FRATTINI ENCONTRA PRESIDENTE SÍRIO E CONCLUI MISSÃO NO ORIENTE MÉDIO ROMA, 8 ABR (ANSA) - O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini,
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FRATTINI ENCONTRA PRESIDENTE SÍRIO E CONCLUI MISSÃO NO ORIENTE MÉDIO ROMA, 8 ABR (ANSA) - O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini,
FRATTINI ENCONTRA PRESIDENTE SÍRIO E CONCLUI MISSÃO NO ORIENTE MÉDIO
ROMA, 8 ABR (ANSA) - O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, conclui nesta quarta-feira sua missão de dois dias ao Oriente Médio com um encontro com o presidente sírio, Bashar al-Assad, e o chanceler do país, Walid al-Moallem.
No encontro, Frattini conclamou a Síria a assumir comportamentos "asseguradores" que possam favorecer um clima de confiança regional e a própria retomada das negociações com Israel, segundo informações do porta-voz da Diplomacia italiana, Maurizio Massari.
Em entrevista coletiva concedida junto com o chanceler sírio, Frattini afirmou que "o forte desejo" da Itália é que as negociações entre Síria e Israel recomecem em breve, "pelo menos indiretamente", com a mediação da Turquia, que está pronta para reassumir esse papel.
As negociações indiretas, que tem como tema principal a restituição das colinas de Golan à Síria, foram congeladas após as ações militares israelenses contra Gaza, ocorridas em janeiro, e complicadas ainda mais com as recentes declarações do novo chanceler israelense, Avigdor Lieberman, que negou a possibilidade de Israel restituir Golan aos sírios. O território foi conquistado por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967.
O chanceler italiano recordou que o ex-premier israelense, Ehud Olmert, "havia falado claramente na restituição" de Golan aos sírios. "Isto é o coração das negociações", enfatizou o chanceler, ressaltando que a ocupação das colinas por Israel constitui "um dos principais obstáculos à paz no Oriente Médio".
Frattini explicou que a Itália, junto com a União Europeia e em parceria com os Estados Unidos, está pronta para desenvolver um importante papel de incentivadora da retomada das negociações, em virtude de suas ótimas relações com todos os países da região.
O chanceler sírio, Walid Al-Moallem, disse que Israel estava empenhado em restituir as colinas de Golan à Síria antes da guerra ocorrida há três meses, e somente a partir desta base as negociações poderão ser retomadas.
Frattini também esteve ontem em Beirute, onde se reuniu com o presidente libanês, Michel Suleiman, o primeiro-ministro do país, Fouad Siniora, e o presidente do Parlamento, o xiita Nabih Berri.
Em seguida, ele foi à cidade de Naqoura, sul do Líbano, onde visitou a sede do quartel general das tropas de paz da ONU no Líbano (Unifil), das quais fazem parte cerca de 2.500 militares italianos. No local, o ministro se reuniu com o comandante da missão, o general italiano Claudio Graziano.
O tema dos encontros de Frattini foi a situação política do Oriente Médio e o início do novo governo de Israel, liderado pelo primeiro-ministro Benyamin Netanyahu. (ANSA)
08/04/2009 11:54
ROMA, 8 ABR (ANSA) - O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, conclui nesta quarta-feira sua missão de dois dias ao Oriente Médio com um encontro com o presidente sírio, Bashar al-Assad, e o chanceler do país, Walid al-Moallem.
No encontro, Frattini conclamou a Síria a assumir comportamentos "asseguradores" que possam favorecer um clima de confiança regional e a própria retomada das negociações com Israel, segundo informações do porta-voz da Diplomacia italiana, Maurizio Massari.
Em entrevista coletiva concedida junto com o chanceler sírio, Frattini afirmou que "o forte desejo" da Itália é que as negociações entre Síria e Israel recomecem em breve, "pelo menos indiretamente", com a mediação da Turquia, que está pronta para reassumir esse papel.
As negociações indiretas, que tem como tema principal a restituição das colinas de Golan à Síria, foram congeladas após as ações militares israelenses contra Gaza, ocorridas em janeiro, e complicadas ainda mais com as recentes declarações do novo chanceler israelense, Avigdor Lieberman, que negou a possibilidade de Israel restituir Golan aos sírios. O território foi conquistado por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967.
O chanceler italiano recordou que o ex-premier israelense, Ehud Olmert, "havia falado claramente na restituição" de Golan aos sírios. "Isto é o coração das negociações", enfatizou o chanceler, ressaltando que a ocupação das colinas por Israel constitui "um dos principais obstáculos à paz no Oriente Médio".
Frattini explicou que a Itália, junto com a União Europeia e em parceria com os Estados Unidos, está pronta para desenvolver um importante papel de incentivadora da retomada das negociações, em virtude de suas ótimas relações com todos os países da região.
O chanceler sírio, Walid Al-Moallem, disse que Israel estava empenhado em restituir as colinas de Golan à Síria antes da guerra ocorrida há três meses, e somente a partir desta base as negociações poderão ser retomadas.
Frattini também esteve ontem em Beirute, onde se reuniu com o presidente libanês, Michel Suleiman, o primeiro-ministro do país, Fouad Siniora, e o presidente do Parlamento, o xiita Nabih Berri.
Em seguida, ele foi à cidade de Naqoura, sul do Líbano, onde visitou a sede do quartel general das tropas de paz da ONU no Líbano (Unifil), das quais fazem parte cerca de 2.500 militares italianos. No local, o ministro se reuniu com o comandante da missão, o general italiano Claudio Graziano.
O tema dos encontros de Frattini foi a situação política do Oriente Médio e o início do novo governo de Israel, liderado pelo primeiro-ministro Benyamin Netanyahu. (ANSA)
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