Portugal recebe 4 mil carros eléctricos em 2011
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Portugal recebe 4 mil carros eléctricos em 2011
Portugal recebe 4 mil carros eléctricos em 2011
A Renault-Nissan diz que ainda é prematuro falar em volumes, pois o estudo de viabilidade só estará pronto dentro de quatro meses.
Sara Piteira Mota e Marina Conceição
Há pouco mais de dois meses, em pleno almoço no Guincho, em Cascais, ficou decidido que Portugal ia ser dos primeiros países a receber os veículos com zero emissões. Se tudo correr dentro do previsto, em 2011, Portugal vai receber quatro mil carros eléctricos produzidos pela aliança Renault-Nissan, segundo fontes ligadas ao processo. Para a Renault Portugal é prematuro avançar com números uma vez que “não existindo ainda quaisquer estudos que permitam avaliar o potencial do mercado nem sequer uma clara definição do produto e dos preços”.
De facto, quatro mil carros pode parecer insignificante se comparado com o parque automóvel português – 5.625 milhões de carros em 2006 – mas é bem mais do que o número de carros híbridos da Toyota vendidos até agora em Portugal. O Prius da Toyota apesar de ser comercializado desde 1997, só em Abril deste ano conseguiu alcançar as mil unidades no mercado português, 97 mil na Europa e um milhão em todo o mundo.
Para que todo o sistema funcione em sintonia, é necessário que haja, pelo menos, três vezes mais baterias do que o número de carros. Visto que uma das formas de carregamento é através da troca da bateria nos locais próprios.
Carlos Tavares, vice-presidente da Nissan, garante que a “‘joint-venture’ [com a japonesa Nec] está a investir 72 milhões de euros na instalação de uma unidade de produção no Japão que se irá dedicar ao desenvolvimento e produção em massa de baterias laminadas de iões de lítio”. Quando iniciar as operações, em 2009, a fábrica terá uma capacidade de arranque de 13 mil unidades por ano, e irá progressivamente aumentar essa capacidade para 65 mil.
Carlos Tavares garante que “serão verdadeiros automóveis, com performances equiparáveis ou melhores, que um veículo semelhante com motor a gasolina. Vai ser fiável, com excelentes níveis de conforto e espaço interior, capaz de transportar confortavelmente cinco passageiros adultos”.
Estudo de viabilidade dentro de quatro meses
Ontem, o primeiro ministro José Sócrates e Carlos Ghosn, CEO da Renault-Nissan, formalizaram o acordo que deverá estar delineado dentro de quatro meses. “Este estudo conjunto irá explorar várias vertentes, incluindo a criação de uma rede de carregamento de electricidade e de incentivos que criem todas as condições necessárias para o projecto ter sucesso”, explica Carlos Tavares. Com este projecto Portugal, a par com Israel e Dinamarca, será um dos países líderes na introdução dos modelos eléctricos da aliança Renault-Nissan.
José Sócrates disse que o Governo se compromete a criar legislação adequada para estes carros. “Vamos estudar o modelo fiscal para permitir que os veículos sem emissões poluentes possam pagar menos de 30% do actual imposto automóvel”, sublinhou o primeiro-ministro.
O líder do Executivo garante que vai ser criada uma rede de infra-estruturas que permita ao consumidor abastecer sem dificuldade o carro movido a electricidade. Para isso será criado um consórcio de empresas. Sócrates assegura que Portugal está aberto a iniciativas do mesmo género que estejam a ser equacionadas por outros construtores.
Carlos Ghosn diz que este projecto irá ser alargado a outros países. Nos Estados Unidos existe um projecto semelhante do construtor Tesla Motors, que vai produzir um descapotável 100% eléctrico.
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Comentários
g
deverão ser para os milionários deste oásis.........versão eco dos ferraris...está na moda.
Carlos Nogueira (cmnogueira@gmail.com)
Finalmente PT mexe! É preciso continuar a acreditar. E já agora os detratores da ideia lembrem-se que com uma rede de carregamento de carros eléctricos implantada nada impede que outras marcas de aproveitarem a ideia e fornecerem modelos.
Fred
Meus senhores... não compreendo uma rede nacional de abastecimento/troca de baterias de lítio, quando irão circular pelo país apenas 4000 carros eléctricos... Acredito que esse número irá crescer e à Nissan/Renault se juntarão outros construtores, de modo a que se justifique e torne viável a nível nacional uma rede de abastecimento/troca de baterias... mas mais importante que esta nuance é a seguinte questão: 4000 carros eléctricos para quem? A que preço? Para os ricalhaços experimentarem um novo brinquedo? Santa paciência... pensem mais à frente e em números que atinjam a população portuguesa e as pessoas que necessitam, porque enquanto andarmos com experiências de 4000 veículos eléctricos não passaremos do "tubo de ensaio".
