O PS A CAMINHO DA DERROTA
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O PS A CAMINHO DA DERROTA
Com SOCRATES de MAESTRO.............
Sondagem: 59,4 por cento dos inquiridos esperavam mais do Governo
PS e PSD empatados
José Sócrates é o líder partidário em quem os portugueses mais confiam para desempenhar o cargo de primeiro-ministro; mas Manuela Ferreira Leite ameaça roubar-lhe o posto. Um mês depois de ter eleito a nova líder, o PSD arrancou nas intenções de voto e conseguiu o primeiro empate técnico com o PS.
De acordo com uma sondagem CM/Aximage, o PS registou este mês a sua maior queda nas intenções de voto ao passar de 35,2 por cento para 32,5. Já o PSD está a subir e obteve 32 por cento. Ou seja, pela primeira vez desde que o Governo foi eleito em 2005, o PS e o PSD registaram um empate técnico nas intenções de voto.
Também a coligação CDU, que alcançou 9,7 por cento, e o CDS, que registou 4,3 por cento, estão a subir nas intenções de voto. Já o BE teve uma queda de 1,2 pontos percentuais ao obter 8,2 por cento.
Apesar de permanecer o líder partidário em quem os portugueses mais confiam para primeiro-ministro, Sócrates está a perder terreno para Ferreira Leite. Se em Junho estavam separados por 4,6 pontos percentuais, desta vez a ex-ministra das Finanças está a apenas 3 pontos percentuais de Sócrates.
À pergunta ‘Em qual dos dois líderes tem mais confiança para primeiro-ministro?’, 36,1 por cento dos inquiridos respondeu Sócrates, enquanto 33,1por cento nomeou Manuela Ferreira Leite.
Na avaliação dos líderes partidários, Sócrates obteve a sua pior nota de sempre: 7,2, numa escala de 0 a 20. Com nota negativa está também o líder do CDS-PP, Paulo Portas, com 8,8. Já Ferreira Leite e Jerónimo de Sousa, do PCP, estão empatados com 11, numa lista liderada por Francisco Louçã (11,7).
PORTUGUESES DESILUDIDOS
As expectativas dos portugueses em relação à actuação do Governo estão em queda, com os inquiridos a revelarem-se desiludidos com o Executivo de Sócrates. Segundo a sondagem, 59,4 por cento dos inquiridos consideram que o Governo está a actuar 'pior do que esperava'. Apenas 9 por cento afirma que está a actuar 'melhor do que esperava'. Contactado pelo CM, o PSD recusou comentar a sondagem.
FAMÍLIAS NÃO UTILIZAM DEDUÇÃO DA HABITAÇÃO
Sócrates anuncia hoje um aumento das deduções das despesas com habitação em IRS, como forma de ajudar as família em tempo de crise. Até agora, o máximo que osagregadospodiam deduzir com juros e rendas eram 574 euros.
No entanto, se tomarmos em consideração os números da Direcção-Geraldas Contribuições e Impostos (DGCI) relativos a 2006, o númerodeagregadosfamiliares que fizeram deduções de juros à habitação foi 1 061 468, para uma despesa fiscal de 477 milhões de euros.
Se dividirmos a despesa fiscal pelo número de agregados que, efectivamente, realizou aquela dedução em IRS, chegamos à conclusão de que, em média, os contribuintes deduzem 449 euros com os juros de habitação, muito longe do limite de 574 euros permitido por lei.
A razão desta discrepância está no facto de a maioria dos contribuintes esgotar as deduções à colecta com as despesas de Saúde e Educação.
Segundo o artigo 78 do Código do IRS, a dedução de encargos com imóveis vem em quinto lugar na lista de deduções.
DECRÉSCIMO DE 0,2% DO PIB
A economia portuguesa apresentou no primeiro trimestre de 2008 um decréscimo de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB), após uma expansão de 0,7% no último trimestre do ano passado, segundo estimativas ontem divulgados pelo Eurostat. A economia portuguesa está, de acordo com o gabinete de estatística da União Europeia (UE), entre as que registaram pior desempenho. A economia da Zona Euro cresceu menos do que o esperado no primeiro trimestre deste ano. Segundo o Eurostat, o PIB da região cresceu 0,7% no primeiro trimestre de 2008 face ao último de 2007. As estimativas iniciais apontavam para uma expansão de 0,8%. A União Europeia registou igualmente um crescimento económico de 0,7% nos primeiros três meses do ano. Só há recessão no caso de queda do Produto Interno Bruto durante três trimestres consecutivos .
