «Deveria ser criado um Tribunal Internacional devido às dezenas ou centenas de milhares de assassinatos no Iraque.»

Comunidade internacional podia ter evitado conflito em Gaza

Questionado acerca da recente ofensiva militar israelita em Gaza, Paulo Casaca referiu que «a comunidade internacional e os países vizinhos podiam evitar o que se estava a desenrolar», ou seja, os sucessivos ataques de um lado e de outro.

«[A ofensiva] não resolveu coisa nenhuma. Os mísseis continuam a ser lançados todos os dias. Estou convencido da existência de crimes de guerra no local, que deviam ser investigados», considerou.

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por **Admin** Sex Abr 03, 2009 1:51 am

No prefácio da obra, escrito por Adriano Moreira, o professor caracteriza a invasão do Iraque, em 2003, como uma «mentira real». «Esse é o aspecto mais chocante dessa invasão, porque na sua base estiveram flagrantes mentiras, nomeadamente as célebres armas de destruição maciça e a ligação de Sadam Hussein à Al-Qaeda», afirmou Paulo Casaca.

O eurodeputado garantiu que houve uma «vontade política» de invadir o Iraque por parte de G. W. Bush, «não interessava como». Assim, «não houve grande estratégia, ao contrário do que a opinião pública pensa», assegurou.

por **Vitor mango** Ter Ago 14, 2012 4:52 am

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