A Renault-Nissan diz que ainda é prematuro falar em volumes, pois o estudo de viabilidade só estará pronto dentro de quatro meses.
Sara Piteira Mota e Marina Conceição
Há pouco mais de dois meses, em pleno almoço no Guincho, em Cascais, ficou decidido que Portugal ia ser dos primeiros países a receber os veículos com zero emissões. Se tudo correr dentro do previsto, em 2011, Portugal vai receber quatro mil carros eléctricos produzidos pela aliança Renault-Nissan, segundo fontes ligadas ao processo. Para a Renault Portugal é prematuro avançar com números uma vez que “não existindo ainda quaisquer estudos que permitam avaliar o potencial do mercado nem sequer uma clara definição do produto e dos preços”.
De facto, quatro mil carros pode parecer insignificante se comparado com o parque automóvel português – 5.625 milhões de carros em 2006 – mas é bem mais do que o número de carros híbridos da Toyota vendidos até agora em Portugal. O Prius da Toyota apesar de ser comercializado desde 1997, só em Abril deste ano conseguiu alcançar as mil unidades no mercado português, 97 mil na Europa e um milhão em todo o mundo.
Para que todo o sistema funcione em sintonia, é necessário que haja, pelo menos, três vezes mais baterias do que o número de carros. Visto que uma das formas de carregamento é através da troca da bateria nos locais próprios.
Carlos Tavares, vice-presidente da Nissan, garante que a “‘joint-venture’ [com a japonesa Nec] está a investir 72 milhões de euros na instalação de uma unidade de produção no Japão que se irá dedicar ao desenvolvimento e produção em massa de baterias laminadas de iões de lítio”. Quando iniciar as operações, em 2009, a fábrica terá uma capacidade de arranque de 13 mil unidades por ano, e irá progressivamente aumentar essa capacidade para 65 mil.
Carlos Tavares garante que “serão verdadeiros automóveis, com performances equiparáveis ou melhores, que um veículo semelhante com motor a gasolina. Vai ser fiável, com excelentes níveis de conforto e espaço interior, capaz de transportar confortavelmente cinco passageiros adultos”.
Estudo de viabilidade dentro de quatro meses
Ontem, o primeiro ministro José Sócrates e Carlos Ghosn, CEO da Renault-Nissan, formalizaram o acordo que deverá estar delineado dentro de quatro meses. “Este estudo conjunto irá explorar várias vertentes, incluindo a criação de uma rede de carregamento de electricidade e de incentivos que criem todas as condições necessárias para o projecto ter sucesso”, explica Carlos Tavares. Com este projecto Portugal, a par com Israel e Dinamarca, será um dos países líderes na introdução dos modelos eléctricos da aliança Renault-Nissan.
José Sócrates disse que o Governo se compromete a criar legislação adequada para estes carros. “Vamos estudar o modelo fiscal para permitir que os veículos sem emissões poluentes possam pagar menos de 30% do actual imposto automóvel”, sublinhou o primeiro-ministro.
O líder do Executivo garante que vai ser criada uma rede de infra-estruturas que permita ao consumidor abastecer sem dificuldade o carro movido a electricidade. Para isso será criado um consórcio de empresas. Sócrates assegura que Portugal está aberto a iniciativas do mesmo género que estejam a ser equacionadas por outros construtores.
Carlos Ghosn diz que este projecto irá ser alargado a outros países. Nos Estados Unidos existe um projecto semelhante do construtor Tesla Motors, que vai produzir um descapotável 100% eléctrico.
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g
deverão ser para os milionários deste oásis.........versão eco dos ferraris...está na moda.
Carlos Nogueira (cmnogueira@gmail.com)
Finalmente PT mexe! É preciso continuar a acreditar. E já agora os detratores da ideia lembrem-se que com uma rede de carregamento de carros eléctricos implantada nada impede que outras marcas de aproveitarem a ideia e fornecerem modelos.
Fred
Meus senhores... não compreendo uma rede nacional de abastecimento/troca de baterias de lítio, quando irão circular pelo país apenas 4000 carros eléctricos... Acredito que esse número irá crescer e à Nissan/Renault se juntarão outros construtores, de modo a que se justifique e torne viável a nível nacional uma rede de abastecimento/troca de baterias... mas mais importante que esta nuance é a seguinte questão: 4000 carros eléctricos para quem? A que preço? Para os ricalhaços experimentarem um novo brinquedo? Santa paciência... pensem mais à frente e em números que atinjam a população portuguesa e as pessoas que necessitam, porque enquanto andarmos com experiências de 4000 veículos eléctricos não passaremos do "tubo de ensaio".
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