INCERTEZA ELEVADA EM 2009
O Núcleo de Estudos de Conjuntura da Economia Portuguesa (NECEP) da Universidade Católica de Lisboa reviu em forte baixa as suas previsões de crescimento da economia nacional.
Segundo a folha trimestral deste gabinete, ontem divulgada, a economia nacional deverá crescer 1,2 por cento em 2008, menos seis décimas do que na projecção de Abril. Para 2009, refere o documento, 'a incerteza é bastante elevada'.
De acordo com as estimativas do NECEP, 'a desaceleração económica verificada na primeira metade de 2008 é ainda maioritariamente atribuível ao impacto negativo específico sobre Portugal da alteração dos preços internacionais (taxas de juro, petróleo, matérias-primas e cotação do euro).
O NECEP estima que no segundo trimestre deste ano o PIB tenha crescido 0,4% em cadeia e 0,8% em termos homólogos.
PORTUGUESES SATISFEITOS COM CAVACO SILVA
Os portugueses estão satisfeitos com a actuação de Cavaco Silva na Presidência da República. Esta é a conclusão de uma sondagem CM/Aximage, em que 59,6 por cento dos inquiridos consideram que o Chefe de Estado tem actuado 'bem'. Apenas 13,1 por cento afirma que Cavaco Silva tem actuado 'mal', enquanto 20,7 por cento diz 'assim-assim'. Numa escala de 0 a 20, o Presidente da República mereceu, assim, um 15,1. A nota atribuída a Cavaco Silva tem, no entanto, vindo a baixar desde Abril, mês em que obteve 16,5. Em Junho, o Chefe de Estado mereceu um 15,9.
SAIBA MAIS
POPULARIDADE
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, é o governante mais popular ao merecer dos inquiridos um 10,8. Luís Amado destronou assim o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que este mês mereceu um 10,6.
8,7
O ministro da Agricultura, Jaime Silva, obteve a pior nota de todos os governantes: 8,7, numa escala de 0 a 20. Maria de Lurdes Rodrigues, ministra da Educação, teve 9,2.
ELEITORADO PS
Os inquiridos que votaram no PS nas últimas legislativas atribuíram a José Sócrates um 9,4, numa escala de 0 a 20. Já a Manuela Ferreira Leite, o eleitorado socialista atribuiu um 10,6. Mas a melhor nota foi para Louçã: 12.
REACÇÕES
'NÃO GOVERNAMOS PARA AS SONDAGENS' Vitalino Canas, Porta-voz do PS
Obviamente acompanhamos com atenção as sondagens, mas não governamos para as sondagens. O PS sempre se manteve destacado em relação ao PSD e não encara a Oposição como uma ameaça. O PS confia em si próprio e tem a confiança dos portugueses.
'REFORÇO DO PCP É DECISIVO PARA RUPTURA' Vasco Cardoso, Com. Pol. do PCP
Nós consideramos que as sondagens têm sempre um valor relativo [...] O facto de a CDU surgir como terceira força política [...] é uma tendência acima dos resultados eleitorais [2005]. O reforço do PCP é decisivo para se fazer uma ruptura com a actual política.
'VEMOS OS DADOS COM OPTIMISMO' João Almeida, Sec. geral do CDS
As sondagens são sempre indicadores. O que importa é verificar a tendência. E tem sido uma constante: o CDS tem vindo a subir e está próximo dos resultados que nos deram antes das últimas legislativas. A um ano de eleições [...], vemos estes dados com optimismo.
'AFASTAMENTO DO ELEITORADO DO PS' João Semedo, Deputado do BE
Evidência a quebra do PS, facto que estará ligado ao descontentamento que decorre da incapacidade do Governo para resolver os problemas dos combustíveis [...], do desemprego [...]. O Código do Trabalho veio acentuar este afastamento do eleitorado do PS.
