Múmias: dezenas de túmulos descobertos a sul do Cairo
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Múmias: dezenas de túmulos descobertos a sul do Cairo
Múmias: dezenas de túmulos descobertos a sul do Cairo
27.04.2009 - 21h37 Nicolau Ferreira
É como as bonecas russas: dentro dos túmulos estão caixões de madeira, dentro dos caixões os sarcófagos e qualquer um adivinha o que vem a seguir – múmias, algumas com quatro mil ano de existência. Os 53 túmulos esculpidos na rocha foram descobertos a 60 quilómetros a Sul do Cairo, no Egipto e vão dar trabalho que chegue a quem tiver que limpar cada sarcófago.
Mas por baixo do pó qualquer um fica rendido às pinturas que são fruto de uma das mais importantes civilizações da História. O local dos túmulos fica próximo de uma aldeia chamada Faiyum, junto da pirâmide de Lahun, que foi mandada construir durante a 12.ª dinastia do antigo Egipto (1991-1783 a.C.), pelo faraó Senusret II. O local foi pela primeira vez escavado há mais de cem anos.
“Os túmulos foram cortados na própria rocha e variam no tipo de arquitectura que apresentam”, disse o arqueólogo Abdul Rahman Al-Ayedi, que está à frente da escavação. “A maioria das múmias que foram descobertas tinham estas cores vivas e belas”, acrescentou, citado pelo Washington Post. Os sarcófagos têm pintadas imagens dos seus ocupantes, algumas das pinturas têm tons verdes, vermelhos e brancos fora do comum. “No início da escavação, disse que iríamos reescrever a história deste local, e tinha razão”, referiu o arqueólogo.
A necrópole foi crescendo ao longo das dinastias, alguns dos túmulos datam do Império Médio (2061-1786 a.C.) outros do Império Novo (1569-1081 BC a.C.) e outros são ainda mais recentes, da 22.ª dinastia (931-725 a.C.), esta progressão é uma mais-valia para os arqueólogos. “Vai ajudar-nos a estudar a evolução da arquitectura funerária, os credos e os costumes do antigo Egipto. Não só através dos motivos artísticos e dos textos, mas também devido aos testes que estão ser feitos no laboratório”, explicou Abdul Rahman Al-Ayedi. Material não faltará. Nos 53 túmulos foram encontradas dezenas de múmias e 30 estão em boas condições.
27.04.2009 - 21h37 Nicolau Ferreira
É como as bonecas russas: dentro dos túmulos estão caixões de madeira, dentro dos caixões os sarcófagos e qualquer um adivinha o que vem a seguir – múmias, algumas com quatro mil ano de existência. Os 53 túmulos esculpidos na rocha foram descobertos a 60 quilómetros a Sul do Cairo, no Egipto e vão dar trabalho que chegue a quem tiver que limpar cada sarcófago.
Mas por baixo do pó qualquer um fica rendido às pinturas que são fruto de uma das mais importantes civilizações da História. O local dos túmulos fica próximo de uma aldeia chamada Faiyum, junto da pirâmide de Lahun, que foi mandada construir durante a 12.ª dinastia do antigo Egipto (1991-1783 a.C.), pelo faraó Senusret II. O local foi pela primeira vez escavado há mais de cem anos.
“Os túmulos foram cortados na própria rocha e variam no tipo de arquitectura que apresentam”, disse o arqueólogo Abdul Rahman Al-Ayedi, que está à frente da escavação. “A maioria das múmias que foram descobertas tinham estas cores vivas e belas”, acrescentou, citado pelo Washington Post. Os sarcófagos têm pintadas imagens dos seus ocupantes, algumas das pinturas têm tons verdes, vermelhos e brancos fora do comum. “No início da escavação, disse que iríamos reescrever a história deste local, e tinha razão”, referiu o arqueólogo.
A necrópole foi crescendo ao longo das dinastias, alguns dos túmulos datam do Império Médio (2061-1786 a.C.) outros do Império Novo (1569-1081 BC a.C.) e outros são ainda mais recentes, da 22.ª dinastia (931-725 a.C.), esta progressão é uma mais-valia para os arqueólogos. “Vai ajudar-nos a estudar a evolução da arquitectura funerária, os credos e os costumes do antigo Egipto. Não só através dos motivos artísticos e dos textos, mas também devido aos testes que estão ser feitos no laboratório”, explicou Abdul Rahman Al-Ayedi. Material não faltará. Nos 53 túmulos foram encontradas dezenas de múmias e 30 estão em boas condições.
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