PCP, um partido comunista com práticas fascistas?
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PCP, um partido comunista com práticas fascistas?
PCP, um partido comunista com práticas fascistas?
Ainda que em nenhum país comunista os seus opositores tenham tido liberdade de expressão e muito menos liberdade de criticar o regime, há a tradição de os partidos comunistas serem defensores da democracia em países que vivem sob uma ditadura de direita e de darem uma imagem de tolerância nas democracias que designam por burguesas. Não há grande registo de tentativas de silenciamento dos adversários na Europa Ocidental, partidos comunistas como o espanhol, o italiano dos tempos do PCI, o francês ou a generalidade dos partidos comunistas europeus sempre foram partidos que deram uma imagem de tolerância, a excepção na Europa é o PCP, que se julga dono da democracia e chega mesmo a chamar a si o direito de estabelecer quem é ou não democrata. A hipocrisia dos dirigentes do PCP é tão grande que distingue os adversários do “PCP e outros democratas”, isto é, para o PCP só são democratas os do partido, os falsos verdes e todos os que lhe sejam úteis.
Tentar silenciar os que pensam de forma diferente é uma prática política fascista e durante esta legislatura têm-se multiplicado as tentativas de inibir os ministro e José Sócrates de aparecerem em público, criando um falso ambiente de contestação. Chegou-se mesmo ao ponto de ser organizar um bando de fascistas para se manifestarem junto à sede do PS tentando-se dar a entender que se tratava de uma manifestação espontânea organizada com recurso aos sms.
Esta estratégia tem sido uma constante da presente legislatura, não porque um governo do PS adopte medidas mais odiosas do que um governo da direita, mas porque em relação ao PS o ódio vai para além dessas medidas, é um ódio enraizado na ideologia, vem do princípio do século XIX. Da mesma forma o ódio em relação a Vital Moreira é bem mais visceral do que o ódio a qualquer dirigente do PS, Vital Moreira deveria ter levado o seu “voto de castidade” até ao fim, a partir do momento em que foi militante do PCP e conseguiu ver o mundo mais para além foi excomungado, praticou o pior dos pecados.
A reacção inicial de Carvalho da Silva e, depois, a reacção de Jerónimo de Sousa revelou bem o atrapalhamento e hipocrisia dos responsáveis do PCP, o primeiro chegou ao ponto de justificar os fascistas que agrediram ou tentaram agredir Vital Moreira, isso quando o representante do PS tinha ido apresentar-lhe cumprimentos a seu convite, o segundo levou a hipocrisia ainda mais longe ao exigir um pedido de desculpas do PS. Ambos os dirigentes evidenciam aquilo que consideram ser uma superioridade ideológica em relação aos seus adversários políticos. Se Vital Moreira tivesse ido manifestar-se arrependido por ter abandonado o PCP e comunicar o abandono das listas do PS é certo que tanto Jerónimo de Sousa como Carvalho da Silva teriam lamentado o incidente e pedido desculpas pelos seus militantes.
Começa a ser tempo de chamar as coisas pelos nomes, aquilo a que estamos a assistir é a práticas fascistas aparentemente promovidas pelos seus dirigentes, já que nunca dão a cara deixando o papel sujo a figuras menores como o líder da Fenprof ou a militantes anónimos. Não se defende a democracia com práticas fascistas como parecem defender no PCP, as práticas fascistas são o exclusivo dos próprios fascistas e os militantes ou simpatizantes do PCP que vimos na televisão são tão fascistas como os da noite dos cristais ou os que queimaram os livros em Berlim.
É tempo de a esquerda chamar os bois pelos nomes deixar de ter complexos em relação ao PCP
O Jumento
Ainda que em nenhum país comunista os seus opositores tenham tido liberdade de expressão e muito menos liberdade de criticar o regime, há a tradição de os partidos comunistas serem defensores da democracia em países que vivem sob uma ditadura de direita e de darem uma imagem de tolerância nas democracias que designam por burguesas. Não há grande registo de tentativas de silenciamento dos adversários na Europa Ocidental, partidos comunistas como o espanhol, o italiano dos tempos do PCI, o francês ou a generalidade dos partidos comunistas europeus sempre foram partidos que deram uma imagem de tolerância, a excepção na Europa é o PCP, que se julga dono da democracia e chega mesmo a chamar a si o direito de estabelecer quem é ou não democrata. A hipocrisia dos dirigentes do PCP é tão grande que distingue os adversários do “PCP e outros democratas”, isto é, para o PCP só são democratas os do partido, os falsos verdes e todos os que lhe sejam úteis.
Tentar silenciar os que pensam de forma diferente é uma prática política fascista e durante esta legislatura têm-se multiplicado as tentativas de inibir os ministro e José Sócrates de aparecerem em público, criando um falso ambiente de contestação. Chegou-se mesmo ao ponto de ser organizar um bando de fascistas para se manifestarem junto à sede do PS tentando-se dar a entender que se tratava de uma manifestação espontânea organizada com recurso aos sms.
Esta estratégia tem sido uma constante da presente legislatura, não porque um governo do PS adopte medidas mais odiosas do que um governo da direita, mas porque em relação ao PS o ódio vai para além dessas medidas, é um ódio enraizado na ideologia, vem do princípio do século XIX. Da mesma forma o ódio em relação a Vital Moreira é bem mais visceral do que o ódio a qualquer dirigente do PS, Vital Moreira deveria ter levado o seu “voto de castidade” até ao fim, a partir do momento em que foi militante do PCP e conseguiu ver o mundo mais para além foi excomungado, praticou o pior dos pecados.
A reacção inicial de Carvalho da Silva e, depois, a reacção de Jerónimo de Sousa revelou bem o atrapalhamento e hipocrisia dos responsáveis do PCP, o primeiro chegou ao ponto de justificar os fascistas que agrediram ou tentaram agredir Vital Moreira, isso quando o representante do PS tinha ido apresentar-lhe cumprimentos a seu convite, o segundo levou a hipocrisia ainda mais longe ao exigir um pedido de desculpas do PS. Ambos os dirigentes evidenciam aquilo que consideram ser uma superioridade ideológica em relação aos seus adversários políticos. Se Vital Moreira tivesse ido manifestar-se arrependido por ter abandonado o PCP e comunicar o abandono das listas do PS é certo que tanto Jerónimo de Sousa como Carvalho da Silva teriam lamentado o incidente e pedido desculpas pelos seus militantes.
Começa a ser tempo de chamar as coisas pelos nomes, aquilo a que estamos a assistir é a práticas fascistas aparentemente promovidas pelos seus dirigentes, já que nunca dão a cara deixando o papel sujo a figuras menores como o líder da Fenprof ou a militantes anónimos. Não se defende a democracia com práticas fascistas como parecem defender no PCP, as práticas fascistas são o exclusivo dos próprios fascistas e os militantes ou simpatizantes do PCP que vimos na televisão são tão fascistas como os da noite dos cristais ou os que queimaram os livros em Berlim.
É tempo de a esquerda chamar os bois pelos nomes deixar de ter complexos em relação ao PCP
O Jumento
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