Sondagem: 59,4 por cento dos inquiridos esperavam mais do Governo
PS e PSD empatados
José Sócrates é o líder partidário em quem os portugueses mais confiam para desempenhar o cargo de primeiro-ministro; mas Manuela Ferreira Leite ameaça roubar-lhe o posto. Um mês depois de ter eleito a nova líder, o PSD arrancou nas intenções de voto e conseguiu o primeiro empate técnico com o PS.
De acordo com uma sondagem CM/Aximage, o PS registou este mês a sua maior queda nas intenções de voto ao passar de 35,2 por cento para 32,5. Já o PSD está a subir e obteve 32 por cento. Ou seja, pela primeira vez desde que o Governo foi eleito em 2005, o PS e o PSD registaram um empate técnico nas intenções de voto.
Também a coligação CDU, que alcançou 9,7 por cento, e o CDS, que registou 4,3 por cento, estão a subir nas intenções de voto. Já o BE teve uma queda de 1,2 pontos percentuais ao obter 8,2 por cento.
Apesar de permanecer o líder partidário em quem os portugueses mais confiam para primeiro-ministro, Sócrates está a perder terreno para Ferreira Leite. Se em Junho estavam separados por 4,6 pontos percentuais, desta vez a ex-ministra das Finanças está a apenas 3 pontos percentuais de Sócrates.
À pergunta ‘Em qual dos dois líderes tem mais confiança para primeiro-ministro?’, 36,1 por cento dos inquiridos respondeu Sócrates, enquanto 33,1por cento nomeou Manuela Ferreira Leite.
Na avaliação dos líderes partidários, Sócrates obteve a sua pior nota de sempre: 7,2, numa escala de 0 a 20. Com nota negativa está também o líder do CDS-PP, Paulo Portas, com 8,8. Já Ferreira Leite e Jerónimo de Sousa, do PCP, estão empatados com 11, numa lista liderada por Francisco Louçã (11,7).
PORTUGUESES DESILUDIDOS
As expectativas dos portugueses em relação à actuação do Governo estão em queda, com os inquiridos a revelarem-se desiludidos com o Executivo de Sócrates. Segundo a sondagem, 59,4 por cento dos inquiridos consideram que o Governo está a actuar 'pior do que esperava'. Apenas 9 por cento afirma que está a actuar 'melhor do que esperava'. Contactado pelo CM, o PSD recusou comentar a sondagem.
FAMÍLIAS NÃO UTILIZAM DEDUÇÃO DA HABITAÇÃO
Sócrates anuncia hoje um aumento das deduções das despesas com habitação em IRS, como forma de ajudar as família em tempo de crise. Até agora, o máximo que osagregadospodiam deduzir com juros e rendas eram 574 euros.
No entanto, se tomarmos em consideração os números da Direcção-Geraldas Contribuições e Impostos (DGCI) relativos a 2006, o númerodeagregadosfamiliares que fizeram deduções de juros à habitação foi 1 061 468, para uma despesa fiscal de 477 milhões de euros.
Se dividirmos a despesa fiscal pelo número de agregados que, efectivamente, realizou aquela dedução em IRS, chegamos à conclusão de que, em média, os contribuintes deduzem 449 euros com os juros de habitação, muito longe do limite de 574 euros permitido por lei.
A razão desta discrepância está no facto de a maioria dos contribuintes esgotar as deduções à colecta com as despesas de Saúde e Educação.
Segundo o artigo 78 do Código do IRS, a dedução de encargos com imóveis vem em quinto lugar na lista de deduções.
DECRÉSCIMO DE 0,2% DO PIB
A economia portuguesa apresentou no primeiro trimestre de 2008 um decréscimo de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB), após uma expansão de 0,7% no último trimestre do ano passado, segundo estimativas ontem divulgados pelo Eurostat. A economia portuguesa está, de acordo com o gabinete de estatística da União Europeia (UE), entre as que registaram pior desempenho. A economia da Zona Euro cresceu menos do que o esperado no primeiro trimestre deste ano. Segundo o Eurostat, o PIB da região cresceu 0,7% no primeiro trimestre de 2008 face ao último de 2007. As estimativas iniciais apontavam para uma expansão de 0,8%. A União Europeia registou igualmente um crescimento económico de 0,7% nos primeiros três meses do ano. Só há recessão no caso de queda do Produto Interno Bruto durante três trimestres consecutivos .
INCERTEZA ELEVADA EM 2009
O Núcleo de Estudos de Conjuntura da Economia Portuguesa (NECEP) da Universidade Católica de Lisboa reviu em forte baixa as suas previsões de crescimento da economia nacional.
Segundo a folha trimestral deste gabinete, ontem divulgada, a economia nacional deverá crescer 1,2 por cento em 2008, menos seis décimas do que na projecção de Abril. Para 2009, refere o documento, 'a incerteza é bastante elevada'.
De acordo com as estimativas do NECEP, 'a desaceleração económica verificada na primeira metade de 2008 é ainda maioritariamente atribuível ao impacto negativo específico sobre Portugal da alteração dos preços internacionais (taxas de juro, petróleo, matérias-primas e cotação do euro).
O NECEP estima que no segundo trimestre deste ano o PIB tenha crescido 0,4% em cadeia e 0,8% em termos homólogos.
PORTUGUESES SATISFEITOS COM CAVACO SILVA
Os portugueses estão satisfeitos com a actuação de Cavaco Silva na Presidência da República. Esta é a conclusão de uma sondagem CM/Aximage, em que 59,6 por cento dos inquiridos consideram que o Chefe de Estado tem actuado 'bem'. Apenas 13,1 por cento afirma que Cavaco Silva tem actuado 'mal', enquanto 20,7 por cento diz 'assim-assim'. Numa escala de 0 a 20, o Presidente da República mereceu, assim, um 15,1. A nota atribuída a Cavaco Silva tem, no entanto, vindo a baixar desde Abril, mês em que obteve 16,5. Em Junho, o Chefe de Estado mereceu um 15,9.
SAIBA MAIS
POPULARIDADE
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, é o governante mais popular ao merecer dos inquiridos um 10,8. Luís Amado destronou assim o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que este mês mereceu um 10,6.
8,7
O ministro da Agricultura, Jaime Silva, obteve a pior nota de todos os governantes: 8,7, numa escala de 0 a 20. Maria de Lurdes Rodrigues, ministra da Educação, teve 9,2.
ELEITORADO PS
Os inquiridos que votaram no PS nas últimas legislativas atribuíram a José Sócrates um 9,4, numa escala de 0 a 20. Já a Manuela Ferreira Leite, o eleitorado socialista atribuiu um 10,6. Mas a melhor nota foi para Louçã: 12.
REACÇÕES
'NÃO GOVERNAMOS PARA AS SONDAGENS' Vitalino Canas, Porta-voz do PS
Obviamente acompanhamos com atenção as sondagens, mas não governamos para as sondagens. O PS sempre se manteve destacado em relação ao PSD e não encara a Oposição como uma ameaça. O PS confia em si próprio e tem a confiança dos portugueses.
'REFORÇO DO PCP É DECISIVO PARA RUPTURA' Vasco Cardoso, Com. Pol. do PCP
Nós consideramos que as sondagens têm sempre um valor relativo [...] O facto de a CDU surgir como terceira força política [...] é uma tendência acima dos resultados eleitorais [2005]. O reforço do PCP é decisivo para se fazer uma ruptura com a actual política.
'VEMOS OS DADOS COM OPTIMISMO' João Almeida, Sec. geral do CDS
As sondagens são sempre indicadores. O que importa é verificar a tendência. E tem sido uma constante: o CDS tem vindo a subir e está próximo dos resultados que nos deram antes das últimas legislativas. A um ano de eleições [...], vemos estes dados com optimismo.
'AFASTAMENTO DO ELEITORADO DO PS' João Semedo, Deputado do BE
Evidência a quebra do PS, facto que estará ligado ao descontentamento que decorre da incapacidade do Governo para resolver os problemas dos combustíveis [...], do desemprego [...]. O Código do Trabalho veio acentuar este afastamento do eleitorado do PS.
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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